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A História do Pensamento Econômico

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Por:   •  14/4/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.153 Palavras (9 Páginas)  •  495 Visualizações

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A HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO

Correntes de Pensamento Econômico

A História do Pensamento Econômico é um estudo da herança deixada pelos que escreveram sobre assuntos econômicos no transcurso de muitos anos.

Antes da Renascença (séculos XV e XVI): era quase impossível a visualização da Economia como campo específico de estudo, pois tudo era contra: a dominação do Estado e da Igreja, a força dos costumes e as crenças religiosas e filosóficas, a natureza e a amplitude limitada da atividade econômica. No entanto, a atividade econômica para a satisfação de necessidades ocorreu em todas as épocas da história humana.

Mercantilismo

Mercantilismo é a teoria e prática econômica que defendiam, do século XVI a meados do XVII, o fortalecimento do estado por meio da posse de metais preciosos, do controle governamental da economia e da expansão comercial.

Para a consecução dos objetivos mercantilistas, todos os outros interesses deviam ser deixados à segundo plano: a economia local tinha que se transformar em nacional e o lucro individual desaparecer quando assim conviesse ao fortalecimento do poder nacional. Alcançar a abundância de moeda era um dos objetivos básicos dos mercantilistas, já que, a força do estado dependia de suas reservas monetárias. Se uma nação não dispunha de minas, tinha de buscar o ouro necessário em suas colônias ou, adquiri-lo por meio do comércio, o que exigia um saldo favorável da balança comercial – ou seja, que o valor das exportações fosse superior ao das importações.

Foi durante o mercantilismo que iniciou-se o emprego de sistemas de contabilidade e acompanhamento das contas de receitas e despesas do estado, a criação de uma fiscalização centralizada e a adoção de leis que desestimulassem a importação de bens improdutivos e de grande valor.

Não tinham como finalidade o desenvolvimento da manufatura nacional, mas sim, a maior acumulação possível de metais nobres.

O mercantilismo foi o instrumento que assegurou as condições econômicas e financeiras necessárias para garantir a expansão dos estados absolutistas europeus.

Os principais promotores e representantes do mercantilismo foram:

• Jean-Baptiste Colbert da França – Ministro da Fazenda de Luís XIV

• Jean Bodin da França

• Antoine de Montchrestien da França

• Thomas Mun da Grã-Bretanha

• James Steuart da Grã-Bretanha

• Josiah Child da Grã-Bretanha

• Antonio Serra na Itália

• Marquês de Pombal de Portugal

Fisiocracia

A concepção natural de excedente. Conforme esta teoria, apenas efetua trocas o homem que dispõe de produtos “superfluos” (excesso sobre a subsistência), por meio dos quais virá a obter o que melhor lhe convier. É sempre excesso de bens em relação à subsistência, que assume a forma derivada de rendimento e (indiretamente) de tributos.

Os empresários viveriam de “rendas incertas” e os assalariados, de “renda certa”, estabelecida pelo custo de subsistência, ou por algo aproximado a preço de oferta da força de trabalho (abraçando o custo de reprodução da mão-de-obra e outros fatores).

Para Quesnay, excedente é sempre excesso de produção sobre os custos diretos e indiretos de subsistência. Se subsistência é consumo de produtos agrícolas, o excedente é excesso de produção agrícola sobre insumos e subsistência.

Finalmente, a teoria agrícola do excedente assenta-se na suposição de que apenas o trabalho agrícola é produtivo, no sentido de ser capaz de gerar excedente sobre os custos.

Trabalho não agrícola = Trabalho estéril.

O objetivo do movimento fisiocrático é o livre comércio, admitindo-se que o preço de mercado livre é o da ordem natural. E o preço natural será aquele determinado pela concorrência, evidenciando a interdependência entre as atividades econômicas. Porém a agricultura era considerada fecunda e a indústria não.

Utilitarismo

Nos fundamentos de sua estrutura, o utilitarismo encara um indivíduo como a expressão da utilidade, da satisfação, do prazer, da felicidade ou do desejo de realização. Em sua essência, a utilidade se torna a medida da realização do nosso desejo, o denominador comum de tudo que queremos.

Contudo um grande problema se levanta. Como medir esta utilidade?

Economia Clássica

Adam Smith

A primeira grande obra de economia política foi o livro “Riqueza das Nações” de Adam Smith.

Adam Smith adotava uma atitude liberal. Apóia o não intervencionismo, pois ele acredita que o intervencionismo prejudica mais. A desigualdade é vista como um incentivo ao trabalho e ao enriquecimento (logicamente os pobres querem ficar ricos e atingir o nível das classes ricas e mais beneficiadas), sendo uma condição fundamental para que as pessoas se mexam e tentem atingir níveis melhores de vida.

Como resolver este problema da justiça social e da eqüidade? Adam Smith aponta um caminho – o Progresso Econômico.

A grande contribuição de Adam Smith para o Pensamento Econômico é exatamente a chamada “Teoria da Mão Invisível“.

Para este autor todos aplicam o seu capital para que ele renda o mais possível. A pessoa ao fazer isto não tem em conta o interesse geral da comunidade, mas sim o seu próprio interesse – neste sentido é egoísta. O que Adam Smith defende é que ao promover o interesse pessoal, a indivíduo acaba por ajudar na prossecução do Interesse Geral e coletivo. Dizia ele, que não pela benevolência do padeiro ou do açougueiro que nós temos o nosso jantar, mas é pelo egoísmo deles, pois os homens agindo segundo seu próprio interesse é que se ajudam mutuamente. Neste caminho ele é conduzido e guiado por uma espécie de Mão Invisível.

Adam Smith acredita então que ao conduzir e perseguir os seus interesses, o homem acaba por beneficiar a sociedade como um todo de uma maneira mais eficaz. Graças à mão invisível não há necessidade de

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