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Atps Economia

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Por:   •  5/10/2014  •  Tese  •  774 Palavras (4 Páginas)  •  254 Visualizações

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ATPS – Economia

Escolha do produto:

Lamelas de Aço

Aplicação – Linha Automotiva: motores de partida, alternadores, bobinas de ignição, acionadores de vidro, limpadores de para-brisa e motores de arrefecimento.

Quanto se vende deste produto:

Aproximadamente R$ 1,2 Bilhões ao ano.

Comportamento e perfil do consumidor:

O produto escolhido é utilizado para a montagem dos motores descritos acima, que são vendidos pelas empresas Tier 1 (ou seja, empresas que vendem diretamente para OEM – montadoras) para inclusão nos veículos leves. De forma geral, os clientes/consumidores costumam apresentar fidelidade e parcerias de longo prazo, mesmo porque a linha automotiva exige uma série de obrigatoriedades, como por exemplo a certificação ISO TS 16949, a qual não são todas as empresas que possuem. Além disso, por serem produtos considerados críticos em termos de qualidade e aplicação, o processo de homologação com cliente (neste caso aprovação do Tier 1 juntamente com OEM - montadoras) é consideravelmente moroso e burocrático.

Influências da economia sobre o produto:

Redução de Impostos como IPI, por exemplo;

Negociações de limite de crédito e juros para financiamentos;

Negociações com as empresas distribuidoras de aço (matéria-prima representa 80% do preço final das lamelas – impacto direto no preço. Concorre com os fornecedores chineses que compram aço em bundling por um preço muito mais competitivo)

Histórico de evolução do mercado

Para compreendermos a situação de mercado deste produto, é preciso entender como se comporta o consumo de veículos leves. Isto porque este produto é aplicado em motores, que por sua vez são utilizados nos veículos. Logo, caso caia ou aumente as vendas de carros das montadoras, os Tier1 e seus fornecedores sofrem ou se beneficiamento em cascata automaticamente.

A atividade brasileira passou por uma mudança significativa no fim do primeiro semestre de 2013 em decorrência de:

1) Deterioração das condições financeiras impulsionada por elevação nas taxas das treasuries norte-americanas, aumento do prêmio de risco país, aperto monetário promovido pelo banco central, com reflexo na curva pré local e mercado de ações em nível baixo.

2) Redução da confiança dos empresários e consumidores. Enquanto o primeiro reduz as perspectivas de investimentos e contratação, o segundo tende a elevar a taxa de poupança, com impactos negativos sobre o consumo.

A combinação desses fatores eleva a probabilidade de um ambiente de crescimento estagnado na economia brasileira no final de 2013 e início de 2014. Além disso, podemos mencionar dois outros fatos que acarretarem à brusca queda de volume: A Copa do Mundo que praticamente parou todos os setores nos meses de Junho e Julho; e as Eleições de 2014 que faz com que investidores e consumidores fiquem receosos quanto ao futuro e mudanças do país e optam por congelar qualquer ação de investimento na cadeia (por parte dos investidores e empresários) ou compra de veículo (por parte dos consumidores).

Desde o primeiro semestre de 2014 os resultados já estavam muito a quem levando em consideração que a prognose já não era satisfatória. Já para o segundo semestre de 2014 a queda nas vendas em Agosto foi contra as previsões, tendo um resultado pior que o mês de Julho que foi o mês da Copa do Mundo e de muitos feriados. Mesmo com as medidas de redução dos depósitos compulsórios

As vendas de automóveis e comerciais leves no Brasil caíram 7,38% em Agosto, na comparação com o mês de Julho. Na comparação com agosto de 2013, as vendas de carros caíram 17,12%. 

Os níveis de estoques

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