Resumo do livro de Max Weber, "Ciência e Política Duas Vocações"
Por: Elian Carlos • 19/6/2021 • Trabalho acadêmico • 803 Palavras (4 Páginas) • 348 Visualizações
Nome: Elian Carlos M. Costa
Turma: 1DIAN
Prof°: Flavio Bortolozzi – Socioantropologia do Direito
Diretivas:
Desenvolver texto autoral (mínimo 5000 caracteres sem espaço) tratando dos seguintes temas: ética da responsabilidade e ética da convicção; viver da política e viver para a política; política como vocação. Complementarmente, é possível problematizar o contexto político atual a partir das referidas categorias analíticas.
Conferência exposta pelo economista e sociólogo Max Weber, “Política como vocação” foi eternizada em forma escrita em 1919. Trata-se de uma exposição de ideias inerentes à situação da figura política frente à sociedade e ética, atribuições e adversidades da função social carregada pelo funcionário estatal.
De início, Weber define o conceito de “Estado” como o detentor do “monopólio do uso legítimo da violência sobre um determinado território”, tal qual, se vale deste monopólio para operar como fonte única de direito, também o de “política”, como tudo aquilo que diz respeito à participação, influência, divisão, transferência e conservação do poder. E, todo aquele pratica política tem a tende a usufruir do poder, ou como meio para alcançar objetivos, ou para gozar de seus benefícios.
O Estado, todavia, é a “relação de dominação do homem sobre o homem” fundada em violência. Segundo ele, esta dominação ocorre por três causas principais: Tradicional, Carismática e Racional Legítima. A primeira diz respeito àquela firmada pelos costumes e hábitos enraizados pela validade da repetição memorial carregada pelos patriarcas e senhores de terra em outros tempos. A segunda, é aquela praticadas pelo príncipe guerreiro eleito, pelo imperador plebiscitário ou por um líder de partido político, que, outrora, controlaram o poder se valendo de dons extraordinários que se destacam as qualidades de liderança – o chamado líder nato – no qual é depositada devoção e confiança. Por fim, o terceiro que se encontra exercida pelos servidores públicos e se caracteriza pela crença nas regras e normas racionalmente criadas, publicadas e validadas por eles. Em outros termos, obediência ao ordenamento. Obediência a qual impera seja ela através da força, seja ela por conseguinte gratificação.
O segundo tipo de dominação carismática, o qual Max Weber se concentra nesta palestra, se vale por intermédio da submissão ao dom estritamente pessoal do líder. Cabe dizer, que se este carrega tal dote, são chamados interiormente para conduzir homens e à ele é creditado esperança, tal que seus liderados o devem por sua personalidade e aptidão ao governo.
Historicamente, dois aspectos são destacados então, o representado pelo mágico e pelo profeta e a detida pelo chefe de guerra e o chefe de grupo, e este, em momento de crise, traz mudanças para o seu tempo. O líder partidário (demagogo), em termos atuais, por vocação não é o único a lutar e participar do poder, uma vez que há, por exemplo, muitos políticos utilizam meios ilegítimos para chegar até ele e para mantê-lo, também se valem do poder à eles confiados para aquisição indevida de benefícios. Para reafirmar seu poder, o Estado, se utiliza de uma parte para lidar com questões mais geral e outra para lidar com questões materiais mais específicas, no Brasil, representado por União, Estados Federados e Municípios em ordem hierárquica.
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