A Luta por um mundo mais justo
Por: Éverton Francisco da Silva • 3/4/2018 • Dissertação • 583 Palavras (3 Páginas) • 250 Visualizações
Atividade: | Redação nº 1 |
Título: | A luta por um mundo mais justo. |
Em um país onde tudo é controlado, até o direito de ir e vir, fazer um comentário ou algo que gere repercussão em uma sociedade em que seus cidadãos possuem medo de se expresser é perigoso até para a própria vida. Pode-se dizer que alguns países do oriente médio tem em seu regime, leis que podem dominar e criar uma sociedade onde não abrem espaço para o livre pensamento, mas sim um único pensamento e visão que não deve ser passível de questionamento, construindo uma sociedade em que alguns possuem privilégios e outros não têm nenhum lugar de fala.
Um marco que aconteceu em 2014 foi o da ativista Malala Yousafzai, que embora viva em meio a uma sociedade extremamente machista, resistiu, afirmando o direito das mulheres a ter uma educação de qualidade. A história de Malala Yousafzai se encontra aqui, mesmo com poder dos talibãs em ascensão e a proibição do direito ao estudo para o gênero feminino no Paquistão, a ativista sempre continuou a se dedicar aos seus estudos com sua grande força de vontade e apoio de seus pais, sua luta por um mundo melhor não começou quando chegou a um alto cargo de uma organização no pais, mas sim pelo cotidiano do seu dia a dia.
Com sua luta por uma educação para as mulheres, Malala faz com que a transformação se torne o norte de todas as ações, ela consegue aliar muito bem o direito a educação com os direitos de igualdade de gênero, questionando toda a organização social paquistanesa, evidenciando o problema estrutural e nos apresentando possíveis soluções, tomando posicionamento ela afirma, acreditando que a melhor forma de superar tais problemas é com o dialogo, tendo como base a educação, transformando as jovens paquistanesas em agentes históricos que podem e devem realizar escolhas independentes.
A desigualdade de género na educação assume muitas formas, dependendo do contexto, embora a desigualdade de género afeta as meninas e meninos, mulheres e homens, as meninas e mulheres ainda estão mais frequentemente em desvantagem, entre os obstáculos no caminho das mulheres e meninas na capacidade de exercer o seu direito de participação na sociedade, e de beneficiar da educação, são a pobreza, o isolamento geográfico, a condição de minoria, deficiência, o casamento precoce e a gravidez, violência de gênero e atitudes tradicionais sobre o status e o papel das mulheres. A discriminação de género na educação é simultaneamente uma causa e uma consequência de formas mais amplas de desigualdade de género na sociedade.
O poder, nas suas várias interfaces sempre foi e continua sendo essencialmente masculino, pelo ponto de vista histórico, a partir das décadas finais do século XX, as relações simbolicamente construídas entre os sexos foram abaladas nas suas estruturas pela emergência de um lado social feminino que rejeitou as noções solidificadas dos conceitos de superioridade e inferioridade, essa rejeição se arrastou tanto que ainda sentimos ela, por isso está bem nítida na esfera mundial a desigualdade entre os homens e mulheres, diversos cargos sendo ocupados somente por homens, enormes diferenças de salários, fora a autoridade de poder de voz na sociedade dos homens encima das mulheres
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