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Análise de cenários econômicos

Por:   •  9/8/2019  •  Resenha  •  659 Palavras (3 Páginas)  •  245 Visualizações

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Disciplina de Análise de Cenários Econômicos para tomada de decisão

Aluno: Antonio José Vaz de Oliveira

Artigo: Do crescimento econômico ao Desenvolvimento Sustentável: Conceitos em evolução.

O autor começa o artigo tratando sobre a comparação de crescimento e desenvolvimento econômico traçado por Adam Smith e Schumpeter, onde aquele dispõe que o funcionamento dos mercados e a relação da expansão dos mesmos seriam usados para ganhos de escala de produção, onde os custos médios seriam reduzidos e permitiriam gerar lucros. Estes lucros ampliariam as possibilidades de emprego da mão-de-obra economicamente ativa, o que incrementaria a renda da população e, no longo prazo, levaria a uma redistribuição de renda entre o capital e o trabalho. Para ele, o crescimento econômico é condição para o desenvolvimento econômico. Já para Schumpeter, o crescimento por si só não conseguiria gerar desenvolvimento, necessitando de um esforço a mais, esse vindo através de inovações tecnológicas, por obras de empresários inovadores, financiados pelo crédito bancário. Um ponto comum aos dois autores é que o desenvolvimento ainda é tratado apenas no âmbito econômico.

Estudos que vieram depois começaram a apontar o desenvolvimento como possuidor de características da condição humana, pessoal, e não apenas algo relacionado a condição econômica de um país ou região. Em seguida houve a criação do IDH como uma forma de contraponto ao PIB como medida para caracterizar uma região. Mesmo com uma evolução muito importante, o IDH ainda possuía algumas limitações e em 1995 foi publicado o documento “uma agenda para o Desenvolvimento”, a qual estabelece 5 dimensões para o desenvolvimento: a paz, o crescimento econômico (agora não mais considerado como a única característica), o ambiente, a justiça social e a democracia. A principal mudança com a inserção desse documento é mostrar que o desenvolvimento de uma região é algo sistêmico, que envolve todos os setores de uma sociedade.

Assim é possível inferir que o crescimento econômico não necessariamente garante o desenvolvimento econômico, ou seja, pode haver crescimento na geração de riqueza sem que haja distribuição desta e consequente melhora na qualidade de vida da população em geral.

 Uma consequência das evoluções acima é o surgimento do conceito de Subdesenvolvimento,  o qual teve duas correntes de pensamento com entendimentos diferentes: a primeira delas compreendeu o papel do subdesenvolvimento como fruto da vontade das potências centrais em subalternizar as demais economias, a fim de que se mantivesse uma distribuição internacional do trabalho em que estes países fossem fornecedores de matérias- prima e alimentos a preços baixos para as necessidades dos países centrais, reforçado por uma “aliança” entre o capital internacional e as elites internas, a fim de manter inalterado este status quo. Já a segunda corrente, ligou-se o não-desenvolvimento das economias periféricas à falta de capital para investimento nestas economias.

Uma discussão mais recente é quanto o modelo de desenvolvimento se utilizando do crescimento como motor tende a esgotar os recursos naturais limitados, além de ampliar as distorções sociais. Há a necessidade de um modelo sustentável. E isso foi abordado por Sem ao apontar que desenvolvimento econômico não é apenas uma consequência da inovação tecnológica e da existência de progresso técnico associadas a investimentos em P&D, mas também de um terceiro fator de produção: os recursos humanos e a acumulação de capital social.

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