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A Economia Monetária

Por:   •  7/4/2020  •  Resenha  •  636 Palavras (3 Páginas)  •  223 Visualizações

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Com a crise em evidencia os governos nacionais tinham que se esforçar para mitigar e oferecer uma saída para seu país, uma das respostas padrões foi a expansão da liquidez como medida dos bancos centrais e no Brasil não foi diferente, foram tomadas algumas medidas que podem ser resumidas em quatro grupos:

1) medidas para recuperação do nível de liquidez da economia;

2) medidas para garantia da solidez do setor bancário, reduzindo-se o “risco sistêmico”;

3) medidas para contenção da crise cambial

4) medidas de estímulo fiscal.

Considerando o primeiro grupo, a principal medida foi com a flexibilização do compulsório para depósitos a vista e a prazo, fazendo 10 alterações do compulsório e dando maior liquidez para os bancos e aplicações liquidas, e de baixo risco em títulos públicos, porem essas providencias não surtiram todo o efeito desejado, fazendo com que os bancos públicos como Caixa Economica Federal, Banco do Brasil e BNDES, suprissem o mercado de credito oriunda dos bancos privados.

Em relação ao grupo 2, foi autorizado o uso de ate 40% do compulsório sobre os depósitos a prazo para instituições menores adquirirem as de médio e pequeno porte que foram mais afetados pela crise. Outra providencias como conter a o cambio com as intervenções do Banco Central foram tomadas, com algumas operações de venda de dólares e de leilões de vendas com compromisso de recompra, porem, não impediram um aumento na cotação do dólar.

Observa-se no entanto que a politica econômica que mais sentiu os efeitos da crise, foi a politica fiscal, e para reativar e reaquecer a economia na época, houve as desonerações fiscais que foi anunciada ainda em 2008, que beneficiou bastante os setores automotivos, eletrodomésticos e de material de construção e para realizar essas desonerações sem que ocorresse um corte de gastos públicos, o governo resolveu reduzir a meta de superávit primário, e dessa forma foi possível manter o cronograma e também os salários do setor publico e a manuntençao de politicas sociais como o Bolsa Familia e a elevação do salario mínimo.

As intervenções keynesianas que o Governo teve sofreram algumas críticas de representantes do pensamento ortodoxo. Essa abordagem alega que as ações do governo tiveram mais falhas que as próprias instituições financeiras atuantes naquela época. As principais críticas são: possibilidade de condução inadequada do regime de política econômica, em particular o regime de metas inflacionárias; dificuldades de financiamento do déficit em transações correntes em um contexto de menor liquidez internacional após a crise; e comprometimento das taxas de crescimento de longo prazo.

Essas medidas tomadas pelo Governo impediriam o ajuste automático do balanço de pagamentos, que em condições de retração do nível de atividade ocorreria via redução das importações, compatibilizando-as com um novo cenário externo de contração de liquidez internacional e, portanto, de dificuldades de financiar o excesso de absorção doméstica.

Dentre as medidas tomadas, temos um enfoque maior no objetivo de manutenção da renda e do nível de atividade econômica, considerando o fato que o número de servidores continuara

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