A questão é sobre o fortalecimento da taxa de câmbio x importação / exportação

Questão – Sobre a valorização cambial x importações/exportações

Se um país tiver seu cambio valorizado perante países com os quais ele tem relações comerciais, o setor de exportações será extremamente prejudicado, pois, perderá vantagem competitiva (via preço) com outros produtos semelhantes, o que faz com que a indústria local produza menos e não consiga passar seus bens e serviços como o planejado ou demandado, gerando inclusive cortes de emprego em algus setores, se necessário. Já com as importações acarretará um efeito positivo, por que nossa moeda ficará mais valorizada, deste modo, pessoas físicas e jurídicas terão acesso a bens e serviços externos mais acessíveis, podendo aproveitar para importar novas tecnologias, equipar os parques industriais, produtos alimenticios, entre outros. A valorização da moeda e a consequente concorrência dos produtos estrangeiros pode ser positiva para o consumidor no sentido de reduzir os preços. Pode, entretanto, ser destrutiva para a indústria local e para os empregos no país se não pudermos, por exemplo, competir com os custos dos produtores internacionais, pois, os produtos externos mais baratos ou equiparados em preço aos bens e serviços locais, tendem a fazer uma competição (preços acessíveis) para não perder o mercado em seu pais (produtor). Nestes termos, podemos dizer que a importação seria bom para aliviar a pressão sobre a inflação, ou seja, garantir que os preços dos produtos não se elevem. Assim, os consumidores, não perderão seu poder de compra.

Maior objetivo macroeconômico: Manter a inflação “sobre controle”

No caso inverso, quando o real desvaloriza-se o efeito é contrário. Importar torna-se muito caro para os brasileiros, beneficiando os produtores locais. Já os exportadores conseguem proporcionar preços mais competitivos no exterior, já que os dólares, ao voltarem, se transforma em mais reais, com maior poder de compra por aqui. Isso ocorre quando exportamos mais do que importamos, ou seja, quanto melhores forem os saldos da balança comercial, mais entram dólares no país.

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