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A Gestão Capital de Giro

Por:   •  6/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.264 Palavras (10 Páginas)  •  225 Visualizações

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ATIVIDADE INDIVIDUAL

Matriz de atividade individual

Disciplina: Gestão Capital de Giro

Módulo: 4º

Aluno: Adriano

Turma: ONL018

Tarefa: AI - Análise Financeira da Empresa Calçados ABC

Etapa 1 – Diagnóstico da situação financeira

O primeiro passo para vislumbrar um cenário de recuperação financeira é avaliar as demonstrações contábeis da empresa.

Sendo assim, com base nos balanços patrimoniais (BP) e nas demonstrações de resultado do exercício (DRE) de 2010 a 2012 da Calçados ABC, você deverá calcular:

  • o capital de giro líquido;
  • a necessidade de capital de giro;
  • o saldo de tesouraria;
  • os índices de liquidez;
  • os prazos médios e
  • os ciclos.

1. Financiamento das operações e capital circulante líquido (CCL)

De acordo com Guimarães et. al. (2018, p.15), ao conceito de capital circulante líquido (CCL) é a diferença entre os ativos e passivos circulantes.

Fórmula: CCL = AC – PC

Cálculo CCL

2010

2011

2012

CCL = 5.550 – 2.952

CCL = 2.598

CCL = 11.521 – 7.929

CCL = 3.592

CCL = 23.547 – 17.433

CCL = 6.114

2. Investimentos em necessidade de capital de giro (NCG)

Segundo Guimarães et. al. (2018, p.16), para atingir seus objetivos, empresas são obrigadas a obter recursos mínimos para suprir os investimentos em capital de giro. A esse “montante mínimo” de recursos necessários que garante o fluxo de compra, transformação, vendas, recebimentos e pagamentos dá-se o nome de necessidade de capital de giro (NCG).

Fórmula: NCG = ACO – PCO

Cálculo NCG

2010

2011

2012

NCG = 4.000 – 1.802

NCG = 2.198

NCG = 9.000 – 2.699

NCG = 6.301

NCG = 20.666 – 3.333

NCG = 17.333

3. Saldo de tesouraria (ST)

Guimarães et. al. (2018, p.17), diz que os itens que compõem os ativos circulantes financeiros (ACF) e passivos circulantes financeiros (PCF) recebem o nome de contas de tesouraria. [...] O saldo de tesouraria (ST) pode ser encontrado pela diferença entre ACF (ativos circulantes financeiros) e PCF (passivos circulantes financeiros).

Fórmula: ST = CCL – NCG

Cálculo ST

2010

2011

2012

ST = 2.598 – 2.198

ST = 400

ST = 3.592 – 6.301

ST = (2.709)

ST = 6.114 – 17.333

ST = (11.219)

4. Índices de liquidez

Conforme Guimarães et al. (2018, p.22), o indice é a relação entre contas ou grupo de contas para demonstrações financeiras que visa evidenciar determinado aspecto da situação patrimonial, econômica ou financeira de uma empresa.

4.1. Liquidez corrente (LC)

Guimarães et al. (2018, p.23), afirma que o índice de liquidez corrente (LC), resulta da divisão de ativos circulantes pelos passivos circulantes. O índice demonstra quanto a empresa possui de investimentos em ativos circulantes para cada unidade monetária ($ 1) de passivos circulantes.

Fórmula: LC = AC / PC

Cálculo LC

2010

2011

2012

LC = 5.550 / 2.952

LC = 1,88

LC = 11.521 / 7.929

LC = 1,45

LC = 23.547 / 17.433

LC = 1,35

4.2. Liquidez seca (LS)

“Segundo abordagem da contabilidade financeira, a liquidez seca corresponde a ativos circulantes deduzidos de estoques, divididos pelo total de passivos circulantes. Assim, o índice compara ativos que podem ser transformados em dinheiro mais rapidamente e os passivos circulantes.” (GUIMARAES, 2018, P.23).

Fórmula: LS = (AC – estoques) / PC

Cálculo LS

2010

2011

2012

LS = (5.550 – 2.500) / 2.952

LS = 1,03

LS = (11.521 – 6.000) / 7.929

LS = 0,70

LS = (23.547 – 14.000) / 17.433

LS = 0,55

4.3. Liquidez imediata (LI)

De acordo com Guimarães et al. (2018, p.23), a liquidez imediata compara os investimentos realmente líquidos e o saldo de passivos circulantes. Assim, divide a soma de caixa (disponibilidade e aplicações financeiras) pelo total de passivo circulante, revelando quanto a empresa possui em ativos líquidos para cada unidade monetária ($ 1) de compromissos de curto prazo.

Fórmula: LI = caixa / PC

Cálculo LI

2010

2011

2012

LI = 1.550 / 2.952

LI = 0,53

LI = 2.521 / 7.929

LI = 0,32

LI = 2.881 / 17.433

LI = 0,17

5. Prazos médios

Segundo Guimarães et al. (2018, p.26), a análise dos prazos médios também conhecida como análise dinâmica, revela os tempos médios de giro dos ativos (ACO) e passivos (PCO) circulantes operacionais.

5.1. Prazos médios de permanência em estoque (PME)

O PME indica o número de dias que, em média, os estoques são renovados, sendo que quanto maior o tempo, pior a liquidez da empresa, de acordo com Guimarães et al. (2018, p.26).

Fórmula: PME = (estoque_medio / custos_ao_ano) x 360 dias

Cálculo PME

2010

2011

2012

PME = (2.500 / 15.000) x 360

PME = 60 d.

PME = (6.000 / 19.000) x 360

PME = 114 d.

PME = (14.000 / 24.000) x 360

PME = 210 d.

5.2. Prazos médios de recebimentos (PMR)

Conforme Guimarães et al. (2018, p.26), o PMR expressa o tempo médio no qual as vendas são transformadas em dinheiro efetivamente, ou seja, são os prazos concedidos aos clientes para recebimento, sendo que, quanto maior o tempo, pior a liquidez da empresa.

Fórmula: PMR = (contas_receber_medio / custos_ao_ano) / 360 dias

Cálculo PMR

2010

2011

2012

PMR = (1.500 / 20.500) x 360

PMR = 26 d.

PMR = (3.000 / 32.200) x 360

PMR = 34 d.

PMR = (6.666 / 40.000) x 360

PMR = 60 d.

5.3. Prazos médios de compras (PMC)

Guimarães et al. (2018, p.27), afirma que o PMC corresponde ao prazo que a empresa vem obtendo de seus fornecedores para pagamento de matéria-prima ou mercadorias.

Fórmula: PMC = (fornecedor_medio / compras_ao_ano) x 360 dias

Cálculo PMC

2010

2011

2012

PMC = (1.802 / 15.000) x 360

PMC = 43 d.

PMC = (2.699 / 19.000) x 360

PMC = 51 d.

PMC = (3.333 / 24.000) x 360

PMC = 50 d.

...

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