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A Dissertação Economia

Por:   •  24/6/2019  •  Dissertação  •  757 Palavras (4 Páginas)  •  132 Visualizações

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Ao falar se em economia brasileira para os próximos anos, grande parte os analistas financeiros tem tentado descobrir qual face este nosso novo governo irá mostrar com maior destaque, ou aquele que aprovou e esteve do lado de políticas estatistas ou aquele que prometeu uma maior abordagem de austeridade e privatizações.

Porém minha opinião se baseia na segunda opção, tendo em vista que o novo presidente da república não se importa muito com a economia (e já deixou bem claro que estará tudo nas mãos do novo ministro Paulo Guedes), seu real interesse sempre foi a ordem e a lei, com foco principal no combate a corrupção.

No entanto, ele percebeu que para se tornar presidente precisaria de todo apoio do setor financeiro do país e também fora do nosso território nacional, cito o exemplo dos Estados Unidos da América.

Analisando com cautela, a fórmula de governo americano compõe se de uma forte aliança junto ao mercado financeiro, facilitando os negócios no país, podemos citar também o combate com firmeza ao crime, ao nacionalismo aliado a liberdade econômica.

Mas os desafios que o Brasil terá são muito maiores do que os encontrados pelo governo americano, pois o novo governo encontra se em uma situação fiscal muito grave, de acordo com o FMI, nosso déficit fiscal nominal em 2019 chegará a quase 8% do nosso produto interno bruto, diante disso quanto maior for o difícil fiscal nominal, mais rapidamente crescerá a dívida publica.

Além disso, de acordo com a reportagem publicada no site em.com.br, o Brasil ocupa a posição de número 125 no ranking de ambiente de negócios do banco mundial, isso numa lista que contempla 190 países.

Portanto, o governo federal terá como prioridade dois aspectos essenciais, onde o primeiro seria facilitar o ambiente de negócios de forma que obtenha retomada de investimentos e o segundo elaborarem uma política para romper a sangria dos cofres públicos naquilo que se refere ao nosso déficit nominal, onde poderá obter certa vantagem na aprovação das reformas que são necessárias para um bom desempenho da economia, já que agora possui a segunda maior bancada na câmara dos deputados.

Nosso cenário econômico começa a apresentar mudanças, segundo o site do Ministério da Economia, o Governo Central registrou superávit de R$11,8 bilhões no primeiro bimestre deste ano, decorrente de receitas de R$ 222,2 bilhões e despesas de R$ 210,4 bilhões.  Somente em fevereiro, o resultado foi deficitário em R$ 18,3 bilhões, frente a um déficit de R$ 19,2 bilhões em igual mês do ano passado, uma redução de R$ 1,7 bilhões em valores reais - recuo de 8,5%.

No acumulado de 12 meses o resultado primário do Governo Central alcançou um déficit de R$ 122,2 bilhões, que equivale a 1,74% do Produto Interno Bruto (PIB). A meta para o ano é de um déficit de R$ 139 bilhões, ou 1,9% do PIB.

Refiro-me também ao registro feito pelo sita do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), onde tendo como base um cenário em que a reforma da previdência seja aprovada com impacto relevante sobre a confiança dos empresários e consumidores já no segundo semestre deste ano, projetamos a aceleração do crescimento trimestral ao longo do ano, condição necessária para atingir o crescimento anual esperado de 2,0%. Ainda assim, a inflação deverá se manter abaixo da meta, fechando o ano em 3,85%.

Nesse cenário, a expectativa é que a redução das incertezas permitirá um avanço maior dos investimentos e abrirá espaço para uma queda maior do desemprego no ano que vem, favorecendo uma dinâmica mais positiva do consumo. Tais fatores, aliados a uma agenda de medidas de caráter microeconômico como a oferta de concessões via parceiras público-privadas, melhoras nos marcos regulatórios e medidas de racionalização no mercado de crédito, potencializarão os benefícios via aumentos de produtividade e criarão um ciclo virtuoso que propiciará um crescimento maior em 2020, mais próximo de 3,0%.

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