A Mercadoria
Por: jessicacampos1 • 10/6/2015 • Resenha • 566 Palavras (3 Páginas) • 443 Visualizações
Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas.
Disciplina: Organização Industrial
Professor: César
Turno: Noturno
Aluna: Jéssica de Freitas Campos
Resenha.
Texto 1: Determinantes do desempenho das firmas a partir das novas capacitações internas: Um estudo de firmas brasileiras.
Nelson Simão de Carvalho Júnior e Ricardo Machado Ruiz
O texto trás a tona uma discursão dos modelos de firma de Penrose (1958) e Chandler (1922). Em uma apertada síntese, o primeiro inova ao analisar a firma de um ponto de vista diferente do qual vinha sendo analisado. Sendo que uns dos pontos importantes de sua pesquisa são como a firma cresce no mercado e os efeitos que resultam dessa específica dotação de recursos. Para Penrose a firma é “um conjunto único de recursos produtivos, cujas disponibilidades e diferentes possibilidades de combinação irão determinar o seu potencial de expansão”. E como conclusão, o lucro e o crescimento dentro de uma firma devem ser vistos como variáveis que se completam, uma vez que são a base para que se haja acumulação de capital e consequentemente aumente as possibilidades de investimentos e assim, trazendo um retorno no longo prazo.
Já o segundo, Chandler vislumbra um período da história mundial de grande repercussão para o setor produtivo: que vai da segunda revolução industrial até o pós Segunda Guerra Mundial. O cerne de sua pesquisa se concentra em analisar as estratégias de investimentos das empresas a fim de construir sua própria estrutura organizacional. Este por sua vez se só foi possível ser alcançado devido principalmente: ao investimento em recursos produtivos, investimento em marketing, distribuição e cadeias de suprimento...
Do ponto de vista da teoria neo-shumpeteriana a firma possui o papel gerador de inovações tecnológicas sendo que os diferenciais na lucratividade e as taxas de crescimento são fatores preponderantes.
Outro ponto importante dessa visão é a necessidade da inserção da heterogeneidade do produto adstrita às inovações tecnológicas que por sua vez propõe uma inovação no processo produtivo.
Foram rodados dois modelos econométricos, o primeiro avalia a relação de desempenho das variáveis interna de inovação que seria uma própria estratégia da firma em P&D que são voltados para a capacitação tecnologia, enquanto o segundo modelo relaciona o desempenho com a propensão a inovar da firma.
Um dos pontos mais relevantes da teoria de Chandler são as economias de escalas e escopo que em tese, são responsáveis por reduzir o preço unitário do bem a fim de alocar os recursos.
Por fim, após rodados os modelos econométricos tendo como principal aparato os trabalhos de Penrose e Chandler, foi mostrado a teoria da firma em que “apontam para a importância das estratégias de inovação, de inserção externa e de construção de capacidades internas que gerem diferenciais competitivos e também reforçam a hipótese de mudança comportamental do empresariado mais empenhado com o processo de inovação”, página 124, Determinantes do desempenho das firmas a partir das novas capacitações internas: Um estudo de firmas brasileiras.
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