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A COMPETITIVIDADE NA ERA DA ECONOMIA PARTILHADA

Por:   •  12/1/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.452 Palavras (10 Páginas)  •  514 Visualizações

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A COMPETITIVIDADE NA ERA DA ECONOMIA PARTILHADA

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Índice

Introdução        

ECONoMIA PARTILHADA        

O que ganhamos com este conceito?        

Empresas        

Principais Concorentes        

Vantagens e desvantagens        

CONCLUSÃO        


Introdução

        Precisas de ir ao Porto. E se em vez de ficares num hotel, ficares na casa da Joana? E se em vez de ires de comboio, fores no carro da Cláudia? E se o Joaquim ficasse a tomar conta do teu cão?

Hoje em dia, a economia partilhada, faz parte do quotidiano económico mundial e como tal, veio implicar certas mudanças na economia.

O objetivo deste trabalho é, enquadrar a presença da economia partilhada e os efeitos que ela tem causado na economia por todo o mundo.

O conceito de economia partilhada pode-se entender como: “o que é teu, é nosso, mas tem um custo”. No fundo a economia partilhada serve para poupar ou rentabilizar recursos, ou seja, este fenómeno serve para disponibilizar um serviço para vários e ao mesmo tempo.


ECONoMIA PARTILHADA

A economia partilhada iniciou em força a partir da crise instalada em 2008. O modelo de consumo que existia até à data, começou a ser insustentável, levando as pessoas a procurar recursos alternativos de forma a conseguir realizar os seus investimentos.

A Economia partilhada é um fenómeno recente, mas tem vindo a ganhar força. Especialistas de todo o mundo acreditam que esta tem muitas potencialidades.

“O que é teu é nosso, mas tem um custo”.

No fundo a economia partilhada serve para poupar ou rentabilizar recursos, ou seja, este fenómeno serve para disponibilizar um serviço para vários e ao mesmo tempo.

Este novo conceito, deriva de uma tendência de mercado, pensada a partir de uma inteligência coletiva e para satisfazer necessidades de redes de cultura e comunicação. É, portanto, uma nova forma de as empresas pensarem e agirem, com o seu meio envolvente.        Sharing Economy Directory, realizou um estudo e mostra que há mais de 400 mil milhões de Euros de bens que não estão a ser usados mundialmente e que podem ser partilhados / trocados, emprestados e até alugados. Mostram também que há mais de 8000 serviços associados a este conceito.

O que ganhamos com este conceito?

Inicialmente era um conceito pensado para estruturas de negócio de pessoa para pessoa, como por exemplo, o alojamento, carros, serviços e todo o tipo de bens que possam ser partilhados. No entanto, este conceito mostrou trazer bastantes vantagens às empresas, deste modo, as mais variadas empresas de qualquer indústria tendem a aplicar este conceito na sua base de negócio.

A economia partilhada permite às empresas simplificar o seu modus operandi, como por exemplo, em certas empresas, a alternativa a ter um espaço próprio onde sejam obrigadas a pagar renda e todos os impostos anexados, é subcontratar um espaço para quando unicamente lhes é necessário. Além das vantagens económicas, a subcontratação de um espaço permite a troca de conhecimento e informação entre os presentes ocupantes.

Além de pouparmos recursos e dinheiro na própria empresa a economia partilhada também poderá trazer vantagens a nível económico mundial, ou seja, o PIB poderia crescer significativamente. Após analisarmos os benefícios a nível empresarial podemos supor que as empresas irão reduzir os seus custos fixos podendo desta forma reduzir o preço de venda dos produtos finais que irá impulsionar o consumo privado. A economia partilhada poderá ter influência a nível ético, havendo uma maior consciencialização para questões ambientais e de aproveitamento de recursos.

Empresas

O conceito de economia partilhada, permitiu o aparecimento de um novo tipo de empresas, empresas estas quem têm tudo e ao mesmo tempo não têm nada, como por exemplo, a Uber, a Airbnb, o Facebook e o OLX.

A Uber é uma empresa Americana, que já existe desde 2009, contudo só começou os serviços em 2010. Em Portugal existe desde 2014. Hoje em dia encontra-se presente em 350 cidades, em mais de 67 países e transporta uma media de 3 milhões de pessoas por dia. A Uber é uma plataforma tecnológica que liga pessoas que se querem deslocar na cidade e pessoas disponíveis para as levar onde querem ir. No entanto, a Uber, disponibiliza diariamente, milhões de transportes sem possuir um único veículo.

Em Portugal existem duas modalidades, o UberX que é mais económica e o UberBLACK que é um segmento de luxo. Cada uma tem uma tarifa base, contudo ambas pagam ao minuto/KM.

Airbnb, é um serviço online comunitário para as pessoas anunciarem, descobrirem e reservarem acomodações em todo o mundo, é a forma mais fácil de transformar o seu espaço extra em dinheiro. Também é uma empresa americana, fundada em 2008, encontra-se em mais de 34 mil cidades em mais de 191 países. Tal como a Uber, a Airbnb, é uma empresa que oferece milhões de acomodações, sem possuir um único imóvel.

Estas duas empresas referidas anteriormente, sofrem a resistência por setores contrários à chamada economia compartilhada. Há cidades que proíbem o aplicativo com o argumento que ele pode minar os setores já estabelecidos da economia como a rede hoteleira no caso da Airbnb e a rede dos taxistas no caso da Uber.

O Facebook foi criado a 4 de fevereiro de 2004 por Mark Zuckerberg e consiste numa rede social onde, diariamente, se partilha milhões de informações, a todos os níveis. É claramente o exemplo de empresa, que tem por base, o conceito de economia partilhada, porque, é o local onde se reúne grande quantidade de informação, no entanto, não é detentora de nenhuma informação.

        Por último, o Olx foi criado por Fabrice Grinda e Alex Oxenford (CEO) e é uma empresa, cujo principal serviço, é promover as trocas online (compra e venda) de qualquer tipo de artigo. Não sendo dono de qualquer tipo de produto/serviço, transaciona diariamente milhões artigos. Atuando em 114 países, é um claro exemplo de economia partilhada.

Principais Concorentes

        Como todos sabemos, a Uber tem como principal concorrente os taxistas. Os confrontos contínuos, não é só em Portugal mas por todo o mundo, têm gerado uma grande polémica. Por um lado, os taxistas argumentam que a Uber não paga impostos nem necessitam de licenças, como pagam e necessitam os táxis. Por outro lado, a Uber defende que é uma plataforma de tecnologia que trabalha com empresas parceiras já a operar em Portugal e com licença para transporte comercial de pessoas com motorista privado.

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