A Liderança de Equipes
Por: marinezalbino • 9/8/2018 • Artigo • 1.223 Palavras (5 Páginas) • 445 Visualizações
Atividade individual Matriz Plano de Liderança | |
Disciplina: Liderança de Equipes | Módulo: 4 |
Aluno: Rodrigo Luís Albino de Andrade | Turma: 0518-8_2 |
Tarefa: Plano de liderança | |
Introdução | |
Com o passar do tempo, com a evolução da indústria e consequentemente o aumento da competitividade das empresas, a liderança de equipes é um assunto cada vez mais recorrente. Hoje em dia, quando é preciso incrementar a produtividade e desenvolvimento das empresas, em que o trabalho em equipe está sempre em pauta, a liderança de equipes é vista com bons olhos. Dependendo da empresa, pode até mesmo virar uma vantagem competitiva. A liderança não é uma função de tarefa simples e o líder deve ter habilidades específicas para isso, como conhecimento técnico, prático e também sensibilidade. Quanto maior é a distância física entre o líder e os liderados, mais difícil a tarefa se torna. A globalização e a evolução da tecnologia ajudam, e muito, na diminuição dessa distância, porém exige uma administração muito maior por parte do líder, o que acaba não substituindo os encontros presenciais. Para que a liderança funcione, o canal de comunicação deve ser claro, aberto e eficiente, para que não existam ruídos na comunicação, que pode distorcê-la e impactar diretamente nas atividades diárias da equipe. O líder precisa saber administrar essa ferramenta constantemente, verificando se o grupo lhe dá o feedback que se espera. Os papéis de cada membro da equipe devem ser definidos e isso é um fator crítico de sucesso das ações. A questão humanizada e emocional do time também deve ser levada em conta, e cabe ao líder motivá-los e comprometê-los com o desempenho desejável. Afinal de contas, os resultados de uma empresa são sempre dados pelas pessoas que nela trabalha e devem ser consideradas como peças chaves na composição da mesma. Por último, cabe ao líder transformar um grupo de pessoas em uma equipe, que se ajudam e se completam com prol de atingir o mesmo objetivo. | |
Desenvolvimento | |
Hoje em dia, as empresas são muito mais do que um conjunto de pessoas que buscam satisfazer os investidores, buscando lucro através de uma atividade. Elas devem ser consideradas como um organismo vivo, formado por pessoas com culturas, ideias, objetivos pessoas diferentes, mas que trabalham como um conjunto, em prol de objetivos empresariais iguais. Nesse contexto, é extremamente importante um bom uso da comunicação corporativa. Essa comunicação empresarial pode ser considerada uma ferramenta estratégica, visto que serve para organizar as mensagens que circulam dentro da empresa, causando uma melhoria na imagem da mesma pelos seus empregados. Para que a empresa funcione, em questões operacionais ou quanto ao clima corporativo, essa comunicação é muito importante, visto que ela garante que os empregados trabalhem de forma conjunta e alinhada com os objetivos da empresa, fazendo com que eles se sintam pertencentes a ela, melhorando o desempenho, aumentando a inovação, criando defensores da marca, e, consequentemente, melhorando os resultados e até mesmo alavancando os lucros. Por outro lado, uma comunicação corporativa mal feita pode gerar murmurinhos pelos corredores, a chamada “rádio peão”, que pode acabar gerando um certo estresse, desconfiança e que afasta os colaboradores do sentimento de pertencimento à empresa. Consequentemente, em um ambiente assim, é natural que o rendimento da equipe e dos colaboradores caia bastante.
