A PEDAGOGIA E O ENSINO RELIGIOSO: A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO DO PROFESSOR

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AYLINE DANIELLE SOUTO COSTA

A PEDAGOGIA E O ENSINO RELIGIOSO: A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO DO PROFESSOR.

BELÉM/PARÁ

2021

A PEDAGOGIA E O ENSINO RELIGIOSO: A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO DO PROFESSOR.

AYLINE DANIELLE SOUTO COSTA

Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.

Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).

RESUMO

A disciplina de Ensino Religioso ganhou espaço com a intervenção do FONAPER o Fórum Nacional Permanente para o Ensino Religioso em 1995 quando conseguiu que fosse alterada a lei 9.394 artigo 33 da LDB/96, que mantinha o ensino religioso confessional e interconfessional nas redes publicas de ensino, com matrícula facultativa. A nova redação da lei proíbe um ensino proselitista e assegura o respeito à diversidade cultural e religiosa no país, fazendo com que os sistemas de ensino superior formem e habilitem professores para admissão da disciplina.  No entanto o que se tem observado nas redes públicas de ensino são professores com formação em outras disciplinas ministrando o ensino religioso sem nenhum respaldo formativo, sem conhecimento qualificado que obedeça às diretrizes curriculares para a disciplina. Partindo do conhecimento da situação que se encontra esse componente curricular que se pensou em um projeto de ensino que viabilizasse ao professor conteúdos que atendesse as necessidades que os pareceres e as novas resoluções e até o próprio ensino religioso pedem. A disciplina precisa de profissionais adequados ou de professores que possuam especialização ou capacitação na área. Em muitos municípios como em São João da Ponta/PA, por exemplo, as series iniciais do ensino fundamental I não possui docente em ensino religioso ficando a critério de o professor pedagogo ministrar a disciplina sob a forma de educação religiosa o que é bem diferente de um estudo partindo do pressuposto pedagógico que aborda a epistemologia dos fenômenos religiosos.

 

Palavras-chave: Aprendizagem. Ensino Religioso. Formação de Professores. Pedagogia.

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1 INTRODUÇÃO  

Entendemos a escola como um espaço de interações, diversidade religiosa, cultural, étnica, aprendizagens, troca de saberes e principalmente lugar de mediação de conhecimentos. Nela a relação professor e aluno precisa permear o campo da confiança, do respeito, da afetividade para que se criem laços onde o ensino e aprendizagens se tornem algo prazeroso para os dois. É na escola que o aluno vai internalizando e se apropriando dos conhecimentos mediados pelo professor, e esses conhecimentos que são seculares, científicos ou populares abrangem aspectos históricos pautados em grades curriculares que são julgados pelo Ministério da educação (MEC) que sintetiza os programas lecionados nas redes de ensino através dos parâmetros curriculares nacionais (PCN). O professor comprometido com a educação fundamenta seu plano de ensino nesses parâmetros e sabe a necessidade e a importância que se tem de levar seu aluno ao convite à reflexão da existência de diferentes saberes. Ele é responsável pelo desenvolvimento cognitivo e social de seus discentes, pela constituição de saberes que viabilizem atitudes e valores para o exercício da cidadania, enfim, o professor está diretamente ligado à formação, capacidade de percepção e a de estabelecer relações do aluno; e isso envolve muito mais que uma formação adequada, envolve formação continuada por conta das constantes transformações que a educação vem passando. Pensando neste exposto que se construiu esse projeto de ensino referente à disciplina de ensino religioso que passou por algumas mudanças alguns anos, mas que, no entanto permanece ainda com um modelo confessional nas redes municipais de ensino que em nada contribui para o desenvolvimento social e cognitivo dos alunos do ensino fundamental I e a atuação do professor pedagogo que é responsável pelo ensino religioso nessas séries sem muitas vezes especialização ou formação na área.  Muitos cursos de ensino superior de licenciatura em pedagogia não contempla a disciplina ensino religioso como grade curricular como as demais, provocando então a falta de habilidade desse profissional que encontra dificuldades para abordar assuntos pertinentes a grade. A atuação do professor e apropriação de conhecimentos do aluno fica comprometida, uma vez que, ele precisa de condições favoráveis para por em prática aquilo o qual foi instruído e aprendeu a fazer.  Segundo Oliveira (2003) o professor precisa desenvolver o que aprendeu e atuar de acordo com sua formação, a isso ele denomina princípio da simetria invertida. Entretanto quando verificamos a atuação do pedagogo em ensino religioso percebemos desconforto para exercerem a profissão, a dificuldade da atuação por conta de não saberem ensinar aquilo do qual não foram preparados. Analisando todos esses fatos, a questão da lei, da formação dos professores, bem como no desenvolvimento cognitivo do aluno na disciplina em questão, é que pensou a priori na capacitação do professor já que a maioria dos cursos superiores não formam pedagogos com essa habilidade, e na regulamentação e na proposta de ensino ofertada pelos PCNER para construção de um programa que atenda a grade curricular do fundamental I dentro de uma proposta que obedeçam os critérios estabelecidos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e que estejam dentro das leis diretrizes bases de educação para proporcionar ao professor e ao aluno ensino e aprendizagem.

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