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CAP. 10 E 12 DO LIVRO – PRIMAVERA SILENCIOSA

Por:   •  8/5/2017  •  Resenha  •  543 Palavras (3 Páginas)  •  1.545 Visualizações

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RESUMO CAP. 10 E 12 DO LIVRO – PRIMAVERA SILENCIOSA

JESSICA FABIANA ROCHA S. MUNIZ

Atualmente não mais nos preocupamos apenas com infestações e epidemias, nossas duvidas estão voltadas igualmente a questões sanitárias e problemas decorrentes de envenenamento por pesticidas. Isso nos faz pensar quais os custos e consequências da vida moderna que embora tenha aumentado a expectativa de vida do homem conseguindo encontrar a cura para diversos males, mas que por outro lado também gerou diversos males.

O uso de pesticidas é prejudicial em todos os níveis da cadeia alimentar, pois afeta desde o produtor ate o ultimo consumidor, causando danos a todos os elos dessa cadeia. Existem defensores do uso de agrotóxicos, que dizem que tanto o manuseio quanto o consumo indireto desses produtos químicos não causa ao ambiente e seus indivíduos. É importante lembrar que esse mal pode ser alertadamente anunciado ou agir silenciosamente fazendo com que o individuo sequer perceba seus efeitos.

Essas substancias contaminam o mundo, agindo de forma direta e indireta nas plantas alimentos, animais, lagos, agua, ar e corpo humano, o que quer dizer que a longo ou curto prazo a exposição a esses produtos trará serias consequências ao meio ambiente e as pessoas.

O objetivo de usar tais produtos, é eliminar pragas nas plantações, visando maior lucro tendo maior aproveitamento da colheita. No entanto podemos questionar de isso realmente é valido, ou se corre o risco de a cada evolução em pesquisas não ocorre o risco disso se tornar ainda mais letal.

         O foco é o uso do DDT (Dicloro-difenil-tricloretano), produto químico sintetizado em 1874, foi usado na II Guerra mundial para matar insetos que atacavam os soldados e podiam causar o tifo e para combater o piolho. Seu uso se estendeu a agropecuária, devido ao baixo preço e eficiência. Na África para largamente utilizado para combater o mosquito transmissor da malária.
O DDT contribuía para a extinção de algumas espécies de pássaros, tais como o falcão peregrino e a águia careca, animal símbolo dos EUA e, ambos, topos da cadeia alimentar.
         Existe uma real possiblidade de correlação de doenças crônicas com a aplicação do DDT. Estes resíduos passavam a fazer parte da cadeia alimentar. Os resíduos de inseticidas organoclorados acumulavam-se nos tecidos gordurosos dos animais, inclusive do homem, o que poderia provocar câncer e dano genético. Absorvido pela pele ou nos alimentos, o acúmulo de DDT no organismo humano está relacionado com doenças do fígado, como a cirrose e o câncer.

         Além da penetração do DDT na cadeia alimentar, uma única aplicação de DDT em uma lavoura matava insetos por semanas e meses e atingia um número incontável de outras espécies, permanecendo tóxico no ambiente mesmo com sua diluição pela chuva. Resíduos do pesticida foram encontrados no leite de vaca e materno, em algumas regiões dos EUA, e em tecidos gordurosos dos pinguins e ursos polares do Ártico e em baleias da Groenlândia.


         Estudos foram realizados e afirmam que esse uso de pesticidas afeta células, órgãos e ainda que o manuseio desses pesticidas interfere na reprodução. Podem causar infecções aguda e crônica, dependendo do grau de exposição.

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