A Economia Contabilidade Nacional
Por: Catarina Costa • 26/4/2021 • Monografia • 2.831 Palavras (12 Páginas) • 247 Visualizações
Economia II
Contabilidade Nacional
- Macroeconomia: estuda o conjunto de todas as famílias, todas as empresas, etc. – estuda o comportamento da economia como um todo.
- Objetivos:
- Produto elevado.
- Baixo desemprego.
- Inflação baixa, mas existente – Estabilidade de Preços.
- Instrumentos para atingir os objetivos:
- Política Monetária.
- Política Orçamental.
- Política Comercial e de Finanças Internacionais.
- Produto Elevado:
- Produto Interno Bruto – quantifica o valor de mercado de todos os bens e serviços.
- Nominais – Preços Correntes.
- Reais – Preços Constantes (considera-se os preços de um ano base).
- PIB Potencial – representa o máximo que uma economia poderia produzir com os recursos disponíveis.
- Pleno Emprego ≠ PIB Potencial.
- Se o PIB > PIB Potencial – inflação.
- Se o PIB < PIB Potencial – desemprego elevado, não estamos a utilizar os nossos recursos.
- Estabilidade de Preços:
- Inflação – subida generalizada dos preços.
- Deflação – quando os preços diminuem (taxa de inflação < 0).
- Hiperinflação – aumento do nível dos preços de mil ou um milhão por cento.
- Estagflação – coexistência de desemprego elevado e inflação persistente.
- Contabilidade Nacional: é uma técnica que tem por objetivo medir a atividade económica de um país nas suas diversas vertentes: produto, despesa e rendimento.
- O produto de um país não é mais do que toda a sua produção, ou todo o rendimento gerado, ou ainda toda a despesa realizada.
Produto = Rendimento = Despesa
- Equação Fundamental na Macroeconomia:
[pic 1]
DI – Despesa Interna de um país
Pm – Preço de Mercado
C – Consumo Privado de bens e serviços
G – Gastos Público em bens e serviços
Ib – Investimento Bruto
X – Exportações
M – Importações
- Tipos de PIB em diferentes economias:
- Economia fechada e sem Estado:
[pic 2]
- Economia fechada e com Estado:
[pic 3]
- Economia aberta e sem Estado:
[pic 4]
- Economia aberta e com Estado:
[pic 5]
- Identidade Fundamental da Economia:
[pic 6]
Sprivt = Sf+Se
- Relações Básicas:
- Bruto = Liquido + Amortizações
[pic 7]
- Custo de Fatores = Preços de Mercado – Impostos Indiretos + Subsídios às Empresas
[pic 8]
- Interno = Nacional – Rendimentos Líquidos do Exterior (Recebidos – Enviados)
[pic 9]
- Ótica do Produto:
[pic 10]
Cf – custo de fatores
VAB – valor acrescentado bruto
- Ótica do Rendimento:
[pic 11]
W – salários (funcionário privado) e vencimentos (funcionário público)
SSe – Contribuições para a Segurança Social das Empresas
J – Juros
R – Rendas
L – Lucros
[pic 12][pic 13][pic 14][pic 15][pic 16][pic 17]
- Rendimento Pessoal = [pic 18]
- Rendimento Pessoal Disponível = [pic 19]
- Ótica da Despesa:
[pic 20]
C – Consumo Privado
G – Consumo Público
I – Investimento Bruto
X - Exportações
M – Importações
- Índice:
- Simples:
- Preços: [pic 21]
- Quantidades: [pic 22]
- Compostos:
IPC - [pic 23][pic 24]
Deflator do PIB - [pic 25][pic 26]
- Índice de Preços:
- IPC:
- Índice de Preços no Consumidor.
- O índice de preços no consumidor é a média dos preços dos bens de consumo inseridos num cabaz ponderado pela percentagem que cada bem tem na despesa média do consumidor. Permite medir o custo de vida ou o poder de compra.
- [pic 27]
- Índice de Laspeyres:
[pic 28]
- Deflator do PIB:
- É a média ponderada dos preços de todos os bens produzidos na economia, onde os pesos são a percentagem que cada bem representa no Produto Nacional.
- [pic 29]
- Índice de Paasche:
[pic 30]
- PPP – Paridades de Poder de Compra
- Média dos preços de um cabaz fixo de bens de consumo calculada para vários países diferentes.
- É utilizado para comparar o custo de vida em vários países diferentes.
- O cabaz tem de ser constituído por bens disponíveis nos vários países, ter a mesma composição para todos, e ser razoável para todos.
