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Análise Completa da Performance e dos Riscos da Empresa Lojas Marisa S/A

Por:   •  3/2/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  634 Palavras (3 Páginas)  •  969 Visualizações

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Análise completa da performance e dos riscos da empresa Lojas Marisa S/A

do biênio 2015/2014

A empresa contratada para realizar a auditoria externa foi Ernst and Young no qual publicou em 2016 juntamente com a Marisa Lojas S/A o balance patrimonial, a Marisa recebeu a nota de adequadamente e teve um investimento total de R$ 2.832 milhões, com concentração em aplicações financeiras, contas a receber, estoques e imobilizado.

Ao decorrer do ano fiscal de 2015, a empresa reduziu seus investimentos em 4,8%. A redução nas contas a receber sinaliza uma eficiência. Houve uma redução de estoque, porém, isso é positivo porque demonstra um aumento de receita. As aplicações financeiras aumentaram a sua posição no balance patrimonial, subindo para 9,3%, isso pode significar uma preparação para uma possível fusões e aquisições.

As incertezas no qual assombra o país impactaram o fluxo de cliente nas lojas, particularmente a partir de novembro, tiveram redução de 8,6%. A margem bruta de mercadorias interrompeu a sequência de aumentos gradativos e teve importante queda de 4,4% descendo ao nível de 44,7%. Para contornar isso, foi descontinuado a operação de venda por catálogos (venda direta), fecharam 12 operações de lojas deficitárias, e redesenho do seu programa de fidelidade. Essas medidas economias adicionais recorrentes da ordem de R$ 80 milhões anuais.

Na categoria de estoque, houve uma redução de 11,5% em comparação ao ano fiscal de 2014. Porém, o total em investimento é de R$ 329 milhões. Devido ao seu modelo de negócio e as condições macroeconômicas do país isso faz sentido e com as notas explicativas informado que 92% refere a mercado para revenda.

As aplicações financeiras representam 17,9% do investimento total para o ano fiscal de 2015. Diversos instrumentos do mercado financeiro foram utilizados, por exemplo: debentures, CDI e compromissadas. Notável que esses instrumentos não são do segmento Bovespa, no qual é a empresa faz parte, e sim do mercado de renda fixa. O capital é dividido em 60% de terceiros e 40% próprio. Também houve uma redução entre capital de terceiros e capital próprio. No ano de 2014, 61,2% do capital era de terceiro e em 2015 esse valor foi para 60,5%. Para os acionistas os resultados não foram bons porque não teve retorno sobre Investimento positivo, e sim uma ROI negativo de 3,2%.

Tendo uma rede de lojas próprias isso justifica que 90% do imobilizado. Conforme já foi mencionado, a empresa encerrou as lojas no qual o fluxo de clientes era baixo e quais o tempo de curva aceitado já havia passado e as metas não foram atingidas. Entretanto, a categoria do imobilizado representa 16,2% no qual refere se em R$ 457 milhões.

Mesmo com o valor de R$ 831 milhões na categoria de contas a receber, houve uma queda de 15,2% em comparação do ano fiscal de 2014. Para incentivar os clientes a comprar mais, a empresa oferece cartão de crédito para efetuar parcelamento em x vezes. Com a instabilidade do país, os consumidores estão optando parcelar pelo a máximo, 46% destes financiamentos tem um aging de até um ano. Podemos concluir que a empresa tem um alto risco de liquidez relacionada aos recebíveis.

As receitas liquidas caíram em 5,4% e a margem bruta caiu em 3%, passando de 46,8% para 43,5% em 2015. Entendo que com essas quedas, a

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