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Analise de empresas

Por:   •  5/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  439 Palavras (2 Páginas)  •  342 Visualizações

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Na teoria, o processo de privatização possui duas vertentes, de um lado o fator negativo, que favorece a continuidade da dependência econômica e tecnológica dos países desenvolvidos; por outro lado, a partir da venda das estatais o poder público deixa de destinar recursos para investimentos e passa a contar com os tributos gerados pelas empresas, o que para o governo é viável.

A estatização das empresas se iniciaram no governo de Getúlio Vargas, com a criação da Companhia Siderúrgica Nacional, Companhia vale do Rio Doce, Petróbrás, etc. Durante o regime militar (1964-1985) a estatização da economia experimentou seu maior incremento, com a criação pelos governos federal e estaduais de um grande número de empresas estatais, que, por sua vez, criavam subsidiárias.

Em 1986, já no Governo de José Sarney, foi criada a Secretaria do Tesouro Nacional, com a atribuição, entre outras, de administrar os ativos da União junto às empresas estatais. Mas como a supervisão ministerial foi mantida, essas medidas tiveram eficácia relativa. Cabia à Secretaria de Controle de Emprestas Estatais recomendar a privatização de empresas, mas nada de significativo foi feito na década de 1980, salvo a devolução à iniciativa privada de empresas em dificuldades econômicas absorvidas pelo Estado.

Fernando Collor de Mello (1990-1992) foi o primeiro presidente brasileiro a adotar as privatizações como parte de seu programa econômico, ao instituir o PND – Programa Nacional de Desestatização. Foi com Fernando Henrique Cardoso, na época ministro da Fazenda de Itamar Franco, presidente posterior à Fernando Collor, e que era a favor de estatizações, que as privatizações ganharam força. O processo de privatização ocorreu em vários setores da economia: a Companhia Vale do Rio Doce, empresa de minério de ferro e pelotas, a Telebrás, monopólio estatal de telecomunicações e a Eletropaulo.

Já no governo Lula, a área de privatizações atingidas foram as rodovias, cerca de 2,6 mil quilômetros de rodovias federais foram privatizados.

Segundo os governantes, a privatização tinha como objetivo a redução da dívida pública e o aumento da eficiência das empresas, beneficiando grande parte da população, com a redução do preço. No entanto, não foi o que se viu. As empresas privadas reajustaram demasiadamente os preços, e ocorreram também as demissões em massa, prejudicando os trabalhadores e aumentando os índices de desemprego, e os direitos trabalhistas, que deveriam ser pagos pelas empresas, foram pagos pelo governo.

Diante de tudo que foi exposto, é notório que faltou uma boa gestão por parte do governo nas empresas, pois além de prejudicar os trabalhores e em consequência a população, as agências reguladoras não tem a menor condição de fiscalizar tais empresas, visto a telefonia, que é o setor que mais recebe reclamações pelos consumidores.

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