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ÉTICA E FILOSOFIA BÁSICA

Por:   •  27/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  654 Palavras (3 Páginas)  •  262 Visualizações

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ÉTICA E FILOSOFIA BÁSICA

Há tempos existem conceitos diferentes e, até contrários com relação à Justiça e ao Direito. O filosofo Sócrates, por exemplo, considerava que justiça era ética e moral discordando dos Sofistas que pregavam a lei escrita como justiça e dominavam a arte da retórica (palavra), e dela faziam uso para convencer uma grande maioria que os admiravam, acreditando no que diziam sem refletir. Eram professores que recebiam para passar seus conhecimentos por vezes controversos, mas conveniente pela possibilidade de adequação conforme as circunstâncias.

Sócrates defendia a constante busca do conhecimento, como método de elevação moral e caminho para a justiça, acreditando que conhecendo o bem e mal o homem optaria naturalmente pelo bem.

Na politica os sofistas ganharam destaque evidenciando a importância da habilidade no uso das palavras, para convencer a plateia. Descrevendo detalhes, criando nítida imagem aos ouvintes, exercitando a democracia que prosperava na época e a estabilidade politica / econômica, o que possibilitava ao povo além de o acesso a cultura, se dedicar à politica.

O a capacidade de ilustrar com o hábil uso das palavras, trouxe os sofistas aos tribunais onde seus discursos precisos e argumentação se tornaram úteis ferramentas contribuindo nas explicações e detalhamentos tão necessários nos tribunais.

Os sofistas ainda que de origens diferentes, e é possível até que não tivessem ideias idênticas, acabaram por ser classificados de uma mesma escola, pois as criticas dos opositores Sócrates e Platão os negou a oportunidade de uma classificação mais justa.

Sócrates acusou aos sofistas de prostituição, pois na época só uma pequena parte da população em melhores condições financeiras (aristocracia) tinha acesso à educação e os pagavam pelas aulas, assim são os sofistas os primeiros professores e também sistematizaram o ensino.

A semelhança do positivismo os sofistas viam a justiça segundo o direito convencionado nas leis, pelos homens, e não na sua natureza ou por divindades, e sendo assim condicionado aos costumes, relativo , e mutável (conforme a época, costumes etc...).

Ao contrario, Sócrates, via na essência do homem à razão, a prudência, a moral inerente ao homem a pautar a justiça e o direito, o que defendia não com argumentos, mas buscando do oponente os argumentos, que não se sustentavam às perguntas de Socrates e terminavam por entender a necessidade o estudo, da reflexão, da busca constante pelo conhecimento.

Sua irreverencia conquistou muitos seguidores e também inimigos que lhe conseguiram uma condenação ao suicídio (costume da época) por negar os deuses e corromper os jovens, que poderia ter evitado se negasse os seus ideais, Isso se deu por que suas ideias contrariavam a ordem vigente.

Sócrates não pregava a desobediência as leis, mas apenas atribuía as criação das leis a obediência a consciência natural que o homem tem, a sua moral a sua ética inerentes, que seria tanto mais justa quanto mais evoluído o homem.

Platão seu discípulo, de origem aristocrática, surpreendia ao apoiar os ideais democráticos de Sócrates, onde o governante não deveria ser escolhido segundo sua origem, mas por sua capacidade.

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