A Economia
Por: Vinícius Araújo • 9/5/2018 • Trabalho acadêmico • 589 Palavras (3 Páginas) • 254 Visualizações
As formas como os territórios se desenvolvem economicamente já se constituiu numa preocupação constante no meio acadêmico. Diversas são as investigações que buscam as possíveis causas do desenvolvimento econômico. North, mostrou em processos de estágios como um desenvolvimento bem-sucedido poderia ocorrer em um formato de passo a passo, dando ênfase para que uma produção de sucesso pode ocasionar os demais fatores como o comercio, crescimento econômico e desenvolvimento da região e fora da região e a melhora de um desenvolvimento industrial.
O processo de crescimento econômico é complexo e necessita de uma investigação, e Douglas North critica os estágios propostos por E. M. Hoover e Joseph Fisher que nos mostram um processo que começa desde a economia de subsistência, onde ela é autossuficiente até o estágio final de desenvolvimento regional que é quando se especializa em atividades terciarias, produzindo para a exportação ,onde pode se exportar capital ,mão-de-obra qualificada e serviços especiais para a região menos desenvolvida, mas quando esses estágios são confrontados com a história econômica das regiões americana, percebemos a falta de informações sobre as causas do crescimento e mudanças na qual informa que os estágios é de pouca utilidade e de fato enganadora.
Percebemos o quão diferente foi o desenvolvimento dos Estados Unidos com os estágios informados pelos E. M. Hoover e Joseph Fisher, pois o objetivo básico era explorar a terra e seus recursos, com o fim de produzir bens que pudessem ser comercializados “fora” e que se transformariam em renda monetária , onde se difere da região europeia (modelo para os estágios apresentados ) e onde, apenas gradualmente, a economia orientada para o mercado surgiu a partir de economias predominantemente locais do sistema manorial, então percebemos uma forte de diferença entre ambas as regiões ,pois Muitas regiões pioneiras dos Estados Unidos desenvolveram-se, a princípio, em torno de um ou dois produtos exportáveis e só diversificaram sua base de exportação depois que ocorreu a redução dos custos de transportes. Em resumo, percebemos uma forte diferença estágios para o modelo em que o EUA seguiu e o modelo europeu.
Com a abordagem cepalina que teve ampla repercussão na Ámerica latina no final da década de 1960 e começo da década de 1970, quando ficou evidente que o desenvolvimento econômico não se dava por etapas, CEPAL foi altamente eficiente tanto em termos de argumentação lógica como porque se apoiava em características amplamente reconhecidas como típicas da realidade latino-americana. A abordagem criava uma certa dos países como "atrasados" decorre da relação do capitalismo mundial de dependência entre países "centrais" e países "periféricos". A dependência que era exposta pela subordinação, a ideia de que o desenvolvimento desses países está submetido pelo desenvolvimento de outros países e percebemos que o funcionamento normal das estruturas econômicas e sociais periféricas gera resultados específicos e pré-determinados: heterogeneidade econômica, baixo dinamismo de progresso técnico e produtividade, desigualdade social, deterioração dos termos de troca.
Douglass C. North faz diversas críticas sobre a abordagem cepalina , e o autor sustenta que a análise estruturalista da mesma , influenciou a formação institucional com as pliticas de intervencionismo estatal e a rejeição do livre comércio nos países latino-americanos sobre seu desenvolvimento econômico, criando um efeito irreversível pois os grupos de interesse empenhados em manter a estrutura institucional vigente de modo a proteger seus ganhos econômicos acabam por fazer uso dessa ideologia em seu próprio proveito, acentuando assim a ineficiência das instituições naquela sociedade e criando uma relacao forte dependencia por parte dos países periféricos, na qual so irá alimentar o atraso .
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