A Água e Economia
Por: s1i2l3v4 • 7/5/2018 • Seminário • 1.309 Palavras (6 Páginas) • 414 Visualizações
Água e Economia
I – Introdução
Este trabalho visa compreender a economia de água no Brasil e no mundo. Para isso, foi realizada uma revisão do conceito de água mostrando a quantidade de água doce e salgada. E abordamos também a crise hídrica que o país sofreu em 2014.
Por mais que observamos uma conscientização da população, há ainda um grande desperdício deste importante recurso.
II – Ciclo da Água
Na natureza, a água se encontra em contínua circulação, fenômeno conhecido como ciclo da água ou ciclo hidrológico. A água dos oceanos, dos rios, dos lagos, da camada superficial dos solos e das plantas evapora por ação dos raios solares. O vapor formado vai constituir as nuvens que, em condições adequadas, condensam-se e precipitam-se em forma de chuva, neve ou granizo. Parte da água das chuvas infiltra-se no solo, outra parte escorre pela superfície até os cursos de água ou regressa à atmosfera pela evaporação, formando novas nuvens. A porção que se infiltra no solo vai abastecer os aquíferos é a formação geológica subterrânea capaz de armazenar água e que possua permeabilidade suficiente para permitir que esta se movimente.
III – A Distribuição e o consumo de água doce no mundo e no Brasil
O volume total de água na Terra não aumenta nem diminui, será sempre o mesmo.
Em média a água ocupa aproximadamente 70% da superfície do nosso planeta. Mas 97,5% da água do planeta são salgadas. Da parcela de água doce, 68,9% apresenta se nas geleiras, calotas polares ou em regiões montanhosas, 29,9% em águas subterrâneas, 0,9% compõe a umidade do solo e dos pântanos e apenas 0,3% constitui a porção superficial de água doce presente em rios e lagos. A água doce não está distribuída uniformemente pelo globo. Sua distribuição depende essencialmente dos ecossistemas que compõem o território de cada país.
De acordo com o Programa Hidrológico Internacional da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), na América do Sul encontra-se 26% do total de água doce disponível no planeta e apenas 6% da população mundial, enquanto o continente asiático possui 36% do total de água e abriga 60% da população mundial.
O consumo diário de água é muito variável ao redor do globo. Além da disponibilidade do local, o consumo médio de água está fortemente relacionado com o nível de desenvolvimento do país e com o nível de renda das pessoas. Em vista que uma pessoa necessita de 40 litros de água por dia para suas necessidades. Segundo uma pesquisa realizada pela ONU, afirma que um europeu, que tem em seu território 8% da água doce no mundo, consome em média 150 litros de água por dia, e um indiano, consome 25 litros por dia.
Considerando as estimativas da UNESCO, se continuarmos com o ritmo atual de crescimento demográfico e não estabelecermos um consumo sustentável da água, em 2025 o consumo humano pode chegar a 90%, restando apenas 10% para os outros seres vivos do planeta.
IV - Escassez de água no Brasil
Em 2014, o Brasil passou a viver a primeira crise hídrica, um problema grave de seca e também de gestão dos recursos naturais, os reservatórios estão baixos, fato que em determinada época apresentavam cheios, considerando que o Brasil tem a maior potencia hídrica do planeta.
É necessário entendermos que o país concentra se a maior reserva de água por unidade territorial do planeta, considerando que estão desigualmente distribuídas no espaço geográfico. A bacia do rio Amazonas é a que possui maior concentração de água no país, tanto pelo rio quanto pelo aquífero.
A maioria da população brasileira não reside nos lugares onde a água é mais abundante.
Nas regiões Sudeste e Nordeste do país possuem os maiores históricos de seca e escassez ao longo do tempo.
Pela Constituição Federal de 1988, cabe aos governos estaduais a missão de gerir e administrar a captação e distribuição de água, embora o governo federal também precise atuar por intermédio do fornecimento de verbas públicas e obras interestaduais. Nesse sentido, alguns governos, por questões administrativas ou até políticas, podem apresentar algumas falhas, principalmente no que se refere ao planejamento no manejo dos recursos hídricos.
A protagonista desse cenário em 2014 foi o estado de São Paulo, que vem passando por dificuldades e está chamando a atenção da mídia, considerando que a capital paulista é área mais povoada do país, afetando a vida de dezenas de milhões de pessoas.
O reservatório do sistema da Cantareira é o principal da cidade apresenta baixos níveis em seu volume, que torna o contexto em questão ainda mais desfavorável.
Além da má distribuição dos recursos hídricos e dos problemas de gestão no território nacional, o problema da escassez de água no Brasil também perpassa pelas
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