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A Ascensão do dinheiro, de Niall Ferguson

Por:   •  5/6/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  859 Palavras (4 Páginas)  •  394 Visualizações

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Síntese: A Ascensão do dinheiro, de Niall Ferguson

Por Nery de Oliveira Júnior

O tema deste documentário é de grande interesse para todos que querem entender a evolução da moeda/dinheiro e como o mesmo influenciou a evolução humana. Fica claro que as finanças e propriedades de valores/moedas diferenciava os espertos dos não tão espertos assim, essas finanças enriquecia o primeiro empobrecendo o segundo. Isso fica evidenciado quando os espanhóis exploraram o morro rico e os incas simplesmente não entendiam o motivo. Também fica claro quando os espanhóis acumularam apenas a prata, mas não investiram em produção.

O dinheiro só tem valor quando se tem produto para troca-lo, e no caso do metal precioso, ele só é precioso quando o mesmo é escasso. Não adianta ter muito ouro ou prata sem ter onde e como gasta-lo, assim como o sal que perdeu seu valor ao deixar de ser escasso, acontece o mesmo com a prata e outros metais, quando se perde a fé no metal se perde seu poder de troca e credibilidade.

O dinheiro é uma questão de fé, confiança na pessoa que está nos pagando e confiança na pessoa que emite o dinheiro. As placas de argilas da antiga babilônia é um exemplo dessa confiança. Dinheiro não é metal é confiança registrada. É o credito que possibilita o crescimento econômico.

Foi com a evolução dos algarismos arábicos/hindu, que introduzidos nas finanças, possibilitaram melhoras nos cálculos de mercado e juros, (dinheiro para ganhar dinheiro). Nessa época Veneza se torna o grande laboratório de empréstimo de dinheiro. Foi em Veneza que surge os juros por empréstimos, assim como os fiadores, mas isso ia contra outro tipo de fé, a religiosa.

Os primeiros agiotas foram os judeus, eles podiam cobrar juro por seus empréstimos, o que não era permitido para os cristões devido a usura. Na verdade, os judeus também não deveriam poder emprestar dinheiro a juros. Mas havia uma brecha conveniente na cláusula no livro Deuteronômio, do Velho Testamento: “Para um estrangeiro, vós podereis emprestar sob a usura; mas não emprestará sob usura ao vosso irmão” isso facilitou seu trabalho e os mesmos te tornam os primeiros agiotas.

A evolução do empréstimo pela agiotagem fez com que uma família organizasse e administrasse essa agiotagem, e foi assim que os Medici dão início aos bancos, iniciando um novo tipo de poder.

A família Medici pagou pela renascença patrocinando vários artistas. O seriado “Medici Masters of Florence” explora e explica muito bem como o dinheiro é sinônimo de poder, mas o poder não traz somente benefícios ele tem seu outro lado, inveja e medo.

Ao ver o crescimento dos Medici a igreja acaba impedido o comercio baseado em juro, sendo assim, os Medici foram obrigados a inovarem novamente, o que reafirma que a esperteza é sinônimo de enriquecimento e poder. Assim a agiotagem evolui para o credito, logo a rede bancaria Medici se amplia e com isso seu poder, que acabou mudando seus status de condenados para uma divindade.

Em finanças, os pequenos, raramente é bom. Ao deixar o seu banco maior e mais diversificado eles espalharam seus riscos e se concentrando em troca de moeda, eles reduziram sua exposição e a inadimplência criando um modelo de negócio lucrativo. Mas mesmo essa família poderosa teve problemas com inadimplência, a inadimplência dos ricos de sangue azul que faziam grandes empréstimos e não os honrava causando grandes percas. Mas se os ricos não pagavam o que podia ser feito? Os americanos souberam explorar uma outra alternativa.

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