Revolução industrial e seus aspectos socioeconômicos
Tese: Revolução industrial e seus aspectos socioeconômicos. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Raafapretto • 11/9/2014 • Tese • 458 Palavras (2 Páginas) • 298 Visualizações
A Revolução Industrial e seus aspectos sócio-econômicos
Grupo 01 - Comunidade em Ação - Caicó
COSTA, Joselito Barreto
FERREIRA, Carlos José Victor
PINHEIRO, Wastermiler de Souza
VIEIRA, Maria da Solidade Oliveira Soares
A chamada Revolução Industrial, período compreendido entre as metades dos Séculos XVIII e XIX, cumpriu um importante papel para a humanidade. O progresso da técnica aplicada à indústria, a aplicação de conceitos como a divisão do trabalho, somados às invenções surgidas como meios de obtenção da tão procurada eficiência na produção em virtude da crescente demanda de produtos, provocaram transformações profundas, inicialmente, na Inglaterra e, posteriormente, em toda a Europa e Estados Unidos da América, que podem ser consideradas como revolucionárias.
O contexto no qual a Revolução Industrial se desenvolveu e os aspectos facilitadores para o seu surgimento, como o aparecimento de instituições financeiras de crédito, o surgimento de fábricas, o fortalecimento da economia em termos monetários, dentre outros, fez com que a sociedade passasse por transformações radicais que, para ARRUDA (1980), embora técnicas, comerciais e agrícolas, essencialmente, provocaram a passagem da sociedade rural para a sociedade industrial, como também a mudança do trabalho artesanal para o trabalho assalariado. Assim, a maneira como o trabalho fora desenvolvido até então, feito por artesãos, que detinham todo o processo de fabricação, passou a conter novos conceitos e novos métodos. Agora, ocorreram a substituição do artesão pelo operário especializado, o surgimento das fábricas e a concentração urbana, dentre outros.
Fator importante advindo desta nova sociedade foi a separação entre o capital e os meios de produção de um lado, e o trabalho, de outro. Os antigos artesãos passaram a ser simples assalariados, com jornadas de trabalho que chegavam a quatorze horas diárias. Percebeu-se, assim, uma crescente migração do campo para as cidades, onde as fábricas se instalavam, surgindo, então, a classe proletária. Segundo MAXIMIANO (2002), as condições de trabalho nas fábricas daquela época eram rudes, com os trabalhadores totalmente à disposição do industrial e capitalista.
Infere-se daí, facilmente, que motivos não faltaram para uma revolução no campo social, com efeitos ainda maiores que no campo econômico. Efeitos estes provocadores, também, de problemas econômicos, conforme salienta CHIAVENATO (2004), quando diz que a distância entre o capitalista e a classe operária fez surgir problemas sociais e reivindicativos, ao lado de outros problemas, como o de rendimento do trabalho. A sociedade, a partir da Revolução Industrial, nunca mais foi a mesma, como também as organizações.
BIBLIOGRAFIA
ARRUDA, José Jobson de A. História Moderna e Contemporânea. 12ª Ed. São Paulo: Ática, 1980.
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 4ª Ed. São Paulo: Makron Books, 2004.
JÚNIOR, João Benjamim da Cruz. Administração:
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