Ad2 economia
Por: marcusvsiqueira • 4/5/2016 • Trabalho acadêmico • 766 Palavras (4 Páginas) • 401 Visualizações
Avaliação à Distância 2 - Ciência Política
Aluno: Marcus Vinicius Siqueira
Mat.: 13213110295
Polo Volta Redonda
Os capítulos sugeridos explicam como se deu o porque de uma sociedade civil organizada, uma vez que as leis de natureza não poderiam por si só, determinar herdeiros dos primórdios da civilização, deixando assim seus descendentes sem poderes uns sobre os outros.
A vida se baseava no poder natural do mais forte sobre o mais fraco. Este poder sem ordenação e estrutura onde o ser tido “livre” viveria sob suas próprias leis, provocaria o caos e os distúrbios que fariam da civilização algo incapaz de evoluir. Porém o homem com sua capacidade de transformar pensamentos em atos, determina através de pensadores e filósofos, o poder político, de tal forma a organizar a sociedade dando a ela hierarquias sócias capazes de, com que uma sociedade pudesse se tornar organizada politicamente, com leis onde penalidades seriam impostas a quem as descumprissem.
Mas como organizar uma sociedade ainda em evolução, em um estado ainda natural, onde todos tinham direitos e deveres e suas regras se aplicavam de uma forma veemente olho por olho e dente por dente. Não havia papéis, contratos de pose de terra, pois se explorava um ambiente até que se esgotasse seus recursos e depois se migrava para outro, daí então conflito eram gerados, não havia o “conceito” de casamento e família, nem leis supremas, apenas se estabelecia regras de convivência regional, mas logo se esgotava por novas migrações que se seguiam, fazendo assim com que a liberdade nas leis naturais sem a organização estruturada fosse incapaz de promover a igualdade com “direitos” adquiridos, tanto sobre a terra, família, trabalho e região.
Com a proposta de formar esta sociedade organizada o homem cria o estado de guerra, onde a tomada das posses pela força por um grupo ou de grupos associados, traria a formação de um estado, onde as regras seriam impostas pelo vencedor da guerra, criando regras de leis que através de um superior elas sejam exercidas e não mais de uma vontade de lei pessoal.
No estado natural o homem ainda tem como propriedade seu corpo, seu trabalho, e tudo que produz e pode deixar para outros produzirem, fazendo assim a sua parte do bem comum se tornar sua propriedade, uma vez que produzindo e deixando para outro tanto quanto ele pudesse se satisfazer, logo não tomando posse. Contudo, quem produzisse com seu esforço produtos inerentes a terra, como boa lavoura, caça, pesca, animais domesticados, teria direito a propriedade a explorar.
Seguindo este raciocínio da evolução social, o homem adquiriu sua propriedade, tanto de seu corpo, este inviolável, quanto da terra, onde o fruto de seu trabalho e seus esforços para produção de bens comum a ele e sua sociedade, lhe daria o direito ao território de uso para plantar, arar, colher os produtos e cativar animais.
Estes princípios eram seguidos como mandamentos de Deus, logo se conseguisse cumpri-los teria então direito a esta propriedade. Vale lembrar ainda que, com tudo isso, esta propriedade não poderia causar desiquilíbrio para outros que não tivesse o seu lote de terra. Esta nova postura, trouxe uma nova forma de convivência entre os homens, onde a formação entre homem e mulher, a geração de filhos e outras gerações, promoveram a sociedade conjugal, onde a mesma teria direitos a explorar tal terra para subsistência dos seus e os próximos.
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