CENÁRIO GLOBAL: Crise Econômica de 2016
Por: Rodolfo Silva • 9/3/2016 • Trabalho acadêmico • 1.196 Palavras (5 Páginas) • 374 Visualizações
CENÁRIO GLOBAL
Crise Econômica de 2016
Atualmente falamos na crise econômica de 2016, não como uma possibilidade, como era comentado no inicio do ano, mas sim como uma continuação piorada da crise que se abateu sobre o país este ano. Não se trata mais de indagar se a crise econômica irá acontecer ou não em 2016, pois essa questão já foi esclarecida, trata-se agora de saber o quanto pior será, já que depois de um ano onde nenhum dos fatores estruturais da economia brasileira a piora do cenário econômico é dada como favas contadas. O motivo para a atual crise no Brasil, atualmente foge da questão econômica e passa pela questão de credibilidade, a presidente Dilma é vista pela parte pensante da sociedade como uma pessoa perdulária a qual não se pode deixar qualquer dinheiro na mão, porque ela gastará mal. Isso quando estes recursos não são desviados para sustentar os mensalões.
A inflação continuará em 2016, com ritmo reduzido comparado com 2015 alavancados pelos preços da energia e gasolina. A alta do dólar pressionará inflacionalmente os preços dos alimentos, um deles é a farinha de trigo e entre outros que impactam de forma negativa as famílias de baixa renda. A crise econômica de 2016 tem como característica principal a perda de credibilidade do governo e de sua política econômica, resultado disso foi a perda de degrau de investimento do Brasil fazendo com que o dólar suba ainda mais. Outro motivo para a alta do dólar é a decisão do banco central americano de elevar as taxas de juros nos EUA, fazendo com que investidores de todo o mundo corram para a segurança dos títulos públicos americanos e injetará mais um pouco de pressão nas cotações aqui no Brasil. O ponto positivo da alta do dólar é para quem exporta, pois conseguirá mais Reais por Dólar exportado. Porém, é um desastre em termos da inflação levando pelo ralo as finanças dos brasileiros.
Outra conseqüência da crise é o que chamamos de convulsão social, que é o evento na qual a estrutura social, incluindo a estratificação, distribuição de renda, hábitos culturais, modo de vida são alterados.
O Mercado Comum do Sul, é um bloco econômico que foi formado por Brasil,Argentina, Paraguai e Uruguai. Outros países podem fazer parte das negociações do bloco, mas são considerados apenas como associados. Estes são Bolívia, Chile, Peru, Colômbia e Equador. A Venezuela ingressou no grupo em 2006. E o México permanece como estado observador. Criado em 1991 com a assinatura do Tratado de Assunção (no Paraguai) o MERCOSUL busca garantir a livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos entre os países membros, através da eliminação de barreiras alfandegárias e restrições não tarifárias à circulação de mercadorias e de qualquer outra medida de efeito equivalente. A criação do Mercado Comum prevê, também, o estabelecimento de uma tarifa e a adoção de uma política comercial comum em relação a outros blocos ou países. E, por fim, a coordenação de políticas macroeconômicas e setoriais entre os estados partes a fim de assegurar condições adequadas de concorrência. Para tanto, inclusive, foi criada uma lista de produtos considerados sensíveis para cada país membro. Estes teriam uma tratativa diferenciada de acordo com a necessidade de cada Estado membro para garantir que a economia de nenhum deles fosse prejudicada. Em 1994 foi firmado o Protocolo de Ouro Preto que dentre outras coisas, estabelece que a Presidência do Conselho do Mercado Comum, responsável por assegurar o cumprimento dos acordos, é exercida por rotação, em ordem alfabética, dos estados membros por um período de seis meses. O MERCOSUL é formado, ainda, por um “Grupo do Mercado Comum”, órgão executivo integrado por quatro membros titulares e quatro alternados por país. O MERCOSUL trouxe, também, propostas para integração das políticas ambientais dos países membros tendo sido realizada em 27/06/1994 a Reunião Especializada de Meio Ambiente (Rema) onde foram propostas diretrizes básicas para a política ambiental dos países do MERCOSUL. No campo da educação, a proposta era de integrar a educação dos quatro países através do reconhecimento mútuo dos cursos superiores e diplomas, além da cooperação em pesquisas e intercâmbios. Mais tarde, em 2002, foi assinado um acordo de livre residência entre os países do MERCOSUL a Bolívia e o Chile. A partir deste tratado qualquer cidadão nato ou naturalizado há mais de cinco anos em algum desses países possui o direito de residir por dois anos na área de livre residência estabelecida pelo tratado com os mesmos direitos de um cidadão daquele local. A partir de dois anos a pessoa pode conseguir a autorização para permanência simplesmente comprovando meios de vida lícitos para sustento próprio e de sua família. Embora ainda não seja exatamente uma área de livre circulação, visto que ainda exige uma autorização, menos burocrática, mas ainda autorização, a constituição de uma Área de Livre Residência com direito ao trabalho já é um passo em busca da integração total entre os países.
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