AS INCERTEZAS DA LOGÍSTICA DENTRO DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL

AS INCERTEZAS DA LOGÍSTICA DENTRO DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL

Edinalva Mamede da Silva

Maria Cristina Vezzu

Mariangela Gomes Duarte

Valquíria Lopes Martinez

Walkíria de Oliveira Roda

RESUMO: Este artigo tem como objetivo apresentar uma análise da logística no Estado do Mato Grosso do Sul, analisando a estrutura do modal brasileiros e do Estado e dos principais problemas enfrentando na logística. Tendo como visão que nos dias atuais a qualidade e competitividade são diferenciais entre as companhias, pois colocar um produto no local e na hora certa, pelo menor preço é a principal meta e objetivo na logística, a qual se torna uma poderosa ferramenta para ajuda a mudar conceitos e rever processos, ou seja, fazer mais com menos. Para tanto, é preciso que os acessos de modais tenham no mínimo uma estrutura para que se possa alcançar a meta de levar ao cliente o produto no menor custo e tempo, nesse ponto está a grandes incertezas da logística, principalmente no Estado do Mato Grosso do Sul, sendo o Estado um dos maiores exportadores de soja, ainda enfrentamos problemas nos acessos e discutiremos tais incertezas durante o desenvolvimento desse artigo.

Palavra-chave: logística, incerteza e modais.

ABSTRATC: This article aims to present a logistics analysis in the state of Mato Grosso do Sul, analyzing the structure of the Brazilian modal and the state and the main problems facing logistics. With the view that nowadays the quality and competitiveness are differences between the companies, because putting a product on the spot at the right time, at the lowest price is the main goal and objective in logistics, which becomes a powerful tool to help changing concepts and review processes, ie doing more with less. Therefore, it is necessary that the modes of access have at least one structure so that we can achieve the goal of bringing the customer the product at lower cost and time at this point is great uncertainty in logistics, mainly in the state of Mato Grosso do South, and the state one of the largest soybean exporters still face problems in access and discuss these uncertainties during the development of this article.

Key word: logistics, uncertainty and modais.

1. INTRODUÇÃO

A logística vem atender um mercado que após a globalização passou a ser competitivo acelerado e exigente, fazendo com que se busquem formas para aprimorar a distribuição, o transporte e a armazenagem, dessa maneira fornecendo resultados eficazes para as operações logísticas de menores custos e tempo, para tanto a eficiência na administração da logística pode criar o diferencial, melhorando a qualidade, reduzindo os tempos, diminuindo os custos entre outros fatores, oferecendo assim uma vantagem competitiva.

Neste artigo será abordado um breve histórico da logística e conceitos das principais teorias pertinentes ao tema desenvolvido através de uma apresentação teórica, sendo assim buscara analisar a logística no Estado do Mato Grosso do Sul, tendo como contexto os fatos históricos da origem da mesma e suas transformações no decorrer do tempo.

2. BREVE HISTÓRICO DA LOGÍSTICA

A logística tem sua origem desde tempos remotos nas preparações das guerras, lideres militares bíblicos já se utiliza da logística para os deslocamentos de um lugar para outro e além do carregamento de materiais que eram necessários tanto para guerra como para suas necessidades.

De acordo com Uelze (apud SILVA 2008, p 7) a logística “surgiu no momento em que o homem primitivo produziu no próprio local mais do que poderia consumir. Consequente, isto provocou a necessidade de transportar os frutos de seu trabalho, atingindo-se, assim, as primeiras soluções tecnológicas, que chegaram a seu ápice com a descoberta da roda”. Dessa forma podemos perceber que o campo da logística vem de tempos antigo.

Para Fleury (2013, p.27), a logística “é ao mesmo tempo uma das atividades econômicas mais antigas e um dos conceitos gerencias mais modernos”. Segundo Morabito e Iannoni (2013, p.185) o termo “logística deriva da palavra grega logistiké (relativo ao cálculo, raciocínio) e da palavra francesa logistique (derivada do termo francês loger – aquartelar soldados), utilizada pela primeira vez em contextos militares para referenciar a pratica de prover as tropas militares com suprimentos, alojamento e matérias de urgência médica”.

A logística até o final da Segunda Guerra Mundial esteve associada às atividades militares, no entanto, após este período e também com os avanços tecnológicos e juntamente com as necessidades de reconstruir os locais destruídos pela guerra, a logística passa então a ser usada pelas organizações e empresas civis, dessa maneira passando a voltada para logística empresarial.

No Brasil a Logística, teve inicio na década de 80 juntamente com a expansão da tecnologia da informação, tendo como foco apenas em transporte e armazenagem. Já na década de 90 se deu inicio ao conhecimento científico, surgiram a partir de então entidades dando enfoque a Logística como ASBRAS (Associação Brasileira de Supermercados), ASLOG (Associação Brasileira de Logística), IMAM (Instituição de Movimento e Armazenagem).

Para contextualizar os relatos históricos mencionados a cima, Almeida (2011) complementa o contexto ao descreve quatro fases da logística. Sendo a primeira fase a de atuação segmentada, nessa fase da origem na segunda guerra mundial, não havia sofisticados sistemas de comunicação e informática, o estoque era elemento chave para o balanceamento da cadeia de suprimentos, não havia preocupação com estoques e sim com lotes econômicos para transporte, redução de custo. Já a segunda fase, é designada de atuação rígida, pois se iniciou na década 70 com os processos produtivos tornaram-se mais flexíveis com maior variedade Marketing de Produto. Com a crise do petróleo encareceu a movimentação e mão de obra, fazendo-se necessário a racionalização da cadeia de suprimentos, diminuição de custos e aumento da eficiência, iniciou-se o emprego da multimodalidade no transporte de mercadorias e a introdução da informática.

Na terceira fase a de integração flexível, teve início nos anos 80, com os recursos tecnológicos permitindo a integração dinâmica e flexível entre os componentes da cadeia de abastecimento, mas somente em dois níveis, dentro da empresa entre