Bolsa de Valores de São Paulo
Relatório de pesquisa: Bolsa de Valores de São Paulo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: kaiquehap • 16/10/2014 • Relatório de pesquisa • 1.860 Palavras (8 Páginas) • 321 Visualizações
Finanças
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Bolsa de Valores de São Paulo
Finanças é a arte e a ciência da gestão de ativos financeiros. O campo de estudo de instituições financeiras, dos mercados financeiros e do funcionamento dos sistemas financeiros, quer dentro de uma nação quer no mercado internacional. Quanto ao verbo, financiar significa fornecer fundos para negócios e projetos.
Na sua acepção moderna, o conceito de finanças nasceu nos anos 1950 e sua abordagem característica é normativa, isto é, um decisor, seja um investidor individual ou gerente empresarial, busca maximizar uma função-objetivo, seja em utilidade ou em retorno esperado, ou agregar valor para o acionista, para um dado preço de título obtido no mercado.
No nível micro, as finanças são o estudo do planejamento financeiro, da gestão de ativos e da captação de fundos porempresas e instituições financeiras.
O termo finanças pode assim incorporar o estudo do dinheiro e outros ativos; o gerenciamento e controle desses ativos ou recursos; e a análise e gerenciamento de riscos de projetos.
1 Contributos das finanças modernas
o 1.1 Teoria do portfólio
o 1.2 O modelo CAPM
o 1.3 Hipótese da eficiência de mercado
o 1.4 Proposição de Modigliani e Miller
o 1.5 Precificação derivativos e opções
• 2 Finanças comportamentais
• 3 Ver também
• 4 Referências
Contributos das finanças modernas[editar | editar código-fonte]
Problema clássico de finanças
Teoria do portfólio[editar | editar código-fonte]
O artigo de Harry Markowitz de 1952, Portfolio Selection1 fundou a teoria da seleção de carteira, tendo sido um dos precursores da teoria moderna de finanças.2 3 Pela primeira vez os conceitos de risco e retorno são apresentados de forma precisa. A descrição do retorno e risco através de indicadores de média e variância, atualmente tão usada por profissionais de finanças, não era tão óbvia naqueles dias. Esta façanha de Markowitz tornou possível a utilização da poderosa álgebra dematemática estatística nos estudos de seleção de carteiras.
O modelo CAPM[editar | editar código-fonte]
Em 1964, William Sharpe desenvolve um modelo imaginando um mundo onde todos os investidores utilizam a teoria da seleção de carteiras de Markowitz através tomando decisões usando a avaliação das médias e variâncias dos ativos.4Sharpe supõe que os investidores compartilham dos mesmos retornos esperados, variâncias e covariâncias. Mas ele não assume que os investidores tenham todos o mesmo grau de aversão ao risco. Eles podem reduzir o grau de exposição ao risco tomadores parcelas maiores de ativos de menor risco, ou construindo carteiras combinando muitos ativos de risco.
O modelo de precificação de ativos financeiros (CAPM, capital asset princing model em inglês) descreve a relação entre o risco de mercado e as taxas de retorno exigidas.
Tem como pressupostos que:
• existe a possibilidade de se efetuar investimento em ativos sem risco;
• os investidores são maximizadores da utilidade esperada e escolhem os seus investimentos entre carteiras alternativas com base no seu retorno esperado e respetivo desvio padrão;
• os investidores podem endividar-se a uma taxa de juro igual à que podem emprestar num montante ilimitado a uma dada taxa de juro isenta de risco (no entanto as taxas de endividamento, em princípio, são maiores que as taxas de empréstimo);
• todos os investidores têm expectativas homogéneas, quer quanto ao retorno esperado, à variância e covariância do retorno dos ativos;
• todos os ativos são perfeitamente divisíveis e líquidos, não existindo custos de transação;
• não há impostos;
• o cálculo de betas "futuros" parte do pressuposto que os dados históricos se irão repetir (o que sabemos que há incerteza neste princípio);
A linha de mercado de capitais, LMC (capital market line em inglês) descreve a relação risco/retorno para carteiras eficientes; isto é, para carteiras que consistem numa carteira de mercado mais um activo isento de risco.
A linha de mercado de títulos (security market line) descreve a relação risco/retorno para títulos considerados isoladamente. A taxa de retorno exigida para um dado título é igual á taxa de retorno isenta de risco adicionada de um prémio de risco de mercado , multiplicado pelo coeficiente beta do título :
O prémio de risco esperado é o prémio de risco de mercado multiplicado pelo beta:
A linha de mercado de títulos pode não ser estável no tempo, pois quer a inflação quer a aversão ao risco podem alterar-se. Se a inflação aumentar, irá com certeza aumentar a taxa de retorno isenta de risco, pois a inflação acrescenta um prémio à taxa de retorno isenta de risco e de inflação e faz deslocar a SML para cima. Se a versão ao risco aumentar a inclinação da reta representativa da SML vai inclinar-se mais.
O coeficiente beta do título é a medida do seu risco de mercado. O Beta mede a volatilidade dos retornos de um título relativamente ao retorno do mercado, isto é, de uma carteira constituída por todos os títulos do mercado (devidamente diversificada). O coeficiente Beta é medido pela inclinação da linha característica do título, que é determinada pela reta da regressão entre os retornos históricos do título face aos retornos históricos do mercado (da carteira diversificada). Um título com um Beta elevado (>1) é mais volátil de que um título de risco médio, enquanto que um título com Beta <1 é menos volátil do que a média. Um título de risco igual ao do mercado tem um Beta = 1, por definição. O Beta de uma carteira é a média ponderada dos Betas dos títulos que constituem essa carteira. Embora a taxa de retorno esperada de um título seja, em geral, igual à taxa de retorno
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