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TRABALHO ESCRAVO COMTEMPORÂNEO

Por:   •  15/3/2017  •  Dissertação  •  613 Palavras (3 Páginas)  •  220 Visualizações

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TRABALHO ESCRAVO COMTEMPORÂNEO

É sabido que a escravidão foi abolida no século XIX, e com esse entendimento há uma crescente sensação de conforto e ao mesmo tempo uma falsa sensação de segurança que nos evolve e nos faz imaginar que tal forma de exploração ficou no passado e não ocorrem nos dias atuais. Temos a idéia de que com a abolição da escravatura e com o advento das diretrizes internacionais unidas a legislação brasileira, as formas de exploração trabalho humano evoluíram da escravidão, passando pela servidão e surgindo assim relação de emprego.

Todavia devemos nos atentar que durante a escravidão, o homem era considerado mercadorias rentáveis e de raça pouco superiores aos animais, que realizavam as tarefas braçais mais árduas, tarefas as quais eram consideradas indignas aos cidadãos livres. Os escravos trabalhavam cerca de quatorze a dezesseis horas, eram castigados, recebiam apenas trapos de roupa e uma alimentação de péssima qualidade e passavam as noites na senzala acorrentados para evitar fugas. Tal modo de vida dos escravos foi modificada no que se refere as não especificação de raça ou origem, bem como houve a regulamentação das leis trabalhistas e a criação de punições em casos de exploração.

Os escravos, os quais eram considerados objeto, passaram a exercer a livre escolha de emprego, a receber remuneração justa e condições humanas para que possam auferir renda, realizar seu trabalho e ter uma vida digna. No entanto tal ideal passou a ser uma Utopia nos dias atuais, pois infelizmente o trabalho escravo ou análogo ao de escravo ainda persiste na sociedade contemporânea.

As novas formas de escravidão no mundo podem se manifestar por trabalhos forçados ou, por jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, ou até mesmo restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto, sendo tais formas de trabalho decorrente principalmente da miséria e da necessidade de sobrevivência.

Sendo assim, o escravo contemporâneo é o trabalhador, de qualquer idade ou sexo, que por não ter como subsistir é levado, pelo desejo por emprego e por condições econômicas favoráveis, a fornecer sua força de trabalho. Vendo tal interesse no trabalho, os aliciadores, disponibilizam locais e materiais para o trabalho, com preços altos, que fazem gerar dívidas quase impossíveis de serem quitadas pelo trabalhador, sendo pagas com trabalho árduo e degradante, em condições subumanas de higiene, segurança e saúde no trabalho.

A condição miserável em que se encontram vem beneficiando o sistema de escravidão pelo mundo, isto porque, a busca de sobrevivência em tempos desemprego deixa os trabalhadores sem outra opção senão a de aceitar a primeira oportunidade de emprego que lhes é ofertada.

O liame que difere a condição de trabalho escravo nos dias atuais é a condição de liberdade e a necessidade econômica. A escravidão contemporânea se caracteriza por ser uma prática proibida por lei, com baixo custo de mão de obra, com tempo curto de duração, sem distinção étnica, e principalmente pelas ameaças, violência psicológica, coerção física, punições exemplares e até assassinatos, sendo está pratica uma forma de extrema exploração econômica, praticada por pessoas que procuram obter vantagens econômicas ilícitas.

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