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Vírus: Tudo Que é Sólido se Desfaz no Ar

Por:   •  28/11/2020  •  Trabalho acadêmico  •  672 Palavras (3 Páginas)  •  247 Visualizações

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Boaventura fala sobre o vírus que estamos enfrentando no nosso dia a dia, no

seu livro no tema “Vírus: tudo o que é sólido se desfaz no ar” ele trata de que como

o foi construída a narrativa de que o vírus tenha sido de origem chinesa, pelo fato da

falta de higienização e com hábitos estranhos de alimentação, mas, a verdade é que

ainda não existe origem determinada de onde veio o vírus, segundo a Organização

Mundial de Saúde. Ele diz que a atual pandemia ela não chega a ser uma situação

de crise, e sim claramente uma situação de normalidade se comparada desde a

década de 1980.

Para o referido escritor e sociólogo, a indústria farmacêutica ela não está nem

ai para a cura do vírus, pois para ele, eles ganham dinheiro com a doença por isso

não procuram fazer ou idear algo em relação ao remédio da cura. Então o mesmo

faz uma comparação dizendo que a pandemia não é mundial assim como nem as

guerras, e também não é algo democrático pois basta olhar para aqueles que estão

para morrer. Diante dessa situação vemos que alguns que são empreendedores

eles deixam a solidariedade de lado, pois colocam preços absurdos em seus

produtos esquecendo que existem pessoas que são mais vulneráveis (humildes) e

não tem condições de se manterem, mas existem aqueles que são solidários e

ajudam aqueles que mais precisam e também existem aqueles que fazem a

solidariedade a contragosto, e o Brasil é um dos países que mais se tem isso.

Há um trecho de uma entrevista feita a Boaventura pela Rede Brasil Atual em

que ele fala o seguinte sobre o capitalismo brasileiro “não tem alma nem ética social”

e fala que aqui no Brasil os bancos são muito piores ainda. “Estão, por relações

públicas, a fazer moratórias, hipotecas, créditos. O capital financeiro brasileiro é o

mais voraz e selvagem do mundo, não existe outro país com o capital tão selvagem.

No caso deles, é uma solidariedade a contragosto.”

Segundo Boaventura, o vírus deu uma das lições mais cruéis que é o maior

perigo que existe não é a sua forma letal de ser, mas sim a incapacidade dos

sistemas públicos que temos, e essa incapacidade aconteceu pelos cortes feitos na

nossa saúde. É dito também que se a lição que o vírus está a nos dar não for de

mínimo aprendizado, nada voltará a se normalizar e um novo modo normal de se

viver será como algo que se cessa e logo recomeça novamente após um intervalo.

É destacado a rapidez com que o vírus se propagou no mundo todo, algo que

nunca havia acontecido antes,

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