Vírus: Tudo Que é Sólido se Desfaz no Ar
Por: Karolina Kim Mulina Gonçalves • 28/11/2020 • Trabalho acadêmico • 672 Palavras (3 Páginas) • 246 Visualizações
Boaventura fala sobre o vírus que estamos enfrentando no nosso dia a dia, no
seu livro no tema “Vírus: tudo o que é sólido se desfaz no ar” ele trata de que como
o foi construída a narrativa de que o vírus tenha sido de origem chinesa, pelo fato da
falta de higienização e com hábitos estranhos de alimentação, mas, a verdade é que
ainda não existe origem determinada de onde veio o vírus, segundo a Organização
Mundial de Saúde. Ele diz que a atual pandemia ela não chega a ser uma situação
de crise, e sim claramente uma situação de normalidade se comparada desde a
década de 1980.
Para o referido escritor e sociólogo, a indústria farmacêutica ela não está nem
ai para a cura do vírus, pois para ele, eles ganham dinheiro com a doença por isso
não procuram fazer ou idear algo em relação ao remédio da cura. Então o mesmo
faz uma comparação dizendo que a pandemia não é mundial assim como nem as
guerras, e também não é algo democrático pois basta olhar para aqueles que estão
para morrer. Diante dessa situação vemos que alguns que são empreendedores
eles deixam a solidariedade de lado, pois colocam preços absurdos em seus
produtos esquecendo que existem pessoas que são mais vulneráveis (humildes) e
não tem condições de se manterem, mas existem aqueles que são solidários e
ajudam aqueles que mais precisam e também existem aqueles que fazem a
solidariedade a contragosto, e o Brasil é um dos países que mais se tem isso.
Há um trecho de uma entrevista feita a Boaventura pela Rede Brasil Atual em
que ele fala o seguinte sobre o capitalismo brasileiro “não tem alma nem ética social”
e fala que aqui no Brasil os bancos são muito piores ainda. “Estão, por relações
públicas, a fazer moratórias, hipotecas, créditos. O capital financeiro brasileiro é o
mais voraz e selvagem do mundo, não existe outro país com o capital tão selvagem.
No caso deles, é uma solidariedade a contragosto.”
Segundo Boaventura, o vírus deu uma das lições mais cruéis que é o maior
perigo que existe não é a sua forma letal de ser, mas sim a incapacidade dos
sistemas públicos que temos, e essa incapacidade aconteceu pelos cortes feitos na
nossa saúde. É dito também que se a lição que o vírus está a nos dar não for de
mínimo aprendizado, nada voltará a se normalizar e um novo modo normal de se
viver será como algo que se cessa e logo recomeça novamente após um intervalo.
É destacado a rapidez com que o vírus se propagou no mundo todo, algo que
nunca havia acontecido antes,
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