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A Internacionalização nas pequenas empresas

Por:   •  26/2/2018  •  Artigo  •  1.703 Palavras (7 Páginas)  •  277 Visualizações

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Resumo: Este artigo tem como objetivo, a partir de uma revisão bibliográfica sobre internacionalização de pequenas empresas, propor um estudo para investigar a existência de uma assessoria para impulsionar o crescimento das exportações ...

Palavras-chave: Internacionalização, pequenas empresas,

Introdução:

Problema:

A partir do que foi relatado até aqui, propõe um estudo que buscará responder a seguinte questão: Como pode-se ampliar a participação de pequenas empresas brasileiras no Comércio e Mercado Internacional?

Objetivo Geral: Investigar a possibilidade assessorar  pequenas empresas brasileiras para  o crescimento das exportações no processo de internacionalização.

Objetivos Especificos

  •  Verificar variáveis que possam auxiliar o processo de Internacionalização;
  • Apresentar ações de melhoria.

2.REFERENCIAL TEÓRICO:

2.1 GLOBALIZAÇÃO

Segundo Maia (2003) após a crianção da OMC ( Organização Mundial do Comércio) as barreiras ao livre comércio foram sendo gradativamente eliminadas e com isso o mundo foi se transformando em um mercado único criando-se assim o mercado global. O objetivo maior da globalização seria beneficira o consumidor que usufruiria de produtos mais baratos e de maior qualidade.

Segundo Beluzzo (1995) pode-se explicar o conceito de globalização através da multiplicação e da intensificação das relações estabelecidas entre os agentes econômicos situados nos mais diferentes pontos do mundo, trata-se de um processo onde para se avançar, requer principalmente a aberturua dos mercados nacionais e com isso a destruição de barreiras requer principalmente a abertura dos mercados nacionais e com isso a destruição de barreiras separam os países uns dos outros. O que impulsiona a globalização é o fator competividade justamente com a ferramenta exigida para dar condições de sua realização integral chamada de competição irrestrita e universal.

2.2 INTERNACIONALIZAÇÃO

Com a globalização as empresas sentiram a necessidade de se internacionalizar, Segundo Maia(2003) a internacionalização é o processo crescente e continuado de desenvolvimento de uma empresa nas operações com outros países fora de sua base de origem.

A internacionalização pode ser compreendida como o processo de participação crescente nas operações internacionais.

O processo de internacionalização teve seu início na década de 90 e é de extrema importância para o desenvolvimento econômico nacional representando um marco importantíssimo para economia nacional, denotando transformações estruturais na economia mundial e no padrão de desenvolvimento do País. Minevini (2008) diz que a internacionalização de uma empresas requer um plano, um traçado, por meio do qual se alcançará a meta, além do entusiasmo de um belo desafio. A exportação, é fundamental que na base do processo de internacionalização haja a avaliação da capacidade exportadora da empresa e não apenas da capacidade de produção.

Para Minervivi (2008) a capacidade exportadora é aquela de acordo com a qual a empresa tem que adequar-se às variáveis do mercado internacional, realizando internamente em uma série de alterações, na área de recursos humanos, projeto, produtividade, comunicação ou gestão.

 Três são os fatores preponderantes na determinação do avanço do processo de internacionalização e inserção exterma das empresas brasileiras no período recente de acordo com Hiratuka e Sarti (2011) :

  1. A melhoria significativa nas condições financeiras das empresas nacionais ( aumento do retorno do capital do próprio e diminuição do grau de endividamento);
  2. A valorização da moeda nacional que facilitou a aquisição de empresas no exterior;
  3. A política de apoio do governo brasileiro através das políticas industriais e de operações de empréstimo e capitalização feitas pelo BNDES.

Pode-se citar duas teorias que fundamentam o processo de internacionalização das empresas sendo elas :

  1. Modelo Uppsala: Advindo da teoria de Johanson e Vahlne (1990), em que se afirma que o processo de internacionalização acontece de modo evolutivo e gradativo, ou seja, iniciam-se as operações internacionais com um pequeno envolvimento e vai evoluindo conforme o conhecimento do mercado e das operações, podendo chegar a um alto envolvimento instalando assim subsidiárias no país escolhido. Dentro desse modelo podem-se citar dois padrões básicos de internacionalização.

    Processo sequencial de evolução gradativa: A empresa se compromete com as negociações com outros países de forma gradativa e evolutiva através de um padrão sequencial previamente determinado, onde inicialmente a empresa não exporta para esse mercado; depois passa a exportar por meio de representações comerciais independetes. as negociações evoluem e a empresa opta por estabelecer subsiárias de vendas nesse mercado e por fim instala sua produção nesse país.

    Processo de evolução por distância psíquica: De acordo com esse padrão o processo de internacionalização deve-se iniciar pelos mercados que mais se assemelham em idioma, educação, cultura, política, formas de negociação e desenvolvimento industrial com o país de origem, e só depois se buscam outros mercados diferenciados.

    Ainda para os autores Johanson e Vahlne (1990), o processo de internacionalização é consequência do crescimento da empresa, pois quando o mercado interno fica saturado é preciso buscar novas oportunidades em novos mercados e esse processo pode não ser um processo planejado, baseado em uma análise racional, e sim um processo de natureza incremental, através de um comprometimento crescente.
  2. Modelo Eclético de Internacionalização
    Baseia-se na teoria de Dunning (1988) e procura explicar a decisão das organizações de se internacionalizar ou não, apontando características do país e da indústria e das estratégias das empresas. Segundo o autor, quatro são os motivos para que as empresas decidam se lançar ao mercado internacional:

    Busca por maior capacidade produtiva e participação de mercado por meio de fusões e aquisições.

    Busca por recursos abundantes e mão de obra com menor custo e novas tecnologias.
    Busca de mercados estratégicos que permitem atender a demanda do mercado interno e, ao mesmo tempo, servir com plataforma de exportação.

    Busca de eficiência e aproveitamento da economia de escala, aproveitando os benefícios fiscais, as políticas econômicas, fornecedores, vantagens produtivas do país hospedeiro.
  3. Teoria da Competitividade das Nações

Teoria de Porter (1991) em que se afirma que uma nação depende diretamente da capacidae de seu setor empresarial em inovar e modernizar. As organizações adquirem vantagens contra a concorrência global devido a desafios e pressões, se beneficiam em ter fortes concorrentes domésticos, fornecedores agressivos e clientes locais exigentes. A capacidade de inovação e o poder de adaptalidade situado em determiandos países deve-se a um conjunto de atributos relacionados pelo autor conforme segue:

Condições de fatores:a posição da nação em fatores de produção, tais como mão de obra habilitada ou infraestrutura necessária para competir em um dado setor;

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