O líder desejado por toda empresa é o líder que tenha: - Auto liderança: afinal, deve se liderar primeiro para depois poder liderar uma outra pessoa; - Automotivação: deve ter uma satisfação pessoal de estar fazendo aquele trabalho, para que consiga motivar e levar o liderado a ter uma satisfação pessoal do que está fazendo; - Equilíbrio emocional: deve saber preservar a racionalidade, antever diante a situações de risco, gerenciar o estresse e se precaver contra atritos para que sua equipe possa se “apoiar” quando precisarem. Diante da situação proposta na atividade, onde o líder deve liderar uma equipe de 30 pessoas, com formações, idades e culturas empresariais diferentes, considero que o mesmo deve ter algumas qualidades chave, como: - Organização de grupos: deve obter desse grande grupo, o rápido reconhecimento da liderança e cooperação; - Negociador de soluções: provavelmente ocorrerão muitos conflitos entre esse grupo, devido à diversidade do mesmo. Portanto, é necessária uma habilidade de mediador de conflitos; - Empatia: considerando que a construção de uma barragem é, normalmente, feita em locais distantes de grandes cidades, e, provavelmente, longe de onde a família dos colaboradores estão, é necessário o uso da empatia por parte do líder para entendimento da situação, desejos e sentimentos de cada um.
Para que uma equipe de trabalho se torne uma equipe de alta performance, devem: - Ter um nível alto de colaboração entre os liderados, tendo, além de um objetivo, um propósito em comum; - Ter uma grande intenção de se apoiarem nas etapas de um trabalho, pela grande confiança e cooperação mútua adquiridas ao longo da jornada; - Ter um alto nível de responsabilidade e aceitação em relação ao grupo; - Ter competências e habilidades que se apoiam e se complementam mutuamente; - Ter uma comunicação fluida e clara entre todos; - Saber desempenhar suas atividades com eficiência e eficácia.
Um líder, para fazer com que uma equipe atinja o status de “equipe de alta performance”, deve incentivar o amadurecimento da mesma, ou seja, incentivar a mudança contínua. Os liderados devem crescer pessoalmente e profissionalmente durante o percurso, estando sempre integradas uns aos outros. O líder deve garantir que essa mudança, ou crescimento, contínuo esteja sendo feito de forma integrada, com os membros se ajudando nessa evolução. Com uma equipe de alto desempenho nas mãos, o líder não precisará intervir tanto como antes, pois a equipe será autossuficiente. Deverá, portanto, fazer alguns ajustes, motivá-las ainda mais, para evitar que a equipe não sofra um retrocesso, assim como mostra a imagem abaixo, retirada do livro Liderança de Equipes (Eliana Vianna e Maria Leonor Galante Delmas): [pic 2] *Fiz uma troca entre a ordem das questões 3 e 4, pois, seguindo meu raciocínio, a explicação se torna melhor assim. | |
Considerações finais | |
Durante o estudo de toda a matéria e do desenvolvimento desse plano de desenvolvimento de liderança, fica muito claro que o objetivo e desejo maior de todo líder é de formar uma equipe de alta performance, que pode trazer os resultados desejados para a companhia. Porém, o caminho para chegar nesse ponto é árduo e precisa de muito trabalho e de habilidades variadas. O líder precisa ser técnico o suficiente para dar suporte e direcionamento às atividades e também ter habilidades e inteligência emocional para saber como estão seus liderados e porquê eles não estão rendendo o esperado, por exemplo. Em um projeto como esse, por exemplo, que pode estar acontecendo em um local diferente de onde a família dos empregados estão, o suporte emocional com os liderados tem que ser muito maior que o normal. Porém, o líder também está com sua família distante e pode não ter o mesmo suporte emocional que ele se esforça em dar. Portanto, a base de todo líder deve ser o controle emocional, auto liderança e automotivação. Sempre. | |
Referências bibliográficas | |
FGV, disponível em: http://www.fgv.br/network/tcchandler.axd?TCCID=5594, acesso 20 jun 2018. SBCOACHING, disponível em: https://www.sbcoaching.com.br/coaching/trabalho-equipe-liderar, acesso 20 jun 2018. SLACOACHING, disponível em: https://www.slacoaching.com.br/artigos-do-presidente/qual-a-importancia-da-lideranca-nas-organizacoes, acesso 20 jun 2018. SAMBATECH, disponível em: https://sambatech.com/blog/insights/comunicacao-empresarial/, acesso 20 jun 2018. Vianna, Eliana; Delmas, Maria Leonor Galantes. Liderança de Equipes. FGV Online, 2018 |
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