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A História Da Obsolescência Programada

Por:   •  1/6/2017  •  Resenha  •  558 Palavras (3 Páginas)  •  126 Visualizações

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A História da Obsolescência Programada

O documentário é iniciado com um personagem, ou talvez uma pessoa “real”, tentando imprimir um documento através de sua impressora que aparentemente para de funcionar por algum tipo de problema técnico, e ao levar para fazer orçamentos de conserto, os valores mostrados, ficam mais caros do que uma impressora nova, mas Marcos (personagem do vídeo), não fica satisfeito e começa a procurar por uma outra solução para o problema.

É mostrado que se Marcos aceitar trocar de impressora em vez de conserta-la, ou procurar saber por que a mesma parou de funcionar, ele será uma vítima da “Obsolescência Programada”, que seria o “motor secreto da sociedade de consumo” onde desde muito anos atrás o vídeo insinua que as pessoas compram coisas sem necessidade, através de empréstimos e endividamentos desnecessários, baseando-se em uma economia que é destinado apenas ao crescimento pelo crescimento, onde sem novas compras isso não seria possível.

Podemos ver várias ações de marketing, de grandes marcas, para fixar na cabeça do consumidor o desejo da troca ou aquisição de novos produtos, “sem necessidade”.

O documentário afirma que desde os anos 20, várias empresas formaram um cartel para diminuir a vida útil das lâmpadas incandescentes em 1000 horas apenas, pois com elas durando mais tempo, as pessoas demoravam muito para comprar novas lâmpadas, tal procedimento passava a ocorrer (segundo o vídeo), com varias empresas e engenheiros e projetistas eram “forçados” a realizar novas pesquisas em cima de velhos produtos, para diminuir sua vida útil! E que a esta cultura se intensificou mais ainda partir dos ano 50.

Segundo Serge Latouch, professor Emérito de Economia da Universidade de Paris, vivemos em uma cultura onde não crescemos para satisfazer nossas necessidades e sim crescer infinitamente, produzindo sem limites e para isso o consumo deve ser sem limites também. Ele critica veementemente a sociedade de crescimento indiscriminado, que segundo ele, é baseado na publicidade, na obsolescência programada e na oferta de crédito, ele afirma ainda que é um processo contraditório, já que os produtos vão sendo descartados, há pouco ou nenhuma reciclagem e com isso o lixo gerado fica acumulado, além dos recursos do planeta que são limitados e diz que pensar assim é coisa de “malucos” ou economistas, e que estamos uma em “veículo sem controle e direção” que ou vai se chocar contra um muro ou cair em um precipício!

Retornamos então ao personagem Marcos, que na verdade descobre que a impressora tem um dispositivo contador de páginas impressas e este faz com que a mesma pare de imprimir com 18.000 impressões ou 5 anos de uso. Como isso ele descobre pela internet um meio de burlar este contador e fazer a impressora funcionar novamente.

Baseado em um filme de 1951, é mostrado um químico que inventa um fio que nunca de desgasta, mas é forçado a mudar sem invento por pressões de donos de outras fabricas e os próprios empregados que temem em ficar sem emprego! Com isso chega ao caso do advento do fio Nylon pelo grande químico Dupont, a meia calça da mulheres, mas segundo vídeo a alegria durou pouco, pois o que antes durava bastante tempo, não ocorria mais, segundo um depoimento de uma filha de um funcionário da empresa, as primeiras meias era super resistentes

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