VIOLENCIA, DESIGUALDADE E VIOLENCIA NA SOCIEDADE BRASILEIRA
Artigos Científicos: VIOLENCIA, DESIGUALDADE E VIOLENCIA NA SOCIEDADE BRASILEIRA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Emanuela • 7/5/2013 • 1.448 Palavras (6 Páginas) • 819 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 ESCOLA E DIVERSIDADE CULTURAL 4
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 7
REFERÊNCIAS 8
1 INTRODUÇÃO
O presente estudo tem como objetivo refletir sobre a escola e a diversidade cultural. Esse estudo parte do questionamento será que a escola está preparada para a sua relação com a diversidade? Para trabalhar essa questão foi proposta uma pesquisa bibliográfica, onde teve como base o texto produzido por Gomes (1999). Mas essa pesquisa não se restringiu a essa autora, onde cabe destacar os estudos produzidos por Sahlins (1997), por Ferreira (2007), por Duk (2006) e por Sampaio (2005), que possibilitou a reflexão de todo o contexto proposto.
Trata-se de um estudo dirigido, onde passou, onde foi optado em desenvolver em um texto único, onde debater três espaços prontos principais a escola, os educadores e a sociedade juntamente com o Estado. Após o desenvolvimento desta temática, nas considerações finais foram postas uma reflexão sobre todo o contexto abordado.
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2 ESCOLA E DIVERSIDADE CULTURAL
O contexto escolar cada vez mais nos impele a pensar na diversidade, não podemos penar em uma escola onde a visão de home e de mulher torne-se um dogma fechado, sem a possibilidade de discursão, pois estamos em pleno século XXI, e a escola deve apresentar o colorido dos credos, das políticas, de gênero e, principalmente do colorido cultural.
No espaço escolar podemos ter o acesso a diversidade de culturas, porém não podemos encará-las como um conceito homogêneo, já que cada um tem as suas características e particularidades, ao qual o educador deve incentivá-los na medida que essas expressões culturais tornem parte do contexto educacional. O olhar para o diferente faz parte da necessidade humana de socializar-se, então a busca pelo diferente, respeitando os pontos de vista do outro, ou seja, agindo pela alteridade. A alteridade é essencial para que possamos vislumbrar uma sociedade que respeite a diversidade, nisso temos que nos ater a diversidade cultural, pois “Pela sua própria heterogeneidade, a diversidade cultural exige de nós um posicionamento crítico e político e um olhar mais ampliado que consiga abarcar os múltiplos recortes dentro de uma realidade culturalmente diversa” (GOMES, 1999, p. 12).
Então, a condução de uma educação inclusiva deve passar, primordialmente, pelo crivo cultural. Quando fala-se em cultura, está buscando enfatizar uma característica essencialmente humana, sendo, portanto, singular em relação a espécie humana (SAHLINS, 1997). Nesse sentido, a cultura se apresenta em uma diversidade que se amplia conforme é ampliado os espaços de convivência humana. Em cada espaço social podemos encontrar a multiplicidade de cultura, e não poderia ser diferente no espaço escolar, já que “[...] as escolas devem ser estudadas como transmissores e códigos culturais que denunciam as percepções humanas [...]” (FERREIRA, 2007, p. 546).
Esse olhar para a escola deve ter como meta a busca, em meio a diversidade, por encontrar caminhos que estabeleçam o respeito e a harmonia em relação a multiplicidade cultural, assim, a escola deve buscar em meio sua metodologia, estabelecer adequadas formas de tratamento, onde “Temos entendido que o estabelecimento de padrões culturais, cognitivos e sociais acaba contribuindo muito mais com a produção da exclusão do que com a garantia de uma educação escolar democrática e de qualidade” (GOMES,1999, p.3).
A concepção de uma escola de qualidade não deve perpassar pela busca da formação do indivíduo perfeito, mas enfatizar a construção da sociedade da diversidade, onde “Somente quando o Sistema educacional consegue promover ajuste relevante que responda de forma efetiva À diversidade da população escolar, é que a escola estará assegurando o direito de todos a uma educação de qualidade”. (DUK, 2006, p.62).
Muito se fala em uma escola inclusiva, mas será que os educadores estão preparados para essa realidade que descortina em nossa sociedade? Verifica-se que em grande parte, não, e é uma unanimidade na opinião de que os educadores deve abrir-se a um novo olhar para o processo cultura, ou seja, deve desenvolver a alteridade em sua pratica pedagógica, já que “
[...] exige de nós o reconhecimento da diferença e, ao mesmo tempo, o estabelecimento de padrões de respeito, de ética e a garantia dos direitos sociais. Avançar na construção de práticas educativas que contemplem o uno e o múltiplo significa romper com a idéia de homogeneidade e de uniformização que ainda impera no campo educacional. Representa entender a educação para além do seu aspecto institucional e compreendê-la dentro do processo de desenvolvimento humano. Isso nos coloca diante dos diversos espaços sociais em que o educativo acontece e nos convida a extrapolar os muros da escola e a ressignificar a prática educativa, a relação com o conhecimento, o currículo e a comunidade escolar. Coloca-nos também diante do desafio da mudança de valores, de lógicas e de representações sobre o outro, principalmente, aqueles que fazem parte dos grupos historicamente excluídos da sociedade. (GOMES, 1999, p.5)
Então, primeiramente, o educador deve ter consciência da heterogeneidade cultural, já que quando se cultiva uma visão homogênea corre o riso do educador desenvolver uma prática preconceituosa, outrossim, o educador deve buscar em meio as diferenças cultivar o respeito, onde apesar das diferenças, todos somos iguais em direitos e deveres (SAMPAIO, 2005).
Nesse sentido, os educadores devem trabalhar sua práxis tendo como base a alteridade, reconhecendo a multiplicidade cultural existente na sociedade e transformando o respeito, por meio de uma visão aberta em relação as diferenças, ou seja, reconhecendo as qualidades dos outros. Essa forma de ver e agir em sala de aula é de fundamental importância para a dinamização das concepções geradas em meio a sociedade,
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