Aps economia - anhembi morumbi
Por: Luiza Motin • 14/5/2021 • Trabalho acadêmico • 1.159 Palavras (5 Páginas) • 231 Visualizações
APS – LUIZA MOTIN MOLINA RA: 20618086
LEONARDO CLEMENTE HIRAMOTO RA: 21335097
APS 1. Consumo de alcool em gel por conta da pandemia de Covid – excesso de demanda
O primeiro exemplo que encontrei seria um exemplo no qual o mercado estava funcionando com excesso de demanda. Por conta da pandemia inesperada ocasionada pelo Coronavírus, diversos itens que antes eram consumidos de maneira específica e nichada, começaram a ser consumidos em larga escala pela população como um todo.
Nesse contexto, o exemplo que escolhi foi o do álcool em gel: antes da pandemia, o consumo do álcool em gel para higienizar as mãos era algo pouco significativo. Com a pandemia, diversos estabelecimentos foram obrigados a comprar álcool em gel para oferecer aos clientes. Além disso, as pessoas também a aumentaram seu consumo diário de álcool em gel porque deviam higienizar as mãos constantemente ao longo do dia.
Dessa forma, foi criada uma demanda repentina e excessiva pelo álcool em gel, e as fábricas e distribuidores não estavam preparados para um aumento tão significativo no consumo desse produto.
Assim, uma reação amplamente observada quando o excesso de demanda pelo álcool em gel não conseguiu ser acompanhado pela oferta, foi a de aumento do preço do álcool em gel. Essa conduta, inclusive, teve que ser punida pelo PROCON por ser considerada abusiva perante os consumidores.
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fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_da_oferta_e_da_procura
Esse gráfico de preço x quantidade que representa um aumento de demanda que ocasiona um equilíbrio novo, onde o preço é mais alto que anteriormente. A linha azul representa a oferta, e as linhas vermelhas D1 e D2 representam a demanda. Em um primeiro momento, a demanda estava em D1, e o preço era P1. Em um segundo momento, após o aumento da demanda, a linha vermelha se desloca, gerando o novo ponto de equilíbrio, onde o preço é P2, visivelmente maior do que P1.
Queima de café para manter a economia – excesso de oferta
O exemplo escolhido para ilustrar o funcionamento da economia com excesso de oferta foi o da crise do café ocorrida por volta de 1931. Nessa época, o brasil era responsável por exportar uma grande quantidade de café para o resto do mundo. No entanto, com a quebra da bolsa de Nova York em 1929, houve significativa diminuição da exportação de café, o que resultou em um excesso de café. Em uma tentativa desesperada de conter a queda do preço do café pelo excesso de oferta, o governo da época queimou diversas sacas de café (https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/economia/2019/10/709138-crise-acaba-com-era-de-ouro-do-cafe-no-brasil.html).
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Fonte: https://www.mises.org.br/article/2002/sobre-a-relacao-entre-queda-no-preco-do-petroleo-e-o-aumento-de-sua-demanda
Esse gráfico representa um aumento na quantidade de oferta, que, em relação à quantidade de oferta anterior gera um novo equilíbrio no qual o preço novo é mais baixo. O aumento de quantidade de oferta desloca a reta de oferta para a direita, gerando o novo preço P2, mais baixo que o P1.
APS.2 – Segmento dos smartphones e sistemas operacionais
Em um cenário de Indústria 4.0, as tecnologias atuais são o pilar central de um mundo cada vez mais conectado, e dentre elas os smartphones são o meio usado com mais frequência para acesso à internet atualmente. O que poucas décadas atrás era um dispositivo restrito e cobiçado por pessoas com perfil mais tecnológico, hoje em dia é um recurso acessível a todos e um objeto praticamente essencial aos usuários tanto para trabalho como para lazer.
O mercado de smartphones, apesar de recente, já se mostra consolidado, segundo dados da International Data Corporation (IDC, 2018). Depois de dois anos de queda, o mercado brasileiro de smartphones reagiu e fechou 2017 com o segundo melhor desempenho da história, com as vendas totalizando 47.700 milhões de aparelhos, um crescimento de 9,7% em relação a 2016, e apenas 6.800 milhões a menos do que em 2014, até agora o melhor ano de vendas no país
Em mercados maduros, como Estados Unidos e Europa Ocidental, a tendência é a estagnação desses índices para os próximos anos, já nos mercados em desenvolvimento, como China, Índia, Oriente Médio, África e algumas regiões do Sudeste da Ásia, ainda apresentarem crescimento acima de 10%. Com isso, uma implicação é a tendência de diminuição do preço médio dos aparelhos (AMARAL, 2016).
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