As Trajetórias Organizacionais na Reestruturação do Capitalismo

Trajetórias organizacionais na reestruturação do capitalismo e na transição do industrialismo par ao informacionalismo

Os anos 70 passou por uma crise econômica levando saturação ao sistema de produção de massa, porém, em alguns países foi se criando uma nova maneira organizacional, onde deu um novo oxigênio à economia da época. Passando também para uma transformação da “era fordismo” para o “pós-fordismo”, aumentando a produtividade e ampliando a concorrência.

Já na era da informação há coincidência em 4 pontos fundamentais da análise:

1- Nos anos 70 houve uma divisão importante industrial ou outra para a organização de produção e dos mercados na economia global.

2-  As mudanças ocorreram devido a novas tecnologias, porém, a maioria das empresas eram independentes e precederam essa difusão nas empresas comerciais.

3- Lidar com as incertezas que surgiram com novo modelo de gerenciamento no ambiente econômico, institucional e tecnológico

4- Com a chegada da tecnologia a mão de obra foi diminuindo, sendo introduzida o modelo de “produção enxuta”

5- Fazer uma análise dos conhecimentos e gerenciamento das informações são preponderantes para o funcionamento das organizações que atuam-na economia informacional global.


Da produção de massa à produção flexível

Já para as décadas de 80 e 90 foi criado uma forma de administração: a flexibilidade  dinâmica, na formulação de Coriat. Este novo sistema fazia com que grandes volumes pudessem ser administrados de forma mais tranquila e suave.
A tecnologia também fez com que as linhas de montagem pudessem atender às variações de mercado ( flexibilidade do produto) e das transformações tecnológicas ( flexibilidade do processo).


Formação de redes entre empresas

Este modelo fará com que as empresa de pequeno e médio porte fiquem subjugadas às instituições de grande porte, entretanto, também possuem autonomia para negociar com as empresas de maiores. O modelo de rede é bem eficiente e traz benefícios, pois, permite com que os países se comuniquem e ocorra um fluxo maior de vendas. Sendo também uma forma intermediária de arranjo entre a extinção vertical por intermédio dos sistemas de subcontratação de uma grande empresa e as redes horizontais das pequenas empresas.                                                                      

A rede das redes: o modelo Cisco

Cisco é uma empresa de tecnologia, onde vende roteadores e computadores, sendo a principal dentro todas as instituições deste ramo.

Criada pelos  professores de Stanford, que depois saíram da empresa.         Com um investimento de dois milhões de dólares de um capitalista de risco, onde a primeira entrega do produto foi em 1986 e foi aberto um capital em 1990.

A expansão da empresa de deu pelo sucesso estrondoso da Internet.  A Cisco também ganhou notoriedade e mercado a partir do momento em que começou fazer novos investimentos, tal como fizera com a empresa Cerent, que estava despontando como uma empresa que também se ascenderia no mercado, veio a ser vendida para a Cisco por 6,9 bilhões de dólares. Este pioneirismo no modelo de fazer um novo projeto de mercado gerou à Cisco produtividade, lucratividade e competitividade.  Reduziu também a manufatura, pois criou uma rede com funcionários, empresas, parceiros, projetos e softwares excelentes. Um sistema altamente integrado e eficiente e uma qualidade incrível, levando sempre satisfação aos clientes, com uma consultoria on-line. Vale ressaltar que em 99, a Cisco atendia 83% de suas encomendas via Internet, bem como 80% dos assuntos de atendimento aos clientes.
Obtém uma comunicação com os seus colaboradores de altíssimo nível através da Cisco  Employee Connection, que serve como uma intranet que  proporciona um alinhamento comunicacional com mais de dez mil funcionários no mundo inteiro.

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