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VISÃO GERAL SOBRE OS CONCEITOS ÉTICOS E MORAIS

Por:   •  14/5/2018  •  Dissertação  •  2.825 Palavras (12 Páginas)  •  231 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho, possui por finalidade, analisar os diversos aspectos éticos e morais do filosofo grego Aristóteles, explicando um pouco sobre quem foi e o que era pregado por ele, na sua visão sobre o homem e suas diversas formas de agir.

Em seus estudos Aristóteles tem como base a justiça, alegando que, sem ela não existirá proteção aos indivíduos em relação ao que se entende por realização das virtudes apresentadas por ele em conexão ao significado da palavra ética. Adentrando em moralidade para o filósofo, podemos definir que, consiste no liame intelectual entre razões e emoções, sendo necessária a diferenciação de ambas, em virtude do ensino através de experiência e tempo ou através do resultado do hábito, utilizando o meio-termo ou “mediania” (segundo filósofo), como regra para aplicação da moral.

Para uma melhor utilidade da virtude moral, é necessário entender que o meio-termo é primordial em relação a racionalidade, havendo uma estruturação do caráter humanístico em relação as suas escolhas, definindo ao homem como lidar com uma medida justa usando de sua capacidade habitual e intelectual na aplicação da “mediania”.

Assim, é possível definir que, de acordo com a visão do filósofo estudado, para que haja o alcance da moralidade entre indivíduos é preciso utilizar-se do meio-termo para abranger o intermediário, tentando afastar-se do considerado “erro” nas relações sociais.

A ética entre os povos, de acordo com Aristóteles, abrange a noção de felicidade no sentido de que somente alcançarão a ética os atos ligados à verdadeira virtude humana, ou seja, ao sentido de ser a realizado o “bem” pelo homem.

  1. QUEM ERA ARISTÓTELES?

Aristóteles, nasceu no ano 384 a.C., na cidade de Estagira, no norte da Grécia, e morreu no ano de 322 a.C., antigo filósofo e cientista. Junto com Platão, Aristóteles é considerado o "Pai da Filosofia Ocidental", que herdou quase todo seu léxico de seus ensinamentos, incluindo problemas e métodos de investigação, influenciando assim quase todas as formas de conhecimento. Aristóteles concebe a teoria ética como um campo distinto das ciências teóricas. Sua metodologia deve corresponder ao seu assunto - boa ação - e deve respeitar o fato de que nesse campo, muitas generalizações são válidas apenas na maior parte.

O presente trabalho, possui por finalidade, analisar os diversos aspectos éticos e morais do filosofo grego Aristóteles, explicando um pouco sobre quem foi e o que era pregado por ele, na sua visão sobre o homem e suas diversas formas de agir.

Em seus estudos Aristóteles tem como base a justiça, alegando que, sem ela não existirá proteção aos indivíduos em relação ao que se entende por realização das virtudes apresentadas por ele em conexão ao significado da palavra ética. Adentrando em moralidade para o filósofo, podemos definir que, consiste no liame intelectual entre razões e emoções, sendo necessária a diferenciação de ambas, em virtude do ensino através de experiência e tempo ou através do resultado do hábito, utilizando o meio-termo ou “mediania” (segundo filósofo), como regra para aplicação da moral.

Para uma melhor utilidade da virtude moral, é necessário entender que o meio-termo é primordial em relação a racionalidade, havendo uma estruturação do caráter humanístico em relação as suas escolhas, definindo ao homem como lidar com uma medida justa usando de sua capacidade habitual e intelectual na aplicação da “mediania”.

Assim, é possível definir que, de acordo com a visão do  filósofo estudado, para que haja o alcance da  moralidade entre indivíduos é preciso utilizar-se do meio-termo para abranger o intermediário, tentando afastar-se do considerado “erro” nas relações sociais.  A ética entre os povos, de acordo com Aristóteles, abrange a noção de felicidade no sentido de que somente alcançarão a ética os atos ligados à verdadeira virtude humana, ou seja, ao sentido de ser a realizado o “bem” pelo homem.

Dizia ele que, estudamos a ética para melhorar nossas vidas e, portanto, sua principal preocupação é a natureza do bem-estar humano. Aristóteles segue Sócrates e Platão para levar as virtudes a serem centrais para uma vida bem vivida.

Como Platão, ele considera as virtudes éticas, tais como justiça, coragem, temperança, como habilidades racionais, emocionais e sociais complexas. Mas ele rejeita a ideia de Platão de que um treinamento nas ciências e na metafísica é um pré-requisito necessário para uma compreensão plena do nosso bem.

O que precisamos, para viver bem, é uma apreciação adequada do modo de como tais bens, como amizade, prazer, virtude, honra e riqueza se encaixam como um todo. A fim de aplicar esse entendimento geral a casos particulares, devemos adquirir, por meio de educação e hábitos adequados, a capacidade de ver, em cada ocasião, qual curso de ação é melhor apoiado por suas razões.

A sabedoria prática, como ele a concebe, não pode ser adquirida apenas por aprender regras gerais, mas, devemos também adquirir, através da prática, essas habilidades deliberativas, emocionais e sociais que nos permitam colocar em prática nossa compreensão geral do bem-estar de maneiras adequadas a cada ocasião.

  1. VISÃO GERAL SOBRE OS CONCEITOS ÉTICOS E MORAIS

A ideia principal, com a qual Aristóteles começa, é que existem diferenças de opinião sobre o que é melhor para os seres humanos, e que, para lucrar com a investigação ética, devemos resolver esse conflito. Ele insiste que a ética não é uma disciplina teórica, não é simplesmente porque queremos ter conhecimento, mas porque seremos mais capazes de alcançar o nosso bem se desenvolvermos uma compreensão mais completa dos nossos sentidos.

Ao levantar essa questão do que seria bom para o homem, Aristóteles não procura uma lista de coisas que sejam boas. Ele supõe que tal lista pode ser compilada facilmente; a maioria concordaria, por exemplo, que é bom ter amigos, sentir prazer, ser saudável, ser honrado e ter virtudes como a coragem, pelo menos até certo ponto. A questão difícil e controversa surge quando perguntamos se alguns desses bens seriam mais desejáveis do que outros.

A busca de Aristóteles pelo bem é uma busca pelo bem maior, e ele supõe que o bem maior, seja o que for, tem três características: é desejável para si mesmo, não é desejável por causa de algum outro bem, e todos os outros bens são desejáveis por sua causa.

Aristóteles acha que todos concordarão que os termos “ eudaimonia ” (“felicidade”) e “eu zên ” (“bem viver”) designam tal fim. O termo grego “ eudaimon ” é composto de duas partes: “eu” significa “bem” e “ daimon ” significa “divindade” ou “espírito”. Portanto, ser eudaimon é estar vivendo de uma maneira que é favorecida por um Deus. Mas Aristóteles nunca chama a atenção para essa etimologia em seus escritos éticos e parece ter pouca influência em seu pensamento. Ele considera “eudaimon” como um mero substituto de eu zên (“vivendo bem”). Esses termos desempenham um papel de avaliação e não são simplesmente descrições do estado de espírito de alguém.

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