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A Economia Básica

Por:   •  25/5/2015  •  Seminário  •  1.978 Palavras (8 Páginas)  •  189 Visualizações

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CONCEITOS

INFLAÇÃO- “Aumento persistente de preços e que acaba por ocasionar perdas de poder aquisitivo para a população do País onde ocorre. É um fenômeno monetário perigoso, porque a elevação de um preço puxa a de outros (...). As causas são diversas, mas normalmente resultam ou da emissão sem lastro de moeda (quando o governo precisa de dinheiro para pagar suas dívidas sem que tenha ocorrido um aumento nas atividades econômicas), ou do reajuste no câmbio (quando o governo é obrigado a desvalorizar sua moeda em relação à outra mais forte, em geral o dólar).” (SOBREIRA, Samuel. Dicionário de Economia).

PRODUTO POTENCIAL – Segundo economista Paulo Nunes, no dicionário de economia do site nota positiva:

“O Produto Potencial (ou PIB Potencial) corresponde ao nível máximo sustentável de produto que pode ser mantido sem que se verifiquem pressões inflacionistas. Este Produto Potencial é determinado pela capacidade produtiva da economia, a qual depende, por sua vez, da Quantidade e qualidade dos seus fatores produtivos e da capacidade de afetação eficiente desses mesmos recursos.” Disponível em .

Sobre o PRODUTO EFETIVO, ele acrescenta ainda:

“O Produto Potencial tende a crescer lenta e continuadamente, pois a evolução dos fatores produtivos como o trabalho, o capital e as tecnologias também tende a evoluir lentamente ao longo do tempo. Contudo, o produto efetivo está sujeito a variações mais rápidas e acentuadas, afastando-se positivamente ou negativamente do Produto Potencial consoante à fase do Ciclo Económico em que a economia se encontra. Constitui geralmente objetivo das políticas económicas fazer aproximar o produto efetivo do produto potencial, adoptando políticas contracionistas em períodos de maior sobreaquecimento da economia de forma a combater as pressões inflacionistas, ou adoptando políticas expansionistas em períodos de recessão de forma a combater o desemprego e ampliar o produto".

DEFLAÇAO – Paulo Sandroni afirma sobre deflação:

“É uma queda persistente do nível geral de preços, o oposto da inflação. caracteriza-se pela baixa oferta de moeda em relação à oferta de bens e serviços ou pela queda na demanda agregada (associada, por exemplo, a um maior índice de poupança). Esse excesso de oferta de bens — ou carência de demanda — aumenta o índice de capacidade ociosa na economia e causa um acirramento da concorrência entre os produtos, que disputam os poucos consumidores disponíveis, o que leva a uma rápida queda nos preços. Cai o investimento e, consequentemente, há queda no produto real e aumento no desemprego.” (SANDRONI, Paulo, Novíssimo Dicionário de Economia – 1999, p.158).

ESTAGFLAÇÃO – Novamente, segundo Paulo Mendes, estagflação é

um termo criado nos anos 70 para definir uma Situação em que se verifica a coexistência de elevado desemprego de fatores (estagnação) e de elevadas taxas de inflação. A explicação para uma situação deste tipo encontra-se no facto do processo inflacionário ser caracterizado por alguma inércia, ou seja, a partir do momento em que é despoletado o processo inflacionário verifica-se uma resistência para que este termine”.

DESINFLAÇÃO – “Remoção de pressões inflacionárias da economia, visando a manter o valor da unidade monetária. A desinflação é obtida por meio da restrição direta da expansão do consumo, pelo controle das vendas a prazo, pelo superávit orçamentário, pela elevação da taxa de juros, pela restrição do crédito e por outras medidas que exerçam controle sobre os gastos custeados por empréstimos.” (SANDRONI, Paulo, Novíssimo Dicionário de Economia – 1999, p.170).

CICLOS ECONOMICOS

        Com esses conceitos básicos em mente, agora podemos estudar o ciclo da economia, que corresponde às flutuações ocorrentes na economia de determinado espaço (metrópole, país, continente, etc) em um período de observação longo. Não existem dois ciclos exatamente iguais, pois toda a situação econômica, tal como suas flutuações, depende de uma série de fatores históricos. Dessa maneira, os ciclos variam em tempo, enquanto as flutuações variam em intensidade.

        Começamos a entender o ciclo econômico a partir do produto potencial ou PIB potencial, onde o pleno emprego (em que todos os que desejam trabalhar consigam emprego) está instalado e a produção funciona de acordo com sua capacidade, sem que haja uma super demanda.

        Quando o poder aquisitivo das pessoas aumenta (seja por crédito, compras a prazo ou qualquer outra coisa do gênero) e elas passam a gastar mais, a demanda aumenta. Com esse aumento, a produção também é obrigada a aumentar, saindo da linha do produto potencial. Para produzir mais, é preciso contratar mais funcionários ou mandá-los fazer horas extras, além de gastar mais com matérias primas (o que faz a demanda por elas subir também) e ter um maior uso de equipamentos (o que leva a uma depreciação - desgaste - mais acelerada). Tudo isso faz o preço de fabricação da mercadoria subir, o que faz seu preço final também subir e vai gerando uma reação em cadeia, pois agora que os trabalhadores têm mais dinheiro para ser gasto, a demanda por outros produtos vai aumentar e tudo isso se repetirá. Esta é a primeira flutuação do ciclo e é chamado de inflação de demanda.

"A alta da inflação é extremamente prejudicial ao país. O aumento dos preços mina o poder de compra da população, especialmente das classes mais baixas que, com menos dinheiro no bolso, corre mais riscos de ficar endividada e inadimplente", afirma à BBC Brasil Samy Dana, professor de economia da FGV-SP.

        O preço vai subindo em taxas crescentes até chegar a um pico, o ponto onde o preço das mercadorias supera o poder aquisitivo das pessoas, o que fará a demanda começar a diminuir. Com isso as empresas terão que produzir menos e aqueles empregados que foram contratados a mais para atender o excesso de demanda, serão dispensados, o que fará começar a surgir o desemprego. O preço, entretanto, ainda continua a subir, pois a demanda, mesmo que menor, ainda está acima do produto potencial. A diferença é que agora o crescimento é em taxas decrescentes. Esta é a segunda flutuação do ciclo, chamada recessão.

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