- Despesa Nacional é a despesa realizada em bens e serviços finais produzidos nacionalmente, esta despesa coincide com o PNBpm porque as componentes das despesas estão valorizadas a preço de venda ao utilizador final já incluindo impostos indiretos líquidos d subsídios.
- O Rendimento Pessoal Disponível é o que efetivamente fica nas mãos da população para os consumidores gastarem como lhes apetecer. A este rendimento disponível é dado uma de duas aplicações: consumo e poupança.
- Distinção entre Nacional e Interno:
- O que distingue Nacional de Interno é o critério da residência.
- Rendimentos de um residente em Portugal por um serviço prestado (está fora dos país por menos de 6 meses) são incluídos no PNB português e no PIB do outro país porque foi produzido no interior desse país mas a pessoa ainda é residente português logo vai para o PNB português.
- Os lucros de uma empresa (com capital estrangeiro investido) são incluídos no PIB português porque foi produzido dentro do nosso país. Mas é contabilizado do PNB do outro país porque é contado como remuneração de um fator produtivo produzido por um residente no outro país (porque não foi de uma pessoa que estivesse no nosso país há mais de seis meses).
- A produção de emigrantes portugueses em França não faz parte do nosso PNB nem do nosso PIB. Porque são considerados residentes em França (estão lá há mais de seis meses) e não foi produzido em Portugual.
- A distinção entre Rendimento Pessoal e Rendimento Privado é:
- Rendimento Pessoal diz respeito à economia como um todo.
- Rendimento Privado diz respeito às empresa e famílias
- Dessazonalização – Adequação à Realidade – Falhas da Contabilidade Nacional:
- Economia Paralela: tráfico, atividades ilícitas, produção doméstica,etc.
- Externalidades: negativas (poluição), positiva.
- Não tem em conta a natureza dos bens obtidos e o impacto social (não usa ponderadores).
- Usa-se o Valor Acrescentado Bruto (VAB) para resolver o problema da dupla (múltipla) contagem – retirar aos produtos finais todos os consumos intermédios.
- Deflacionar – dividir valores nominais pelo índice de preços apropriado para obter valores reais.
- Diferenças entre o IPC e o Deflator do PIB:
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1 para C - - 1 para G - - 1 para Ib - - 1 para X - - 1 para M |
- Numa economia fechada a .[pic 31]
- Amortizações – desgaste de utilização que os equipamentos e infra-estruturas sofrem.
- Custo de Fatores e Preços de Mercado:
- Custo de Fatores está-se a avaliar o produto à saída da fábrica, antes de entrar no mercado.
- Preços de Mercado – avaliação do produto no mercado (ex.: loja).
- Isto quer dizer que o valor de venda dos bens e serviços é diferente do seu valor de produção. Devido à intervenção do Estado através dos impostos indiretos (IVA) e dos subsídios à produção.
- Valor Acrescentado Bruto:
- VAB = Valor de Produção – Valor dos Consumos Intermédios
- Valor da Produção – o que foi produzido.
- Consumos Intermédios – outro bens que já tinham sido produzidos usados para produzir os bens que a economia produz.
- Impostos Indiretos Líquidos de Subsídios = Ti-Sub
- Investimento Bruto = Formação Bruta de Capital Fixo + Variação de Stocks
[pic 32]
- Variação de Stocks = Valor dos Stocks Finais – Valor dos Stocks Iniciais
[pic 33]
- Saldo Orçamental = [pic 34]
[pic 35]
- Receitas:
- Impostos diretos das Famílias – Tdf
- Impostos diretos das Empresas – Tde
- Impostos Indiretos – Ti
- Contribuições das famílias para a Segurança Social – SSf
- Contribuições das empresas para a Segurança Social – SSe
- Despesas:
- Gastos do Estado – G
- Juros da Dívida Pública – JDP
- Transferências para as famílias – TrfG
-Pensões; Rendimento Mínimo; Subsidio de Reinserção Social …
- Subsídios para as empresas – Sub
- Saldo Orçamental:
- Saldo Orçamental Negativo – Deficit ou Deficitário (SO<0).
- Saldo Orçamental Positivo – Superavit ou Excedentário (SO>0).
- Saldo Orçamental Nulo – Equilíbrio (SO=0).
- Balança Comercial = X – M = Exportações Líquidas
[pic 36]
- Balança de Transações Correntes = [pic 37]
TrfE – remessas de emigrantes (não tem como contrapartida a prestação de um bem ou serviço – Fatores produtivos) – mais de seis meses.
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