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A Evolução da Economia

Por:   •  1/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  5.312 Palavras (22 Páginas)  •  262 Visualizações

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UNIVERSIDADE ZAMBEZE

Faculdade de ciências e Tecnologias – Beira

Arquitetura – Laboral/4º Ano

Nomes:

Alison Teixeira M Barbosa                                                                  António Belarmino

Fulgêncio Moniz África                                                                      Isaías Mateus Balione

Mário Daniel Cossa                                                                            José Manuel Domingos

Cassamo Gulamo Caugy                                                                     João Luis Inacio

Issufo Juma Fernando                                                                        Marcelo Osorio Alfredo

José Fernando Jemuce                                                                        Moises Joao Gujamo

Tema: A Evolução Histórica da Economia

Disciplina: ELEG

Data de Entrega: 09.04.18                                                                    Docente: Maria Helena

INDICE

INTRODUÇÃO        1

OBJECTIVOS        2

A HISTORIA DA ECONOMIA        3

A Economia Medieval (ou a Economia na Idade Média)        6

Mercantilismo        6

Fisiocratas        7

Escola Clássica        8

Pensamento Marxista        11

Pensamento Neoclássico        12

Pensamento Keynesiano        12

CONCLUSÃO        14

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        15



INTRODUÇÃO

Em meio ao senário atual caracterizado por grandes avanços tecnológicos e uma economia cada vez mais crescente principalmente nas grandes metrópoles, que consequentemente é acompanhado por inúmeros desafios e dilemas, no presente trabalho iremos analisar a evolução histórica da Economia por meio dos sistemas econômicos que preponderaram na Idade Média: Feudalismo, Mercantilismo e Fisiocracia, com enfoque nas principais características, do ponto de vista econômico, de cada um dos modelos. Em seguida, serão apresentados os principais tópicos da teoria econômica clássica, a luz de seus principais pensadores: Adam Smith, Thomas Malthus, David Ricardo e Jean Baptiste Say. Partindo do princípio de que a teoria econômica clássica representou o início científico da economia, será feita uma explanação dos principais questionamentos e contribuições à teoria econômica clássica por meio dos seguintes teóricos: Karl Marx, Alfred Marshall, Jonh Maynard Keynes, Joseph Alois Schumpeter e Milton Friedman.


OBJECTIVOS

Objectivo Geral:

  • Estudar a Economia como ciência e o problema económico fundamental “sua história e evolução”, o processo histórico do desenvolvimento económico.

Objectivos Específicos:

  • Avaliar a evolução económica por meio dos sistemas económicos dos séculos passados
  • Conhecer os principais pensadores da economia e suas teorias
  • Analisar e entender a enfâse da teoria clássica da economia

 


A HISTORIA DA ECONOMIA

A história da Economia evoluiu com os períodos que caracterizam a história da humanidade. É desnecessário dizer da importância da história econômica da humanidade, tanto pré-clássica quanto a mais atual, para os economistas. Entretanto, a definição dominante de economia é a de uma ciência de maximização das utilidades de uma dada população, dada uma dotação de recursos escassa, pelo menos para que todas as utilidades possam ser atendidas. Com um método matemático pelo qual são determinados, ao mesmo tempo, o consumo, a produção, a distribuição de rendimentos.

Essa definição de economia é anti-histórica porque não se leva em conta o que motivou os parâmetros a serem o que são. Por exemplo, não se sabe por que a tecnologia existente veio a ser o que é, nem se fala na dinâmica da população; os gostos também são inexplicáveis, a estrutura econômica parece solidificar-se a partir de nada no ambiente. Também não há uma explicação para as mudanças entre uma posição estática e outra pela própria forma como são construídas as equações. Mais importante: não há, aí, a noção de concorrência entre as empresas e, por outro lado, o rendimento na margem de cada fator de produção; por exemplo, o trabalho é igual à sua contribuição na margem ao produto, de forma que a teoria tem, em si, uma noção de justiça distributiva, independentemente de não explicar a distribuição original de recursos.

Essa visão da economia como a ciência da escassez foi criticada internamente pelo economista austríaco Joseph Schumpeter, já no início do século XX, em seu livro Teoria do Desenvolvimento Econômico. Após explicar a visão convencional de economia, sua beleza temporal e logicamente coerente, Schumpeter introduz dois conceitos que revolucionarão a visão corrente de economia. O primeiro é a noção de concorrência. Agindo no interior dos mercados e impulsionando mudanças na organização das firmas, na estrutura produtiva, na tecnologia e em todos os outros aspectos relevantes aí, a concorrência tem uma força de destruição e de criação de todos os aspectos essenciais nas firmas e nos mercados, sejam produtivos, sejam de consumo. Mais tarde, em Capitalismo, Socialismo e Democracia, o autor denomina esse processo de “destruição criadora” e alerta para o fato de que o importante é perceber como o capitalismo cria e destrói suas estruturas e não como as mantém ao longo do tempo. Mas o capitalismo tem uma força histórica, graças, também, a um elemento ausente nas formulações convencionais, que é o poder das grandes finanças. Naquelas formulações, a moeda tinha um caráter essencialmente neutro, servindo como uma roupagem para atos econômicos que não tinham origem no próprio dinheiro. Com Schumpeter isso muda, pois ele confere um papel de destaque ao crédito criado pelos bancos e fornecido às grandes empresas, quando estas possuem aqueles elementos que estão por trás de todos os processos de destruição criadora. Esse papel inovador do dinheiro antecipa concepções acerca do dinheiro que só serão mais claramente percebidas com a Teoria Geral do Emprego, de Keynes. As concepções de Schumpeter deram origem, a partir dos anos 1980, a um forte movimento de renovação do pensamento econômico, a saber, as escolas neo-schumpeterianas e evolucionistas, da mesma forma como o pensamento keynesiano se bifurcou rumo à escola clássica ou rumo ao póskeynesianismo.

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