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Rio Cuiabá

Por:   •  25/9/2017  •  Artigo  •  863 Palavras (4 Páginas)  •  232 Visualizações

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Rio Cuiabá Pede Socorro

  1. Introdução

Ao falar de meio ambiente pensei em vários temas que me incomoda, no entanto, um dos problemas mais urgente em nossa região na minha opinião é resgatar o Grandioso rio Cuiabá.

A fundação estadual do meio Ambiente (Fema), pontua que as regiões mais poluídas são as dos córregos do Gambá e São Gonçalo, devido ao lançamento de efluentes domésticos sem nem um tratamento, ou seja, o LIXO.

O rio Cuiabá, em virtude de sua importância no contexto regional, representa o principal polo de ocupação e desenvolvimento do estado de Mato Grosso, sendo um dos principais afluentes do complexo Pantanal (Libos; lima, 2002).

  1. Desenvolvimento

A retirada da cobertura vegetal, inclusive das matas ciliares, agrava os processos erosivos, modifica o regime hidrológico, diminui a qualidade das águas e a quantidade disponível nos mananciais (Vargas, 1999). E o lançamento de esgoto doméstico e industrial nos rios, modifica os ciclos naturais das águas, comprometendo a autodepuração (Santa Rosa, 2013). Os municípios polos da Região Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá, são os principais responsáveis pelo lançamento de efluentes de poluição doméstica e industrial lançados no rio Cuiabá, além da falta de esgotamento sanitário, limpeza urbana, coleta de lixo, drenagem (IPEA, 2015). A poluição das águas em regiões do Pantanal pode afetar o desenvolvimento econômico, social e ambiental de toda a região.

Um estudo aprofundado sobre o rio Cuiabá traz uma triste constatação de que apenas 25% a 30 % do esgoto de Cuiabá é tratado. O mais agravante é que a população não tem a menor consciência de que estamos matando o Rio.

A falta de políticas comprometidas em reverter a situação é uma triste realidade,

As promessas de ampliação da carga de esgoto tratado se arrastam por décadas em um relatório técnico realizado pela Enterpa Ambiental em 2001 para analisar a composição gravimétrica do resíduo sólido de Cuiabá constatou que o lixo domiciliar é basicamente composto de 42,39% de matéria orgânica (restos de alimentos, dejetos), seguido de 12% de pano, estopa e 10,78% de plástico mole (sacolas plásticas). Outros resíduos são madeira, folhas, mato, metal não ferroso, vidro, plástico duro (PET), papelão. Ao todo, a Capital produz 400 toneladas de lixo doméstico, comercial, hospitalar e industrial por dia.

Conforme SEMA (2016), Entre os impactos ambientais negativos que podem ser originados a partir do lixo urbano produzido estão os efeitos decorrentes da prática de disposição inadequada de resíduos sólidos em fundos de vale, às margens de ruas ou cursos d’água. Essas práticas habituais podem provocar, entre outras coisas, contaminação de corpos d’água, assoreamento, enchentes, proliferação de vetores transmissores de doenças, tais como cães, gatos, ratos, baratas, moscas, vermes, entre outros. Some-se a isso a poluição visual, mau cheiro e contaminação do ambiente.

Imagem do lixo no rio Cuiaba.

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A vivência cotidiana muitas vezes mascara circunstâncias visíveis, mas não perceptíveis. Mesmo contemplando casos de agressões ao ambiente, os hábitos cotidianos concorrem para que o morador urbano não reflita sobre as consequências de tais hábitos, mesmo quando possui informações a esse respeito. Considerando o pressuposto de que os seres humanos são essencialmente ambientais e, como tais, tendem a subjetivamente perceber o ambiente por meio de signos que produzem a imagem ambiental,

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