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Atividade Economia

Por:   •  17/10/2024  •  Trabalho acadêmico  •  3.244 Palavras (13 Páginas)  •  31 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

Departamento de Economia

Disciplina: Introdução à Economia (ECOB40) Docente: Prof. Daniel Pereira Lima Souza

Lista de Exercícios 02

(V) Falhas de mercado são fenômenos que tornam as forças de mercado insuficientes para a

melhor alocação de recursos(preço e quantidade de equilíbrio nos pontos “errados”).

A afirmação é verdadeira. Falhas de mercado são situações em que as forças de mercado não conseguem produzir a melhor alocação de recursos, resultando em distorções no preço e na quantidade de equilíbrio. Existem várias formas de falhas de mercado, como externalidades, bens públicos, assimetria de informação e poder de mercado.

(V) São exemplos de falhas de mercado: Externalidade; Assimetria de informação; Bens públicos  e bens comuns e Poder de mercado (Monopólios, oligopólios etc.);

Nota: Bem público: Não-excludente – Todos usam. Não-rival – Ao usar, um não tira o direito do outro usar também.

(F) Uma externalidade surge quando uma pessoa se envolve em uma atividade que influencia o bem-estar de um espectador, mas não paga nem recebe compensação por esse efeito. Se o impacto no espectador for adverso, é chamado de externalidade positiva. Se for benéfico, é chamado de externalidade negativa.

Se o impacto no espectador for adverso, é chamado de externalidade negativa. Se for benéfico, é chamado de externalidade positiva.

(V)Na presença de externalidades, o interesse da sociedade em um resultado de mercado vai além do bem-estar dos compradores e vendedores que participam do mercado para incluir o bem-estar dos espectadores que são afetados indiretamente.

O bem-estar dos espectadores é importante porque as externalidades podem ter efeitos positivos ou negativos sobre eles.

(V)Como compradores e vendedores não levam em consideração os efeitos externos de suas ações ao decidir quanto demandar ou ofertar, o equilíbrio de mercado não é eficiente quando há externalidades. Ou seja, o equilíbrio não maximiza o benefício total para a sociedade como um todo.

O equilíbrio de mercado não alcança a eficiência, pois não leva em conta os efeitos externos. Para maximizar o benefício total para a sociedade como um todo, pode ser necessária a intervenção governamental, como a imposição de impostos ou subsídios, regulações ou incentivos para internalizar as externalidades e alcançar um resultado mais eficiente.

(F) A liberação de dioxinas no meio ambiente, por exemplo, é uma externalidade positiva. As empresas de papel interessadas considerarão o custo total da poluição que criam em seu processo de produção, e os consumidores de papel considerarão o custo total da poluição para a qual contribuem como resultado de suas decisões de compra.

As dioxinas são substâncias tóxicas e poluentes que geram consequências negativas para a saúde humana e o meio ambiente.

Além disso, as empresas, em geral, tendem a não internalizar os custos totais da poluição que criam em suas atividades, a menos que sejam legalmente obrigadas a fazê-lo ou incentivadas por regulamentações ou políticas ambientais. Da mesma forma, os consumidores de papel geralmente não consideram diretamente o custo total da poluição para a qual contribuem ao comprar produtos de papel.

(V) Na existência de externalidade negativa a curva de custo social dessa produção engloba esse custo social do poluente, que o mercado privado não é capaz de absorve-lo.

A curva de custo social leva em conta não apenas os custos privados incorridos pelos produtores, mas também os custos adicionais associados à externalidade negativa. Esses custos adicionais refletem os danos causados pela poluição e a necessidade de mitigar ou compensar esses efeitos negativos.

Para corrigir essa falha de mercado, pode ser necessário a intervenção governamental, por meio de regulamentações, impostos sobre a poluição (como o princípio do "poluidor-pagador") ou outras políticas ambientais. Essas medidas visam internalizar os custos sociais da externalidade negativa, garantindo uma alocação mais eficiente dos recursos e uma melhor proteção do meio ambiente e do bem-estar social.

(F) Um planejador social pode optar por inserir um imposto na produção de aço, capaz de refletir a exata extensão dos custos provenientes do lançamento de poluentes no ar. Isso deslocaria a curva de oferta para a direita e a quantidade transacionada se ampliaria.

Um imposto sobre a produção de aço, que visa internalizar os custos sociais da poluição, aumentaria os custos de produção para as empresas siderúrgicas. Esse aumento de custos resultante do imposto faria com que as empresas reduzissem a quantidade de aço que estão dispostas a produzir e ofertar no mercado, portanto a curva de oferta é deslocada para a esquerda, diminuindo a quantidade transacionada.

(V) O uso de um imposto chamado de internalização da externalidade (ou imposto corretivo ou imposto pigouviano) dá aos compradores e vendedores no mercado um incentivo para levar em conta os efeitos externos de suas ações.

No caso de externalidades negativas, como a poluição, um imposto pigouviano seria aplicado sobre a atividade poluente. Esse imposto aumentaria os custos para o produtor, refletindo os custos sociais adicionais causados pela poluição.

Da mesma forma, no caso de externalidades positivas, como a educação ou a inovação, um subsídio pigouviano poderia ser aplicado. Esse subsídio reduziria os custos para o produtor, incentivando a produção ou o fornecimento desses bens ou serviços que geram benefícios sociais.

(F) Além desses benefícios privados, a educação também produz externalidades negativas. uma população mais educada pode estimular o desenvolvimento e a disseminação de avanços tecnológicos, levando a uma maior produtividade e salários para todos.

Uma população mais educada tende a ter habilidades e conhecimentos aprimorados, o que pode impulsionar a inovação, a produtividade e o crescimento econômico. Esses avanços tecnológicos podem beneficiar toda a sociedade, levando a uma maior produtividade e salários para a população em geral.

(V) Eventualmente, o governo pode regular uma atividade que gera externalidades, criando regras através de proibições/regulações ao invés de cobrar imposto.

As proibições podem ser usadas quando uma atividade é considerada extremamente prejudicial e não é desejável permitir sua ocorrência. As regulações, por outro lado, envolvem a criação de regras e normas que as empresas devem seguir para reduzir os impactos negativos das externalidades. Por exemplo, o governo pode estabelecer limites de emissões para indústrias poluentes. No entanto, é importante observar que as condições necessárias para a aplicação do teorema de Coase podem nem sempre serem atendidas na prática. Custos de transação elevados, assimetria de informações, barreiras legais ou outras restrições podem dificultar a negociação eficiente das externalidades.

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