ABORDAGENS GLOBAIS PELO PROCESSO PRODUÇÃO-DISTRIBUIÇÃO
Por: Milena Souza • 29/6/2019 • Resenha • 790 Palavras (4 Páginas) • 237 Visualizações
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Licenciatura em Geografia 2018.2 – 2º Período
Professor: Guilherme V. Dias
Nome: Milena de Souza Azevedo
Matéria: Economia Política
FICHAMENTO PARA SEGUNDA AULA
ABORDAGENS GLOBAIS PELO PROCESSO PRODUÇÃO-DISTRIBUIÇÃO-ACUMULAÇÃO
No século XVII, um inglês chamado William Petty na tentativa de descrever e explicar o funcionamento do sistema econômico como um todo ofereceu uma representação quantificada da economia da Inglaterra e de seus componentes setoriais. Concebido como pai da economia política por Karl Marx. No entanto, J. Schumpeter decidiu atribuir esse papel de pai da economia politica a Richard Cantillion, que constitui um estudo ainda mais aprofundado e sistemático da atividade econômica. O reconhecimento real por ter reunido a primeira escola de economistas foi de François Quesnay.
- O CIRCULO DOS FISIOCRATAS
A visão dos fisiocratas é em forma de círculo, algo que independe de todas as partes do sistema econômico. São ajustadas seguindo uma ordem natural para que o sistema se submeta melhor para que todas as pessoas tirem maior proveito.
- A PRODUÇÃO
A tarefa exclusiva dos agricultores é o trabalho físico, são eles a classe produtiva, segundo Quesnay. Numa vertente naturalista e fisiocrata, o homem não pode criar riquezas e bens materiais, apenas a natureza é criadora e multiplica os bens. As outras atividades foram agrupadas por Quesnay como classe estéril, o comercio, indústria e artesanato, são apenas a transformação dos bens sem multiplica-los. Essas ideias não demoraram para ser a razão do declínio dessa corrente.
- A DISTRIBUIÇÃO
O produto líquido é remetido em sua totalidade pelos agricultores à classe dos proprietários. Para os fisiocratas não há nenhum problema na propriedade privada da terra, eles veem como um direito natural, que permitem a valorização e aumento da produção na terra.
- A ACUMULAÇÃO
Para que a produção possa aumentar é necessário que os adiantamentos alcancem um nível mais elevado, da parte dos produtores e da parte dos proprietários. O papel da acumulação apresenta-se de forma essencial, segundo Turgot. Levando a escrever uma teoria da taxa de juros.
CAPÍTULO II – OS FISIOCRATAS
O objeto de estudo dos fisiocratas é o sistema econômico em seu total, é regido por leis que são necessárias para o seu devido funcionamento. Um dos seus pilares é o discurso de que existe uma ordem natural para a sociedade e na natureza física.
A possibilidade de afirmar a ordem natural para a sociedade era sugerida pelos fisiocratas dada uma difusão da economia mercantilista. Para os fisiocratas a base da constituição da ordem natural é o conjunto dos homens em uma sociedade. Há uma unidade regida por leis necessárias na medida em que as atividades econômicas dos homens sejam reduzidas e integradas à unidade através de um processo que somente a troca pode realizar.
O ponto de partida dos fisiocratas é a realidade econômica da troca, a ordem da natureza acha-se referida a uma economia puramente mercantil.
Para os fisiocratas a tarefa histórica do capitalismo consiste numa ampliação que só se tornou possível graças ao excedente. A tese de que o excedente ocorre somente na agricultura é fundamento de outra tese segundo o qual capitalismo é uma ordem própria da agricultura.
O excedente para os fisiocratas e economistas, é a parte da riqueza consumida ao longo do processo produtivo. A sua importância é devido ao fato de que é a base para um consumo superior. Os fisiocratas pensavam no lado físico da produção e não o aspecto de criação de valores. Do ponto de vista fisiocrata, o trabalho é definido como algo capaz de gerar excedente, logo, chegamos à conclusão de que o único trabalho produtivo é o agrícola. Contudo, a grande importância do pensamento fisiocrata reside em individualizar no processo produtivo o lugar de origem do produto líquido. No que concerne as atividades manufatureiras, é natural para os fisiocratas que cada renda seja tida como renda do trabalho e a diferença da renda de um artesão e o mestre dos artesãos seja vista como uma diferença passível de atribuição à natureza diversa do trabalho efetuado e a diferente responsabilidade assumida no processo produtivo.
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