A revolução monetárias
Por: Silas ST • 5/4/2017 • Trabalho acadêmico • 1.243 Palavras (5 Páginas) • 220 Visualizações
TEXTO: dois (partir da pag. 11 pdf)
A substituição de importações foi em grande parte responsável pelo fechamento da economia, protecionismo excessivo, baixa competitividade. Com essa situação, surge a necessidade de uma maior taxa de poupança, agravando a desigualdade, concentrando a renda e o processo inflacionário.
A EFICINENCIA DA SUBSTITUIÇÃO FOI EXARIDA NOS ANOS 70, MAS DADO a cre=ise do petróleo e o aumento de juros que dificultaram os países da AL. O Brasil se ve em uma crise cambial, sendo forçado a continuar com a economia fechado, mesmo não sendo o ideal, para poupar as reservas.
A regra básica das estabilizações com abertura financeira é a da criação de uma oferta de ativos atraentes que possam ser encampados pelo movimento geral da globalização. Neste rol estão incluídos títulos da dívida pública, em geral curtos e de elevada liquidez; ações de empresas em processo de privatização; bônus e papéis comerciais de empresas e bancos de boa reputação; e posteriormente, ações depreciadas de empresas privadas, especialmente daquelas mais afetadas pela abertura econômica e pela valorização cambial.
2.2. Regime de âncora cambial e problemas de inconsistência dinâmica: considerações sobre o caso brasileiro
Efeito tanzi: analisa a relação entre arrecadação fiscal e taxas de inflação no decorrer do tempo, estabelecendo o valor da influência da inflação sobre o valor das receitas fiscais.
O desequilíbrio fiscal tornou-se ainda mais profundo quando o governo – acossado pelo déficit da balança comercial projetado para 1995 – tomou severas medidas quantitativas de restrição ao crédito, provocando uma rápida desaceleração do crescimento do produto e da renda.
Os dados do governo sobre o investimento direto estrangeiro mostram uma concentração, nada surpreendente, no setor de serviços.
O aquecimento simultâneo das economias do G7, circunstância plausível a partir de meados de 1997, quase com certeza deverá provocar um aumento das taxas internacionais de juros, reduzindo a disponibilidade de financiamento e de capitais para os países em desenvolvimento. Neste caso, também não se pode excluir a ocorrência de turbulências nos mercados de ativos, sobretudo naqueles que vêm apresentando fortes surtos de capitalização, como é o caso dos mercados americanos de valores mobiliários.( PARECE A RAIZ DA CRISE DE 2008)
O problema é que esses ativos ainda mantêm a característica de quase moedas e, apesar dos esforços das autoridades, não foi possível mudar essencialmente as relações entre o Banco Central e o sistema bancário, no que respeita ao giro e à liquidez dos títulos públicos. Permanece, portanto, latente o risco de uma fuga em massa do real, a partir de uma perturbação externa. A preocupação dos críticos, ao contrário do que sugerem os defensores da “ancoragem” cambial, é com a vulnerabilidade deste regime e, portanto, com a sustentação da estabilidade de preços e com a tendência recessiva que se vem instalando na economia, a exemplo do que já ocorreu no México e na Argentina. (E REALMENTE ACONTECEU A FUGA EM MASSA DO REAL EM 1999)?
2.3. Regime de âncora cambial: bloqueio ao desenvolvimento
A estratégia de desenvolvimento sugerida pelo Consenso de Washington e adotada pelos governos da América Latina está apoiada em quatro supostos:
− a estabilidade cria condições para o cálculo econômico de longo prazo, estimulando o investimento privado;
− a abertura comercial (e a valorização cambial) impõe disciplina competitiva aos produtores domésticos, forçando-os a realizar ganhos substanciais de produtividade;
− as privatizações e o investimento estrangeiro removeriam gargalos de oferta na indústria e na infraestrutura, reduzindo custos e melhorando a eficiência;
− a liberalização cambial, associada à previsibilidade quanto à evolução da taxa real de câmbio, atrairia poupança externa em escala suficiente para complementar o esforço de investimento doméstico e para financiar o déficit em conta corrente.
Esta visão otimista parte de constatações verdadeiras, mas chega a conclusões discutíveis.
Poupança Interna
A disposição para poupar, ou poupança territorial, o que implica uma maior renúncia ao consumo para futuro.
Poupança Externa
A poupança externa (disponibilidade de recursos externos) é igual a transferências do exterior. Os investimentos, provêm da soma da poupança externa e da poupança interna .
A competitividade depende de certas características da estrutura empresarial, particularmente da capacidade de inovação em empresas com estratégias agressivas de conquista de mercados ou da competência de redes de pequenas e médias empresas na ocupação de nichos de mercado. Na verdade, Kaldor, em seu conhecido trabalho de 1966 The causes of the slow rate of economic growth of the U.K. procura demonstrar que quanto maior for a taxa de crescimento do setor manufatureiro, maior será a taxa de crescimento do PIB, devidos aos impactos positivos sobre a produtividade do conjunto da economia, derivados, em primeiro lugar, da transferência de mão-de-obra da agricultura para a indústria. Em segundo lugar, e mais importante, devido à existência de rendimentos crescentes na indústria manufatureira – ou economias de escala dinâmica – quanto maior for a taxa de crescimento desse setor, tanto maior será a taxa de crescimento da produtividade.
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