CURSO DE ECONOMIA A ESCOLA FISIOCRÁTICA
Por: bcotrim • 4/11/2016 • Trabalho acadêmico • 2.459 Palavras (10 Páginas) • 459 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA – UNIARA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO E TECNOLOGIA
CURSO DE ECONOMIA
A ESCOLA FISIOCRÁTICA
Bruno Cesar Cotrim da Silva
ARARAQUARA - SP
2016
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA – UNIARA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO E TECNOLOGIA
CURSO DE ECONOMIA
A ESCOLA FISIOCRÁTICA
Bruno Cesar Cotrim da Silva
Trabalho solicitado pela disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica para nota parcial do bimestre, sobre orientação da Prof. Iride; considerando as normas da ABNT vigentes.
ARARAQUARA - SP
2016
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. HISTÓRIA
2.1. Etimologia
2.2. Surgimento da Fisiocracia
2.3. Período
3. IDEIAS PRINCIPAIS
3.1. "Laissez faire, laissez passer"
3.2. Ênfase na agricultura
3.3. Reforma tributária
4. A NOÇÃO DE ORDEM NATURAL
5. A NOÇÃO DE ORDEM PROVIDENCIAL
6. AS APLICAÇÕES DE ORDEM NATURAL E PROVIDENCIAL
6.1. Esfera Econômica
6.2. Esfera Política
7. PRINCIPAIS AUTORES FISIOCRATAS
7.1. François Quesnay
7.2. Vincent de Gournay
7.3. Anne Robert Jacques Turgot
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO
O seguinte trabalho apresenta um estudo sobre A Escola Fisiocrática, que exerce grande influência na atualidade, tanto para os estudos da História do Pensamento Econômico, quanto para a compreensão de como a economia foi desenvolvida ao longo do tempo.
A Escola Fisiocrática é um conceito pós-iluminismo e, portanto, pode ser considerada uma escola econômica moderna.
Apresentaremos a seguir a etimologia[1] da palavra fisiocracia, bem como a história do pensamento fisiocrático, mostrando as condições sociais e econômicas da França no pré iluminismo, os conceitos e principais colaboradores dessa forma de pensar.
Destacaremos as noções de ordem natural e de ordem providencial e como suas aplicações afetaram e ainda afetam as esferas econômicas e políticas.
As pesquisas foram realizadas em sites e também no livro “História das Doutrinas Econômicas”.
HISTÓRIA
Etimologia
Antes de qualquer aprofundamento nos conceitos de “Fisiocracia”, é necessário compreender o significado do termo.
A palavra possui raízes gregas: "fisios" significa natureza e “kratia” significa governo, logo, a união de ambos dá origem à expressão "governo da natureza".
Surgimento da Fisiocracia
Surgida no século XVIII na França, a Fisiocracia - com sua proximidade cronológica com a escola clássica - passa a ser conhecida como o “start ”[2] da ciência econômica moderna.
É uma forte opositora as ideias do Mercantilismo[3], desenvolvendo a ideia de terra como fonte de toda a riqueza.
Sua principal figura e fundador é o francês François Quesnay, médico da corte e do rei, que aos 62 anos passou a orientar pesquisas para os problemas econômicos, dando origem à Fisiocracia.
Entre seus companheiros, podemos citar: Cantillon, Turgot, Nemours e Nicolas Baudeau.
Período
A maioria das obras compreendem-se no período entre 1756 e 1778.
No “Tableau Economique”, Quesnay afirma que é inútil tentar alterar a ordem natural da sociedade através de leis e regulamentos governamentais, ou seja o Estado não deve interferir no sistema econômico.
Para o autor, a sociedade era semelhante ao organismo físico, onde a circulação de bens e riqueza na economia era próximo a circulação do sangue no corpo.
IDEIAS PRINCIPAIS
"Laissez faire, laissez passer"
Expressão que significa “deixe fazer, deixe passar” e que resume um conceito fisiocrático, que determinava que os governos não deveriam interferir nas atividades humanas, pois essas seguiam leis naturais.
Para John Stuart Mill (1806-1873) a interferência do governo tem aspectos bons e ruins, portanto, só deve ocorrer de forma a maximizar os aspectos bons e a minimizar os aspectos ruins. Um critério fundamental de “bom” e “ruim” é o efeito sobre a “liberdade do indivíduo”; se a liberdade é restringida, é ruim; se ampliada, é bom.
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