A Origem da Expansão da América do Norte na América Latina
Projeto de pesquisa: A Origem da Expansão da América do Norte na América Latina. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: herivelto7 • 5/6/2014 • Projeto de pesquisa • 2.594 Palavras (11 Páginas) • 299 Visualizações
José Genário Mesquita Bezerra[1]
Resumo
Procurando analisar as relações dos EUA com a América Latina, o império dentro do continente e a dependência criada nessa relação, a resistência criada por alguns países e o apoio de outros na implantação do império na America, a situação do Brasil e da Venezuela, assim como a Colômbia, com as FARCs. Procurando ver o processo desde o inicio da ocupação americana na America Latina até os dias atuas. Analisando as novas faces do imperialismo na e quais as ferramentas que os mantém no controle da situação.
Palavras chave; imperialismo, intervenção, dependência, hegemonia.
Introdução
No presente artigo procuro analisar as ações imperialistas dos EUA na América Latina, a influência que essa potência vem impondo na região sul do continente, a dependência econômica e financeira dos países latinos em relação à potência americana vista pelos latinos, buscar analisar as decisões de países como a Venezuela de Hugo Chávez e a Bolívia de Evo Morales.
Escrever sobre os EUA nas suas relações com a América Latina é preciso ter muito cuidado com as fontes, uma vez que a literatura desenvolvida pelos países capitalista se apresentam com mais facilidade, assim como nos diz James Petras, que os teóricos do capitalismo tem a maquina produtiva a seu favor, dessa forma as produções desenvolvidas para esse fim chegam com mais facilidade em todos os mercados do planeta. Entrar em contato com o discurso dos latinos americanos é uma oportunidade de ouvir suas perspectivas para a América em enfrente as relações com os EUA.
A expansão americana na América não é recente, entretanto sua artilharia de guerra chega à America assim como já chegou a muitos lugares do mundo, de forma ainda disfarçada ou porque não dizer por meio da terceira via, ou seja, buscam um fato como na Colômbia com a proposta de acabar com o narcotráfico instalou bases militares naquele país, o plano Colômbia é bem mais que uma simples intervenção militar é uma forma de mostrar todo o poderio militar aos outros países da América Latina, como forma de legitimar o poder na região.
Claro que os EUA não querem simplesmente uma base militar, o principal objetivo é a economia, as empresas multinacionais dos EUA precisam de mercado, sendo assim é preciso entrar no país de qualquer forma, como o movimento guerrilheiro na Colômbia é muito grande então há uma possibilidade de perda do poder pela elite, então os imperialistas apóiam as elites para barrar possíveis movimentos de esquerda e assim tendo a oportunidade de entrar com suas empresas multinacionais.
O olhar voltado para a América lançado pelos norte americano não é recente, desde a sua fundação como país que esse vem buscando uma completa e total subordinação dos latinos americanos a seu julgo, no entanto, as resistências vem crescendo a cada momento e como afirma autores como James Petras, atualmente há uma configuração nova na América e uma ótima oportunidade para uma economia latino americana livre de dependência Norte americana.
A origem da expansão Norte americana para América Latina.
A defesa dos ideais de superioridade dos EUA na América vem da ideologia do destino manifesto, segundo essa ideologia, os estadunidenses seriam superiores aos outros povos do continente, por isso teriam como destino civilizar os demais povos da América, como espanhóis, indígenas e portugueses.
Essa ideologia se confunde com a Doutrina Monroe, presidente dos EUA em 1823, durante um discurso, ele pronunciou a frase "América para os americanos", não no sentido de proteger os americanos dos europeus, mas tão somente no sentido de que os norte americanos é que teriam que dominar o continente. Vejamos o que nos diz esse livros didático do professor Oldimar Pontes Noronha.
"Em 1901, Theodore Rooseverlt, antigo chefe de policia de Nova York, foi eleito presidente dos EUA, seu ditado era "Speak softly and carry a big strick, you Will GO far" (fale manso e sempre carregue um grande porrete, você vai longe). A partir daí política externa dos EUA, marcada pelo Destino Manifesto e pela doutrina Monroe, ficaria conhecida como a " Big Strick Diplomcy" Diplomacia do Grande Porrete."[2]
Os manuais didáticos reproduzem com muita eficiência o que a mídia manifesta, sendo que nessa passagem é exatamente a idéia que muitos latinos americanos têm, a potencia norte americana voltou os olhos para a America Latina, sendo que a questão é bem mais ampla do que uma simples ideologia, a economia norte americana desde sua formação que precisa de fatores externos, sua economia foi sempre representada pela exportação de mercadorias,
É nesse ponto que precisamos adentrar para a questão do imperialismo, a opção dos EUA pela America foi devido à falta de condições para competir com países da Europa em muitas outras regiões do planeta, quando os países europeus criaram a UE (união européia),uma grande quantidade de mercadorias e capitais passaram a integrar a economia desse país, sendo que muitas negociações dos EUA com países do leste europeu foram interrompidas, pois era mais rentável para esses países negociar com seus vizinhos.
A nova ordem econômica mundial e os EUA na América
Devido a essas questões os EUA procuraram entrar com maior força na América Latina, sendo que desde as ditaduras na América que esse estado imperialista vem patrocinando atividades de manutenção de sua influencia nessa parte do continente. Segundo a autora Marina Oliveira Lopes,
"A ofensiva do capital nos anos 1980 e 1990 foi em direção principalmente a América Latina, a principal vítima do imperialismo. Para efetivar a política de criação de condições do capital financeiros, os estados nacionais deveriam não só criar garantias de inversão do capital transnacional mediante regimes de propriedade, de comunicação e de intercâmbio adequados, mais criar condições de produção e produção."[3]
A intensificação das atividades na América vem sendo apoiadas pelas elites locais e por muitos políticos dos países latinos americanos como no caso brasileiro de oito anos do presidente Fernando Henrique Cardoso que deu grande prioridade em seu governo a venda de empresas nacionais para empresas Norte americanas, sendo que essas vendas de empresas abriram caminho para uma entrada sem precedentes de empresas no pais e saída sem precedentes de capitais do país. Nesse ponto é importante enfatizar o papel dos organismo dos EUA nesse campo como o FMI ( fundo Monetário Internacional)
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