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A Primavera Silenciosa

Por:   •  15/10/2018  •  Resenha  •  2.104 Palavras (9 Páginas)  •  826 Visualizações

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RESUMO DO LIVRO PRIMAVERA SILÊNCIOSA

CAPÍTULOS 9 AO 12.

ALUNO: EDYFRAN DE MEDEIROS FERNANDES


CAPÍTULO 9 – RIOS DE MORTES

Resumo: Inicialmente a autora comenta sobre o salmão do rio Miramichi e a sua desova. Relatou a forma com que os salmões desovavam os seus ovos, bem como a forma com que os peixes dessa espécie sobreviviam nos primeiros dias de sua existência. Porém, com a chegada do inverno, uma área do rio foi incluída num programa de pulverização oferecido pelo governo do Canadá. Esse programa tinha como intuito salvar as florestas do verme dos brotos do abeto, um inseto nativo que ataca várias espécies de plantas. Essa pulverização foi feita com o DDT e todo esse esforço foi feito para salvar os bálsamos. Segundo a autora, os pilotos nos quais pilotavam os aviões pulverizadores, não fizeram nenhum esforço para evitar que os rios também fossem contaminados pela substância. Com isso, após alguns dias da pulverização, peixes apareceram mortos na beira do rio, além dos peixes, atingiram também os pássaros, que também estavam morrendo. Os alimentos que serviam de comida para as trutas e os salmões também estavam mortos, fazendo com que essas espécies naõ conseguissem se alimentar. Uma pesquisa revelou que a pulverização, além de matar os peixes, ocasionou várias mudanças nas águas dos rios, alterando completamente as correntezas. A autora destaca que diante uma combinação bastante inusitada os cursos das águas do Miramichi vêm sendo salvas. Isso se deu a partir de uma tempestade tropical que mudou os destinos do Salmão do rio. Conhecido como furacão Edna, que provocou chuvas torrenciais nas costas da Nova Inglaterra e do Canadá, essa tempestade permitiu a volta de quantidades altas de salmão. Foi constatado que, mesmo com os esforços e as grandes quantidades de pulverização, os brotos não foram reduzidos como esperado. Diante desse fato, para reduzir a destruição de peixes a concentração de DDT foi reduzida. Após todo o transcrito a autora constatou que a pulverização com DDT constitui uma ameaça aos peixes e que todo esforço daqueles em destruir os brotos foi em vão. Para finalizar, mostra que se deve usar de métodos alternativos, métodos estes que não denigram o meio ambiente. Ela acaba mostrando que já existe casos registrados de uso do parasitismo natural para combater o germe do broto.

CAPÍTULO 10 – INDISCRIMINADAMENTE, PROCEDENDO DOS CÉUS

Resumo: A autora destaca o aumento de pulverização aéreo, ou seja, através de aviões. Ela demonstra preocupação quando fala que não se importam mais com a toxidade das substâncias, elas simplesmente são lançadas sem as devidas precauções de não se atingir alvos não necessários. Hoje, as pulverizações não atingem apenas as pestes, mas, também, povoados, rios, plantações e etc. Existe uma preocupação da sociedade com a distribuição, em largas escalas, aéreas dessas substâncias. Foi relatado a existência de duas campanhas de pulverização nos anos 50, na qual contribuíram para o aumento dessa preocupação. O combate foi feito para deter duas pestes, ambas não nativas das regiões. Ela destaca que o departamento de agricultura importou treze parasitos e predadores para o combate da mariposa cigana, o que determina de controle natural. Todavia, após alguns anos, outro órgão do mesmo departamento, afim de exterminar de vez o inseto, empreendeu um programa de pulverização em massa. Com esse programa vieram muitas queixas de prejuízos, vindas de pessoas interessadas nas áreas de pulverização. Essa área era formada por pequenas cidades densamente povoadas. A autora explica que a mariposa cigana é inseto de floresta, e que não são habitantes de cidades, não vivem em pradarias, nem em campos cultivados, jardins e muito menos em pantanais, porém os aeroplanos responsáveis por despejar a inseticidas não fizeram distinção de local para realizar a pulverização, simplesmente despejou em terras produtoras de laticínios, canteiros de hortaliças, cidades onde crianças brincavam, tais ações trouxe vários prejuízos para a população. Um grupo de cidadão de Long Island chegou a pleitearem uma ordem de justiça para impedir a pulverização, porém foi negada. Mesmo após a primeira negativa eles não desistiram e persistiram com os pedidos de impedimento. Os inúmeros pedidos foram atendidos justamente pelo fato de a ação já ter sido julgada uma vez. A persistência dos cidadãos serviu para focalizar a atenção pública nas altas pulverizações causadas pelo departamento. A pulverização pelo combate a mariposa cigana acabou contaminando o leite de alguns produtores, horticultores também sofreram, vegetação ficaram queimadas e manchadas o que as tornaram imprestáveis para o lançamento no mercado. Por esses prejuízos os horticultores conseguiram indenizações. As demandas judiciais aumentaram de forma gradativas na medida em que os números de pulverizações aumentavam. Em 1957 o programa foi abruptamente reduzido, e após uma reavaliação deram inícios a experimentações de inseticidas alternativos. Com o fracasso ao combate da mariposa cigana apareceram a formiga de fogo e o foco passou a ser o seu combate. Nesse momento os fabricantes de pesticidas, nos Estados Unidos, aumentaram as suas vendas devido ao número crescente de programas de eliminação de pestes em larga escala. Tão programa foi completamente condenado pelos cidadãos, pois, depois do fracasso dos programas anteriores entenderam que tais programas trariam mais prejuízos do que benefícios. De acordo com um cuidadoso estudo da Estação Experimental Agrícola do Estado o dano para as plantas é raro, contrariando assim a afirmativa não documentada do Departamento, onde dizia que a formiga-de-fogo destruía as plantações e atacava os animais de criação. O Dr. F. S. Arant afirma que não houve nenhum dano às plantas por formigas no passado de cinco anos. O resumo de sua afirmação é que o tal inseto não trazia tantos malefícios quanto fora passado e que muitas vezes a sua presença prestava um serviço útil, arejando e drenando o solo. A partir desse estudo várias evidências contrárias foram destacadas, como por exemplo os danos às aves, dentre outros. Foi relatado que a presença das formigas não diminuía o aparecimento de aves, como por exemplo as codornas. Tais relatos deixam ainda mais fortes as afirmativas anteriores, onde diziam que as formigas constituíam ameaça a vida silvestre. Em contrapartida, as substâncias químicas empregadas no combate as formigas, que foram a dieldrina e a heptacloro, foram bastantes prejudiciais para a população. Por serem venenos desconhecidos vários protestos, partidos dos departamentos estaduais de conservação, de repartições federais e de ecologistas, foram feitos, com o intuito de adiamento da execução do programa até que alguma pesquisa fosse feita para determinarem os seus efeitos. Tais protestos foram negados. Após a aplicação do programa, estudos revelaram perdas de todos os graus, levando a destruição completa da vida silvestre, além de morte do gado e dos animais de estimação. Além das mortes, muitos animais começaram a sofrer de uma doença que atingia o sistema nervoso, porém o veneno atingiu apenas animais com acesso a alimento ou água contaminado. Após 3 anos de dosagens altas do determinado veneno o departamento reduziu a sua proporção de aplicação e como o programa não estava dando o resultado esperado houve um desvio para o uso de métodos mais sadios e mais conservadores.

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