Resumo do Livro "Oração dos Moços" Ruy Barbosa
Por: IRIANE VENAS SILVA • 10/10/2022 • Trabalho acadêmico • 652 Palavras (3 Páginas) • 97 Visualizações
Resumo do livro “Oração aos moços” – Ruy Barbosa.
O grande Jurista brasileiro Ruy Barbosa, uma personalidade marcante na vida nacional brasileira, foi ministro da fazenda também candidato a presidência da república por duas consecutivas vezes e se notabilizou por ser um grande advogado por ter uma militância importante junto ao Supremo Tribunal Federal, deixou obras basicamente no plano jurídico de grandes proporções, muita coisa qualitativa. Uma de suas inúmeras obras qual ficou bastante famosa que é o seu discurso de paraninfo para a turma que se formou em direito pela faculdade de Direito de São Francisco com a turma de 1922 qual colou grau em março de 1923, Ruy Barbosa que foi convidado para ser paraninfo da turma, e não podendo se deslocar do Rio de Janeiro para São Paulo em razão de sua saúde um tanto debilitada ele enviou um discurso por escrito que foi lido na seção solene de colação de grau pelo professor Reinaldo Porchat, professor da faculdade de Direito Largo São Francisco. Esse discurso acabou então se tornando uma obra, famosa e importante no âmbito do direito passou a história como nome de “Oração aos moços”, essa obra é interessante, porque é uma obra que o jurista vai exortar, conclamar os jovens, a vida profissional e vai também em certa medida, falar a respeito de sua experiência. Há um trecho nessa obra que o autor fala nessa obra sobre si mesmo enquanto estudante como ele foi despenado jovem muito dedicado ao estudo. Numa edição da própria Fundação Casa Ruy Barbosa, uma edição de 1949 no trecho ele vai dizer: (...) Estudante sou. Nada mais. Mau sabedor, fraco jurista, mesquinho advogado, pouco mais sei do que saber estudar, saber como se estuda, e saber que tenho estudado. Nem isso mesmo sei se saberei bem. Mas, do que tenho logrado saber, o melhor devo às manhãs madrugadas. [...] Mas, senhores, os que madrugam no ler, convém madrugarem também no pensar. Vulgar é o ler, raro o refletir. O saber não está na ciência alheia, que se absorve, mas, principalmente, nas ideias próprias, que se geram dos conhecimentos absorvidos, mediante a transmutação, por que passam, no espírito que os assimila. Um sabedor não é armário de sabedoria armazenada, mas transformador reflexivo de aquisições digeridas." O trecho retrata uma boa amostra do sucesso intelectual, da erudição então reconhecida ao grande Ruy, se deveram também ao esforço cotidiano, a uma dedicação continua e determinada. No início da carta o autor lamentou não poder comparecer à cerimônia de formatura. Em seguida, Rui Barbosa avaliou seu trabalho como advogado e como cidadão. Sua intenção no material é compartilhar experiências positivos e negativas, pensamentos, reflexões e conselhos com aqueles que estão começando a exercer a advocacia. No decorrer, o autor expressa suas esperanças aos jovens que estão inicializando a carreira jurídica, para perseguir o que está prestes a fazer. Ele encorajou os moços a manter o coração limpo e sem mácula, conseguinte o autor expõe o que fez durante meio século em serviço do Estado. Ele sente que cumpriu o seu dever, porque fez tudo o que podia pela nação. Ele então faz uma comparação entre o bem e o mal e admite que também estava com raiva. Ele fala sobre a importância dos inimigos em nossas vidas e como eles podem estar do nosso lado. Ele também afirma que não existe tal coisa neste mundo e que na profissão de advogado deve ser feito para evitar "possíveis constrangimentos e insatisfação". Incentiva o estudo ao longo da carreira jurídica, pois diferencia o conhecimento real do aparente e entende que o conhecimento real ocorre por meio da leitura reflexiva. Ele também disse que a lei tem "duas mãos": lei e justiça. Ele deu seu conselho final: “Não há justiça, onde não haja Deus.”. O conselho mais valioso em toda a sua experiência de vida o prosseguiu. Acaba insistindo que a advocacia deve ser sempre regida pela ética.
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