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SUSTENTABILIDADE E CIDADANIA

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Por:   •  10/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  3.903 Palavras (16 Páginas)  •  382 Visualizações

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SUSTENTABILIDADE E CIDADANIA

INTRODUÇÃO

Com a economia globalizada a empresa é forçada aprimorar continuamente o nível de qualidade de seus meios patrimoniais (capital) e ter cuidado com o meio ambiente natural, satisfazendo o consumidor cada vez mais exigente e consciente. O cliente moderno observa e prefere a célula social que adota cuidado com o entorno ecológico e social e adquire os produtos dessa organização. Ele prefere a empresa que respeita o meio ambiente e contribui para a qualidade de vida da comunidade. O aspecto ambiental natural é uma variável a ser considerada no planejamento estratégico competitivo.

Segundo Rebollo (2001), atenção e cuidados para os recursos disponíveis na natureza ou a produção de produtos e resíduos que eventualmente venha a afetar o meio ambiente são variáveis que crescem de importância no planejamento estratégico das empresas.

Ainda diz: ¨Há um crescente movimento de conscientização, inclusive nas empresas, visando a um desenvolvimento econômico sustentável¨.

Desenvolvimento sustentável é a prosperidade patrimonial da célula social sem agressão ao meio ambiente natural.

A sustentabilidade tornou-se uma preocupação não só dos estudiosos como também dos empresários a nível mundial. O grande desafio é compatibilizar o crescimento econômico com a preservação da natureza.

O Neopatrimonialismo contábil pode dar grande contribuição à célula social e à comunidade criando modelos contábeis competentes para que o empresário venha a tomar decisões eficazes em sua gestão patrimonial e ambiental.

Segundo Lopes de Sá (1999), conciliar a eficácia empresarial com aquela ambiental, passa a ser um desafio que só a ciência pode resolver, mas, necessário para que a utilidade do conhecimento cumpra a sua meta.

Faz-se necessário, portanto, na elaboração de modelos de eficácia empresarial, no caso em tela, a adaptação de tal fenômeno particular da célula social com aquele de uma eficácia ambiental, este tomado como parâmetro.

Tais interesses de eficácias, interativos, representam uma nova ótica que a doutrina contábil não havia antes considerado, mas, imprescindível como fundamento no desenvolvimento de uma Contabilidade aplicada ao Meio Ambiente.

E ainda, a ação do capital não pode chegar a ponto de prejudicar a vida dos seres, quer no presente, quer no futuro, embora, isto, não seja seguido por alguns especuladores financeiros, parece ser, todavia, uma determinante para o futuro, como cobrança das sociedades humanas.

Como bem lembra Attuy apud Wernke (1999), o verdadeiro ¨desenvolvimento sustentável pressupõe aumento da renda nacional em longo prazo, sem prejuízo do progresso e sem ferir a ecologia¨.

A sustentabilidade referida gera, pois, concomitantemente, fenômeno patrimonial e do meio ambiente natural. Logo, sempre que houver fenômeno patrimonial haverá mutação patrimonial e sempre que houver fenômeno ambiental natural haverá mutação da natureza.

MUTAÇÃO PATRIMONIAL E AMBIENTAL

Há movimento constante na riqueza aziendal e, igualmente, transformação no entorno ecológico. Todos os elementos que constituem o patrimônio tendem ao movimento e influenciam o ambiente natural, gerando fenômenos ambientais. Assim como o movimento patrimonial modifica o ambiente natural esse também modifica o patrimônio gerando fenômenos patrimoniais. Isto é axiomático.

Sobre essa matéria diz Lopes de Sá (1999): parece-me axiomático que: ¨O entorno ecológico transforma-se com o transformar da riqueza das células sociais e a riqueza das células sociais se transforma com o transformar do entorno ecológico¨. Ou seja: ¨há uma inequívoca interação transformadora entre o ambiente natural e o patrimônio das células sociais¨. Ou ainda, quer o patrimônio, quer o ambiente natural, sujeita-se às leis supremas da ¨transformação¨ e às de um regime de ¨interação¨.

Nessa interação constante deve-se buscar a eficácia do fenômeno patrimonial e do fenômeno do meio ambiente natural.

O contador é o profissional capaz de criar modelo contábil para essa eficácia. Faz-se necessário a eficácia entre o fenômeno contábil e o fenômeno ecológico para se conseguir o desenvolvimento econômico sustentável. Esse é um novo desafio à ciência contábil e à administração.

Como em trabalhos anteriores afirmei, o gestor da organização deve dar atenção à necessidade do patrimônio e à necessidade do ambiente natural. Há um limite da necessidade da célula social como há um limite da necessidade do meio ambiental natural.

Há célula social que depende da natureza, mas, há um limite de utilização da natureza, para se perpetuar na temporalidade, tal como ocorre com as espécies na biologia.

A indústria que utiliza a água, há um limite nessa utilização, deve aplicar recurso (fenômeno patrimonial) em açudes de decantação, onde a água poluída pela transformação patrimonial é despoluída (fenômeno ambiental) e devolvida pura à natureza.

A indústria de papel que utiliza celulose deve preocupar-se com o plantio de árvores; para cada árvore cortada deve plantar outra árvore.

Com a poluição da natureza pela atividade econômica da célula social gerou a necessidade da harmonização entre a mutação patrimonial e do meio ambiente natural. Para que isso ocorra é fundamental a conscientização ecológica do empresário e da comunidade a nível mundial.

O Neopatrimonialismo contábil prega exatamente o princípio de fortalecimento do agente ambiental, quer humano, quer material, quer natural, como fonte de motivação para a obtenção da eficácia.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

A educação ambiental nasceu com o objetivo de gerar uma consciência ecológica em cada ser humano, preocupada com o ensejar a oportunidade de um conhecimento que permitisse mudar o comportamento volvido à proteção da natureza.

O desenvolvimento sustentável deve estar aliado a educação ambiental. A família e a escola devem ser os iniciadores da educação para preservar o ambiente natural. A criança, desde cedo, deve aprender cuidar da natureza. No seio familiar e na escola é que se deve iniciar a conscientização do cuidado com o meio ambiente natural. É fundamental esta educação ambiental pois responsabilizará o educado para o resto de sua vida.

Segundo Munhoz (2004), uma das formas de levar educação ambiental à comunidade é pela ação

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