A Economia do Brasil
Por: Larissa Rayane • 26/5/2021 • Trabalho acadêmico • 1.038 Palavras (5 Páginas) • 124 Visualizações
Larissa Rocha
Governo Juscelino Kubtscheck e o plano de metas
JK assumiu a presidência, em meio a uma crise política que foi gerada pela postura golpista de grupos como a UDN. Em 11 de novembro de 1955 Henrique Teixeira Lott liderou um contragolpe que destituiu o presidente Carlos Luz do poder e colocou Nereu Ramos, adiando a posse de JK para janeiro de 1956.
A política econômica do governo JK tinha como prioridade o desenvolvimento econômico, contava com uma base de apoio que incluía interesses empresariais, trabalhistas e militares; uma das principais obras foi a implantação da indústria automobilística através de incentivos fiscais. Apostou-se pela criação de fábricas que produzissem veículos genuinamente nacionais. Em 1957, os automóveis da Volkswagen começaram a ser produzidos no país. No setor energético houve a expansão das usinas hidrelétricas, neste campo, ocorreu a fundação do CNEN, que permitiu o Brasil desenvolver esta tecnologia somente para fins pacíficos. A fundação de Brasília, a nova capital do país, foi considerada a meta síntese do governo JK.
Para a realização desse ambicioso plano, porém, Juscelino teria de lançar mão de emissões de moeda e empréstimos estrangeiros. O FMI no entanto, recusou os empréstimos, pois desconfiava que esta política geraria inflação, prejudicando os credores internacionais. Apesar disso, o dinheiro foi obtido em bancos europeus e americanos, sem a garantia do FMI.
O governo Geisel e o II PND
O general Geisel foi o 4º presidente da Ditadura Militar no Brasil. Ele ocupou o cargo de 15/05/1974 a 15/05/1979. Foi representante da chamada “Linha Dura” do exército brasileiro.
Durante sua atuação, tem início o processo de redemocratização do país. No âmbito econômico, seu governo esteve marcado por uma redução do crescimento. O chamado milagre econômico e o Ato Institucional nº 5 - AI-5 foram extintos. Para manter a economia aquecida, Geisel criou o II Plano Nacional de Desenvolvimento. A ideia era conter a alta da inflação, buscando alternativas para incentivar o crescimento econômico.
Houve investimentos na indústria com o objetivo de gerar empregos. No entanto, houve ampliação da dívida externa e a inflação continuou subindo, causando um período de recessão econômica e crise política. Ao assumir, Geisel pegou um país com 15,54% de inflação, entregando o governo com 40,81%, ou seja, a população estava tensa e totalmente contrária às decisões impostas pelos militares. No entanto foi um governo marcado pelos primeiros sinais de abertura do Brasil para a democracia por meio das eleições diretas, garantindo direitos que, ao longo da ditadura militar, foram deixando de existir.
O governo Collor e a reorientação da política econômica
A posse de Collor ocorreu em 15 de março de 1990. No outro dia, houve o lançamento do Plano Collor I, que tinha o objetivo de combater a inflação dos anos anteriores. Esse programa econômico queria a estabilização monetária a médio prazo, mas dependia de algumas medidas incomuns, como o bloqueio dos ativos financeiros acima de 50 mil cruzeiros. Em seguida, em 31 de janeiro de 1991, houve o Plano Collor II, que agravou as medidas anti-inflacionárias
Além dos aspectos econômicos, Collor se caracterizou por ter dado início aos programas de privatização de indústrias do setor primário, e por ter tentado dar maior flexibilidade à gestão pública dessas empresas, internacionalizando seus capitais.
Em seu terceiro ano de governo, Collor foi denunciado por seu próprio irmão, Pedro, em uma entrevista dada à revista Veja! Nessa entrevista, ele disse que o irmão era participante de um esquema de corrupção. As denúncias de Pedro proporcionaram a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito contra Collor para investigar os fatos. Na manhã de 29 de dezembro de 1992, o Senado se reuniu para julgar Fernando Collor. Por 76 votos a três, o ex-presidente foi considerado culpado.
O governo FHC e o Plano Real
Fernando Henrique Cardoso foi um dos nomes mais credibilizados pelos sucessos do Plano Real em controlar a hiperinflação. Foi responsável por reunir a equipe econômica que construiu o plano que foi desenvolvido como uma tentativa de resolver o problema hiperinflacionário. Alguns dos planos anteriores obtiveram êxito em curtos períodos, porém os mesmos problemas voltavam a atingir a economia brasileira.
O grande mérito do Plano Real foi ter diagnosticado corretamente as causas do problema e observado outras experiências históricas, ele foi o resultado de algumas decisões políticas que afetaram diretamente o Brasil. Desde a Era Vargas, a dívida pública externa do país, que corresponde aos débitos acumulados por empréstimos contraídos de outros países, acumulava-se.
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