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A HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÓMICO

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Por:   •  28/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.591 Palavras (7 Páginas)  •  391 Visualizações

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HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO

Mercantilismo:

Mercantilismo e a teoria e pratica econômica que defendiam, do século XVI a meados do XVII, o fortalecimento do estado por meio da posse de metais preciosos, do controle governamental da economia e da expansão comercial.

Foi durante o mercantilismo que iniciou-se o emprego de sistemas de contabilidade e acompanhamento das contas de receitas e despesas do estado, criação de uma fiscalização centralizada e a adoção de leis que desestimulassem a importação de bens improdutivos e de grande valor.

Para a consecução dos objetivos mercantilistas, todos os outros interesses deviam ser deixados à segundo plano: a economia local tinha que se transformar em nacional e o lucro individual desaparecer quando assim conviesse ao fortalecimento do poder nacional.

Os principais promotores e representantes do mercantilismo foram:

• Jean-Baptiste Colbert da França – Ministro da Fazenda de Luís XIV

• Jean Bodin da França

• Antoine de Montchrestien da França

• Thomas Mun da Grã-Bretanha

• James Steuart da Grã-Bretanha

• Josiah Child da Grã-Bretanha

• Antonio Serra na Itália

• Marquês de Pombal de Portugal

Fisiocracia:

A concepção natural de excedente. Conforme esta teoria, apenas efetua trocas o homem que dispõe de produtos “superfluos” (excesso sobre a subsistência), por meio dos quais virá a obter o que melhor lhe convier. É sempre excesso de bens em relação à subsistência, que assume a

forma derivada de rendimento e (indiretamente) de tributos.

Os empresários viveriam de “rendas incertas” e os assalariados, de “renda certa”, estabelecida pelo custo de subsistência, ou por algo aproximado a preço de oferta da força de trabalho (abraçando o custo de reprodução da mão-de-obra e outros fatores).

Para Quesnay, excedente é sempre excesso de produção sobre os custos diretos e indiretos de subsistência. Se subsistência é consumo de produtos agrícolas, o excedente é excesso de produção agrícola sobre insumos e subsistência.

Finalmente, a teoria agrícola do excedente assenta-se na suposição de que apenas o trabalho agrícola é produtivo, no sentido de ser capaz de gerar excedente sobre os custos.

O objetivo do movimento fisiocrático é o livre comércio, admitindo-se que o preço de mercado livre é o da ordem natural. E o preço natural será aquele determinado pela concorrência, evidenciando a interdependência entre as atividades econômicas. Porém a agricultura era considerada fecunda e a indústria não.

Utilitarismo:

Nos fundamentos de sua estrutura, o utilitarismo encara um indivíduo como a expressão da utilidade, da satisfação, do prazer, da felicidade ou do desejo de realização. Em sua essência, a utilidade se torna a medida da realização do nosso desejo, o denominador comum de tudo que queremos.

Esta expressão foi plasmada por Jeremy Bentham, na primeira metade do século XIX, em referência à essência desta doutrina. Mas ela foi usada originalmente por Stuart Mill, que estendeu o uso desta filosofia aos aspectos consistentes da sociedade, tais como sistema político, legislação, Justiça, política econômica, liberdade sexual, entre outros. Ele também idealizou a fundação de uma Sociedade Utilitarista.

Pode-se dizer que do ponto de vista filosófico o Utilitarismo visa alcançar o maior valor da existência humana, a felicidade, não no sentido meramente individual, mas no aspecto coletivo. Economicamente, é também a vantagem de todos que deve servir de parâmetro para se tomar ou não uma decisão, ciente de que ela é ou não correta. Assim, ele é oposto ao cultivo do egoísmo e à tomada de atitudes impulsivas, que não medem as conseqüências. Segundo esta doutrina, a ação não depende da motivação de quem a pratica, pois uma intenção negativa pode gerar conseqüências úteis e benéficas.

Já Stuart Mill não concorda com esta racionalização, apostando por sua vez na qualidade, tanto quanto na quantidade. Assim, deve-se perceber, entre os vários tipos de prazer, quais são os melhores e mais valorosos. Desta forma, este filósofo cria uma espécie de hierarquia dos prazeres, na qual os intelectuais e afetivos estão acima dos sensíveis.

Contudo um grande problema se levanta. Como medir esta utilidade?

Economia clássica:

O pensamento clássico se desenvolve na segunda metade do século XVIII e no século XIX.Desse modo centra suas reflexões nas transformações do processo produtivo, trazidas pela Revolução Industrial. Os clássicos alteram mais uma vez a noção de riqueza. Adam Smith afirma que não é a prata ou o ouro que determinam a prosperidade de uma nação, mas, sim, o trabalho humano. Em conseqüência, qualquer mudança que aprimore as forças produtivas estará potencializando o enriquecimento de uma nação. A principal delas - além da mecanização - é a divisão social do trabalho, amplamente estudada por ele. A escola também aborda as causas das crises econômicas, as implicações do crescimento populacional e a acumulação de capital.

Os clássicos defendem o liberalismo e elaboram o conceito de racionalidade econômica, no qual cada indivíduo deve satisfazer suas necessidades da melhor forma possível sem se preocupar com o bem-estar da coletividade. Essa busca egoísta e competitiva, no entanto, estaria na origem de todo o bem público porque qualquer intervenção nessas leis naturais do comportamento humano bloquearia o desenvolvimento das forças produtivas. Usando a metáfora econômica de Smith, os homens, conduzidos por uma "mão invisível", acabam promovendo um fim que não era intencional.

A primeira grande obra de economia política foi o livro “Riqueza das Nações” de Adam Smith.

A grande contribuição de Adam Smith para o Pensamento Econômico é exatamente a chamada “Teoria da Mão Invisível“.

Para este

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