Trabalho sobre Desigualdade Econômica Brasileira
Por: Larissa Carvalho • 12/8/2016 • Resenha • 432 Palavras (2 Páginas) • 365 Visualizações
Conceito de: Ciência; Virtude e Pecado, na visão de Sócrates.
Aracati
2013
Larissa Kelly de Carvalho
Conceito de: Ciência; Virtude e Pecado, na visão de Sócrates.
Aracati
2013
A ideia de Sócrates destaca que o bem não se deve interpretar como objeto de pura contemplação intelectual separada e distinta das exigências e energias volitivas do homem, mas como busca espiritual, objeto de amor e vontade. Assim, pode dizer-se que a virtude é ciência e que ciência é virtude.
A ciência para Sócrates significa domínio de si mesmo, quer dizer, não somente pura contemplação, mas também ação. Está claro que esta ciência ou sabedoria de que fala Sócrates não é puro conhecimento separado da energia vital do caráter, mas todo um hábito ou forma espiritual que amolda e governa a vida íntegra, como caminho da purificação e libertação espiritual. Identifica-se com a força do caráter, e a sua falta com a debilidade espiritual que transforma o homem em escravo dos impulsos irracionais.
Sócrates queria que as pessoas se desenvolvessem na virtude. A virtude, para ele, é procurar fazer o bem, que é o correto, o ideal. Ser virtuoso é o máximo que se pode ser. O ato virtuoso depende do fim que se colocar para ele. As coisas são virtuosas à medida que elas fazem bem as coisas para as quais elas foram feitas. O caminho para a virtude não é só o intelecto, razão, é o conhecimento místico também.
Sócrates se achava mais sábio porque pelo menos sabia que nada sabia, ao passo que as outras pessoas pensavam que sabiam. O importante para a sabedoria é o que você faz, não é o que você sabe. A sabedoria modifica o ser e purifica a alma de forma que seus objetivos fiquem mais fáceis de serem atingidos. Ou seja, o que há de comum entre todas as virtudes é a sabedoria, que, segundo Sócrates, é o poder da alma sobre o corpo, a temperança ou o domínio de si mesmo. Permitindo o domínio do corpo, a temperança permite que a alma realize as atividades que lhe são próprias, chegando a ciência do bem. Para fazer o bem, basta, portando, conhecê-lo. Todos os homens procuram a felicidade, quer dizer, o bem, e o vício não passam de ignorância, pois ninguém pode fazer o mal voluntariamente.
Consequência enorme e inadmissível que provém da separação estabelecida entram a inteligência e a vontade, sabedoria e virtude, que, por outro lado, identificaram-se mutuamente. A separação surge quando são consideradas habilidades particulares e distinguíveis, assim, umas das outras; para Sócrates cada uma constitui, em troca, um hábito unitário, sistemático, total do espírito e coincidirá cabalmente, então, com as outras.
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