As Fisiocratas e Mercantilistas
Por: Giancarlo Castanha Lovato • 30/11/2019 • Trabalho acadêmico • 561 Palavras (3 Páginas) • 278 Visualizações
FISIOCRATAS
1- Funcionou no período entre 1756 a 1778. A palavra “fisiocracia” é formada por dois radicais gregos, Physis, que significa natureza, e Kratos, significa governo, ou ordem. Portanto, o sentido é governo da natureza. Era nesse sentido que os fisiocratas entendiam aquilo que hoje denominamos de economia. Esses pensadores criam na existência de algo como uma “ciência da ordem natural”, cujo objetivo era o de assinalar correspondências entre a natureza e a vida em sociedade. Pelo fato de a agricultura ser a única fonte de riquezas, deveria existir apenas um imposto que seria pago pelos proprietários de terra. A fisiocracia dirigia suas críticas ao sistema mercantilista, no que se refere ao intervencionismo do sistema nas atividades econômicas e na oposição ao foco na riqueza do governante, no acúmulo de ouro ou no saldo da balança comercial.
2- Segundo essa doutrina, em grande parte elaborada por François Quesnay, havia uma primazia da agricultura sobre as outras formas de relações comerciais. Isso porque a agricultura era a única forma de produção autêntica, pois gera um produto que vem diretamente do meio natural, não é algo que passa por transformação em sua essência natural, como é o caso dos produtos fabricados pela indústria. Para Quesnay, havia três classes que compunham a sociedade moderna: a classe agrícola, que está na base da geração da riqueza, a classe de proprietários e a classe dos estéreis, composta por indústrias. Cada uma dependia intimamente da outra, formando um ciclo. Além disso, os fisiocratas também defendiam o direito à propriedade privada e à liberdade de mercado e criticavam ferozmente o sistema mercantilista.
MERCANTILISTAS
1- O mercantilismo foi o conjunto de práticas econômicas adotado pelas nações europeias entre o século XV e o século XVIII. Essas práticas econômicas são consideradas pelos historiadores como o estágio de transição do modo de produção feudal para o modo de produção capitalista. Foi adotado pelas nações europeias durante o período das Grandes Navegações e da montagem do sistema colonial no continente americano. Por conta disso, muitas das práticas mercantilistas foram aplicadas pelos portugueses durante o período de colonização do Brasil. É importante considerar que o mercantilismo adotou características distintas de acordo com a realidade e a necessidade de cada país europeu.
2- Alguns exemplos clássicos de Estados Nacionais Modernos foram Inglaterra, França, Espanha e Portugal, que surgiram com o poder centralizado na figura do rei. Junto do rei, surgiu todo um aparato burocrático responsável pela administração, em questões políticas, sociais, econômicas, da nação. O surgimento dos Estados Modernos apoiou-se diretamente no poder da burguesia na luta para pôr fim aos privilégios de parte da nobreza feudal. O apoio à burguesia permitiu que essa classe investisse no desenvolvimento comercial e manufatureiro. Esse processo de desenvolvimento do comércio e da manufatura (embrião da indústria) apoiou-se também na intensa exploração colonial que aconteceu no continente americano.
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